PF apura elo de 2ª morte com grupo que cobrava para monitorar autoridades

Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil
A Polícia Federal apura se o grupo acusado de matar o advogado que se tornou pivô de investigações sobre um esquema de venda de decisões judiciais também foi responsável por outro homicídio.

Os agentes suspeitam que, além de ter assassinado o advogado Roberto Zampieri em dezembro de 2023, o autodenominado Comando C4 (“Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos”) também tenha matado seu braço direito, Marcelo da Silva, meses antes.

A suspeita é levantada na representação policial que levou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin a autorizar a sétima fase da Operação Sisamnes, que investiga vendas de decisões e vazamentos de investigações no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O Comando C4 foi alvo dessa etapa da operação, realizada em maio. O grupo é suspeito de matar Zampieri dentro do carro, com dez tiros, em frente ao seu escritório em Cuiabá. Em seu celular, foram encontradas trocas de mensagens com desembargadores, empresários e com o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, que intermediava as negociações com servidores do STJ.

A existência do grupo, cujo objetivo seria a prática de crimes como espionagem e homicídios sob encomenda, foi revelada após a operação. A PF trata como líder do C4 o coronel reformado do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas.

Investigadores suspeitam que ele tenha sido contratado pelo produtor rural Anibal Manoel Laurindo para planejar o assassinato de Zampieri. Anibal tinha interesses em uma disputa de terra que ocorria na Justiça local.

Em buscas e apreensões feitas na residência de Caçadini, foram encontradas uma lista com preços para espionar autoridades e anotações que citavam nominalmente, em um tópico “vigilância armada”, o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Além das suspeitas relacionadas a Zampieri, no entanto, a polícia cita uma morte que ainda não foi esclarecida: a de Marcelo da Silva, que trabalhava com Zampieri e era considerado braço-direito do advogado, em junho de 2023.

O corpo de Marcelo foi encontrado carbonizado dentro de uma caminhonete incendiada no interior de Mato Grosso. Na mesma época, segundo a PF, há registros de que a esposa de Aníbal comprou passagens para Caçadini ir a Cuiabá.

“Faz-se um parêntese para anunciar a possibilidade de essa viagem ter relação com o homicídio de Marcelo da Silva, braço-direito do advogado Roberto Zampieri, pois, nesse mesmo dia, foi comunicado o seu sumiço para a Polícia Militar do MT”, diz a Polícia Federal.

“Dias depois, o corpo de Marcelo da Silva foi encontrado carbonizado, dentro de uma camionete incendiada, entre as cidades de Querência e Ribeirão Cascalheira. Tal premissa, obviamente, precisa ser melhor aprofundada nas investigações.”

Em sua decisão, o ministro Cristiano Zanin diz que “a autoridade policial apontou indícios da conexão” entre integrantes do C4 e as mortes.

A Polícia Civil de Mato Grosso, que abriu um inquérito sobre a morte de Marcelo da Silva, aponta outras suspeitas a respeito do crime, mencionando como possíveis suspeitos policiais militares e como motivação uma disputa de terra e dívidas.

Em nota, os advogados de Caçadini, Sarah Quinetti, Ronaldo Lara e Sérgio Figueiredo, afirmam que ainda não tiveram acesso aos autos do inquérito e que “os fatos não coadunam com qualquer outro homicídio”.

“Confiamos nas autoridades e somos contra qualquer ataque contra nossas autoridades e contra o Estado democrático de Direito.”

Também procurada, a defesa de Anibal disse que não se manifesta porque as investigações estão sob sigilo.

As apurações da Polícia Federal sobre o chamado Comando C4 também levantam outras suspeitas, além de homicídios.

Em diálogos analisados nos celulares dos suspeitos de participarem da morte de Zampieri, os integrantes do C4 discutiram como seria o nome do grupo, elaboraram o logo e até brincaram que fariam parte de uma equipe de milicianos.

Um dos pontos ressaltados pela PF é a suspeita de que outras pessoas eram vigiadas pelo grupo.

De acordo com relatório policial, havia conversas sobre um “indivíduo que já estava sendo monitorado pelo grupo que, na conversa, é identificado apenas como ‘garçom’”. A PF aponta que um dos investigados afirmou que havia uma “tocaia em andamento”.

Em outro momento, ao falar da pessoa suspeita de ser o assassino de Zampieri, os integrantes do grupo afirmam que ele é “uma máquina de matar”.

“O que também chama atenção é o comentário no qual asseveram que foi uma ‘excelente aquisição ao pelotão’, linguajar típico militar. E, ao empregar a expressão ‘pelotão’, também denotam que outras pessoas igualmente participam das ações do grupo.”

Na operação do último dia 28, o ministro Cristiano Zanin autorizou que fossem cumpridas cinco prisões preventivas, entre elas a de Caçadini e de Anibal, além de buscas e apreensões e medidas cautelares contra outros investigados.

José Marques/Folhapress

52ª CIPM apreende fuzil e câmeras clandestinas em Lauro de Freitas

Todos os materiais foram apresentados na 23ª Delegacia Territorial
Publicado em
23 de junho de 2025
Policiais Militares da 52ª CIPM apreenderam armas e câmeras clandestinas em Lauro de Freitas, na tarde de sexta-feira (20).

Os militares realizavam intensificação de policiamento, quando na localidade conhecida como Boca do Vulcão se depararam com um grupo de homens armados, que ao perceber a aproximação policial efetuou disparos de arma de fogo e fugiu, deixando para trás uma submetralhadora de fabricação artesanal. Durante a varredura no local, foram localizadas câmeras clandestinas de monitoramento e uma pistola falsa.

Na localidade conhecida como Lagoa dos Patos, mais indivíduos armados passaram a atirar contra os militares. Houve o revide e os suspeitos fugiram. Após o cessar-fogo, um fuzil foi localizado.

Na ação foram apreendidos um fuzil calibre 5.56, dois carregadores e munições, uma submetralhadora de fabricação artesanal com um carregador e munições, uma pistola falsa e quatro câmeras clandestinas de monitoramento.

Todos os materiais apreendidos foram apresentados à 23ª delegacia territorial para tomada das medidas pertinentes.

Texto: Polícia Militar – DCS

A prefeitura de Ipiaú vai disponibilizar transporte gratuito a partir desta segunda feira para quem vai as compras no centro da Cidade.

 

A partir desta segunda-feira, você pode estacionar seu carro na Praça de Eventos Álvaro Jardim, de graça e pegar o ônibus GRÁTIS que a Prefeitura colocou à disposição para facilitar suas compras! 

Horários:

🕘 Das 9h às 13h 

🕑 Das 14h às 17h

Até  a próxima segunda-feira(30/6), ônibus passará de meia em meia hora e te leva até a Praça Ruy Barbosa  ou Praça Praça Walter Holenwerg (e também retorna para o estacionamento).

Motta bebe uísque na garrafa em festa patrocinada por governo federal brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), participou neste sábado (21) de uma festa de São João patrocinada pelo governo federal em São João de Patos, na Paraíba, e aderiu a um desafio de tomar um gole de uísque direto na garrafa.

A cena foi registrada em vídeo publicado no Instagram pelo influenciador digital Renan da Resenha, dois dias depois de uma “disputa de gole” de uísque com participação do deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA) no palco de outra festa de São João, no interior da Bahia.

No evento da Paraíba, um homem identificado como Fabiano, que está ao lado do presidente da Câmara, é desafiado a mostrar como se toma um gole de uísque. Após afirmar “beba com cautela, não com moderação”, ele toma a bebida no gargalo e passa a garrafa para Motta, que bebe também e a ergue em tom de celebração. O deputado ri ao final e afirma: “Ave Maria”.

A festa de São João de Patos reúne milhares de pessoas e é organizada pela Prefeitura de Patos com apoio do governo do estado, Cartões Caixa, Elo, Loterias Caixa e governo federal. O estatal federal Banco do Nordeste também é um dos anunciantes.

Procurado por meio da assessoria de imprensa, Motta não fez comentários.

Como mostrou a Folha, a Câmara dos Deputados e o Senado entraram na última quinta (19) em um período de letargia que deve se estender até a segunda semana de julho. Além do feriado de Corpus Christi, alguns congressistas participarão das festividades de São João de suas cidades e outros irão ao “Gilmarpalooza”, em Lisboa.

Nesse intervalo, as sessões deverão acontecer remotamente e para tratar de temas que os deputados e senadores têm consenso —ou seja, sem votações controversas ou discussão de assuntos espinhosos.

Na quinta, em outra festa de São João, Elmar Nascimento apareceu virando uma garrafa de uísque na boca no palco por alguns segundos. O prefeito de Senhor do Bonfim, Laércio Júnior (União Brasil), bebe em seguida por mais de dez segundos.

A última semana foi marcada por derrotas do governo Lula (PT) no Congresso, como a derrubada de vetos que elevou a conta de luz.

Motta tem alimentado uma série de atritos entre o Legislativo e o governo na últimas semanas, principalmente na área econômica. Ele pautou na última semana a votação do pedido de urgência para derrubar um decreto do governo que aumenta o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Após a aprovação do pedido, Motta comemorou nas redes e rebateu comentários do ministro Fernando Haddad (Fazenda) –que defendia a medida como uma forma de cobrar o “andar de cima” da sociedade. O deputado diz que o clima na Câmara não é favorável para aumentar impostos e que o Congresso tem sido a “âncora de responsabilidade do país”.

Folhapress

55ª CIPM apreende drogas durante operação no distrito de Japumerim, em Itagibá

Na tarde deste domingo (22), por volta das 13h30, a guarnição da ROTAM da 55ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) realizou uma ação de combate ao tráfico de drogas no distrito de Japumerim, município de Itagibá.

A operação foi desencadeada após denúncias que indicavam a comercialização de entorpecentes em baias de cavalos localizadas no fundo da Rua Valdivino Soares. Ao chegarem ao local, os policiais abordaram um indivíduo, de 18 anos de idade, em situação suspeita. Durante a busca, foram encontradas drogas e uma quantia em dinheiro.

O abordado admitiu ser o responsável pelo material ilícito e afirmou estar comercializando drogas na localidade. Diante dos fatos, ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Jequié, onde foram adotadas as medidas cabíveis.

Material apreendido:
  • 5 buchas de maconha;

  • 1 bucha maior de maconha;

  • 11 porções de crack;

  • R$ 461,00 em espécie;

  • 1 aparelho celular (Moto G34).
A Polícia Militar da Bahia reforça seu compromisso com a segurança da população, atuando de forma contínua no enfrentamento à criminalidade.
Fonte: Ascom/55ª CIPM

PF deflagra operação contra lavagem de dinheiro em Mato Grosso

Cuiabá/MT. A Polícia Federal deflagrou, neste sábado (21/6), a Operação Falsus Territorium, com o objetivo de apurar a prática de lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial por parte de indivíduo com condenação anterior por tráfico internacional de drogas e associação criminosa.

Durante as diligências, foi constatada a utilização de identidade ideologicamente falsa, além da posse e uso de um veículo de alto valor, registrado em nome de terceiro, sem justificativa lícita aparente. Também foram encontrados maços de dinheiro em espécie na residência do investigado.

Os elementos reunidos apontam indícios de dissimulação patrimonial, com a ocultação da verdadeira titularidade de bens e da origem dos recursos utilizados na aquisição, conduta típica do crime de lavagem de capitais.

Mais cedo, no mesmo dia, a Polícia Federal prendeu o investigado, que estava foragido da Justiça, no estacionamento de um shopping em Cuiabá. Ele havia sido condenado pela Justiça Federal de São Paulo a mais de 19 anos de reclusão e já foi apontado como um dos principais traficantes internacionais do estado.

As investigações seguem com o objetivo de identificar outros envolvidos, mapear o fluxo patrimonial e reunir novos elementos que subsidiem o inquérito em curso.

Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso

PF apreende mais de três toneladas de maconha em rodovia de São Paulo

Campinas/SP. Neste sábado (21/6), a Polícia Federal apreendeu aproximadamente 3,4 toneladas de substância entorpecente transportadas em um caminhão que trafegava pela Rodovia Raposo Tavares, no município de Cotia/SP.

A ação ocorreu em conjunto com a Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo (TOR), a partir de informações compartilhadas com a Receita Federal. O veículo, que havia saído do Paraná, foi abordado no km 31 da rodovia. Durante a fiscalização, o condutor apresentou sinais de nervosismo, o que motivou a vistoria e resultou na localização da carga ilícita no compartimento de carga.

O caminhão e a droga foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Campinas, onde também foi apresentada a pessoa presa em flagrante.

As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos e o destino da droga apreendida.

Comunicação Social da Polícia Federal em Campinas/SP

Brasil condena ataques de Israel e dos EUA a instalações no Irã

O governo brasileiro vê com grave preocupação a escalada militar no Oriente Médio e condena “com veemência” ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, “em violação da soberania do Irã e do direito internacional”, informou, em nota, o Ministério das Relações Exteriores na tarde deste domingo (22).

“Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala”, diz comunicado do Itamaraty.

Ainda segundo a nota, o governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita “com firmeza” qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio.

O Itamaraty acrescenta que o Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, que têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, que são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário.

“Ao reiterar sua exortação ao exercício de máxima contenção por todas as partes envolvidas no conflito, o Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz. As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear”, completa o MRE.

Conflito
Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

Neste sábado (21), os Estados Unidos atacaram três usinas nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan.
O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual é signatário.

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã.
Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.

Apesar de Israel não aceitar que Teerã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.

Agência Brasil

Empresário Daniel Andrade, dono do Haras GB, morre em acidente na fazenda

O empresário Daniel Sampaio Andrade, proprietário do Haras GB e figura reconhecida no cenário do hipismo baiano, faleceu neste domingo (22) após um acidente envolvendo um veículo dentro de sua fazenda, no interior da Bahia. O carro em que Daniel estava teria capotado durante um trajeto na propriedade.

Daniel era conhecido por seu envolvimento direto com o hipismo, tanto como incentivador do esporte quanto pela criação de cavalos de alto desempenho, como GB Celine e GB Diamantina.

O sepultamento será realizado nesta segunda-feira (23), no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. A missa de corpo presente está marcada para às 10h30, na Capela A, seguida pelo enterro às 11h.

Operação da Polícia Militar Desarticula Esquema de Tráfico em Ipiaú e Japumirim

Ação conjunta resultou na apreensão de drogas, munições e na prisão de quatro suspeitos
Na madrugada deste domingo (22), uma operação conjunta da 55ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) e da CIPE/Sudoeste desarticulou um esquema de tráfico de drogas que atuava em Ipiaú e no distrito de Japumirim, município de Itagibá. A ação também tem relação com as tentativas de homicídio ocorridas no município no último sábado (21).
A operação foi desencadeada após denúncias de que dois indivíduos estariam circulando em Japumirim monitorando uma possível vítima para facilitar a execução de um crime. Durante a abordagem, um dos suspeitos confessou que fazia parte de um grupo criminoso responsável tanto pelo tráfico de drogas quanto por atentados contra rivais.

As informações levaram os policiais a uma residência localizada na Rua 13 de Maio, no bairro Euclides Neto, em Ipiaú, onde funcionava um dos pontos de armazenamento e distribuição de drogas. No local, foram apreendidas porções de maconha, cocaína, crack, balanças de precisão e munições de calibres .38 e .40.

Dando continuidade à operação, as guarnições se deslocaram até o distrito de Japumirim, onde encontraram outro ponto de comercialização de entorpecentes. Lá, foram localizados mais dois suspeitos, além de mais drogas e materiais utilizados na atividade criminosa.

Todo o material apreendido e os quatro indivíduos detidos foram encaminhados à Delegacia Territorial de Jequié para a adoção das medidas cabíveis.

Material Apreendido:   

  • 57 pedras de substância análoga a crack;
  • 27 buchas de substância análoga a maconha;
  • 14 porções de substância análoga a cocaína, incluindo uma pedra de tamanho maior;
  • 1 barra média e 1 porção grande de maconha;
  • 3 balanças de precisão;
  • 3 aparelhos celulares;
  • 3 cápsulas deflagradas de calibre .40;
  • 2 cápsulas intactas de calibre .38.

Itagibá abre o São João 2025 com praça lotada, grandes shows e apoio do Sufotur Governo da Bahia

A primeira noite da festa foi marcada por muita animação, forró e emoção, reforçando a força da tradição junina no município.

A primeira noite do São João de Itagibá 2025 foi um verdadeiro espetáculo de alegria, tradição e música! Com a praça tomada pelo público, a festa começou em grande estilo e já mostrou por que é considerada uma das mais aguardadas da região.
A energia contagiante tomou conta de Itagibá desde os primeiros acordes. Os shows de Edu & Maraial, Lordão, Cia do Kaprixxo, Ely 10 e Lucas Lovy embalaram os foliões com muito forró, romantismo e sucessos que fizeram todo mundo dançar. Foi uma mistura perfeita de tradição junina e animação, garantindo emoção do início ao fim da noite.

O evento reafirma o compromisso da cidade com a valorização da cultura nordestina e o fortalecimento da identidade local. Além de entretenimento de qualidade, a festa também impulsiona a economia da cidade, movimentando o comércio e gerando oportunidades para artistas e empreendedores.

O São João de Itagibá conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Sufotur - Superintendência de Fomento ao Turismo, reforçando o investimento na cultura popular e no turismo como vetores de desenvolvimento.
“Foi só o começo de uma festa que já está marcada na memória do nosso povo. E se a primeira noite foi assim, pode esperar que ainda tem muita coisa boa vindo por aí!”, declarou o Secretário de Governo Júnior Dantas.

A programação segue com muitas atrações até o dia 24 de junho, prometendo mais noites inesquecíveis para moradores e visitantes.

“Estamos com uma praça enorme muito bonita e o mercado municipal com toda a infraestrutura montada, grandes shows, a estrada está cem por cento recuperada e esperamos que todos que venham se divirtam até o último dia desse grande evento. É mais um São João de Itagibá inesquecível.” Reafirma o Prefeito Marquinhos.

O convite está feito: venha viver o São João de Itagibá.

Fonte: Ascom PMI

A aposta arriscada de Trump ao colocar os EUA no centro do conflito Irã-Israel

Os Estados Unidos atacaram três grandes instalações nucleares no Irã nas primeiras horas destedomingo (22/6). Isso coloca o país diretamente no conflito entre Israel e Irã.

O presidente dos EUA Donald Trump afirmou que os ataques "obliteraram totalmente" as instalações de enriquecimento nuclear do Irã.

Ele também pediu que o governo iraniano "faça a paz" ou enfrente ataques "muito maiores" no futuro.

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, assegurou que os ataques foram planejados para "degradar" e "destruir" as capacidades nucleares do Irã.

O tempo dirá qual lado está correto.

Ladeado pelo vice-presidente JD Vance, pelo secretário de Estado Marco Rubio e pelo secretário de Defesa Pete Hegseth, Trump alertou o Irã de que, se não abandonasse seu programa nuclear, enfrentaria ataques futuros "muito piores".

Há "muitos alvos restantes", afirmou Trump, e os EUA os perseguiriam com "velocidade, precisão e habilidade".

Apesar das ameaças do presidente dos EUA, um envolvimento militar americano contínuo no Irã pode ser o pior cenário possível para o país, a região e o mundo inteiro.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou para uma "espiral de caos" que poderia resultar da decisão americana de intensificar o conflito, observando que o Oriente Médio já estava "no limite".

Se o Irã retaliar — como o aiatolá Ali Khamenei alertou que aconteceria após um ataque americano —, os EUA poderão se sentir compelidos a responder de novo.

'Duas semanas' viraram dois dias

A retórica de Trump no início da semana passada, de que o Irã deveria "se render incondicionalmente", colocou o presidente em uma posição em que seria difícil recuar.

O Irã, com suas próprias ameaças, se colocou em uma situação semelhante.

É assim que as guerras começam — e como elas podem se expandir além do controle e da imaginação dos envolvidos.

Na quinta-feira (19/6), Trump deu aos iranianos um prazo de duas semanas para uma eventual rendição.

Mas esse prazo foi muito mais curto do que o esperado — de apenas dois dias.

Na noite de sábado (21/6), o presidente dos EUA anunciou que havia agido.

Será que as duas semanas de negociações foram uma farsa? Uma tentativa de atrair os iranianos para uma falsa sensação de segurança neste fim de semana? Ou as negociações de bastidores lideradas por Steve Witkoff, o pacificador designado por Trump, fracassaram?
Como o Irã responderá aos ataques que miraram três de suas Pouco se sabe sobre os efeitos imediatos dos ataques. Mas, na publicação nas redes sociais e no discurso televisionado, Trump tentou abrir um caminho para a paz.
No entanto, essa pode ser uma perspectiva otimista.

Embora os israelenses tenham feito esforços consideráveis ​​para degradar as capacidades militares do Irã, o aiatolá ainda tem armas à disposição.

E as coisas podem ficar complicadas rapidamente.

Agora começa a espera.instalações, incluindo Fordow, considerada a joia da coroa do programa nuclear do país?

Trump parece esperar que a operação dos EUA force o Irã a fazer maiores concessões na mesa de negociações, mas parece improvável que uma nação que não está disposta a dialogar sob ataque israelense se mostre mais inclinada a fazê-lo diante das bombas americanas.

E, embora Trump pareça estar insinuando que o ataque dos EUA foi um evento singular e bem-sucedido, se esse não for o caso, a pressão para atacar novamente aumentará — ou o presidente terá assumido um sério risco político em troca de um ganho militar mínimo.

O presidente 'pacificador' corre algum risco?

Esse risco inclui preocupações políticas internas, além de questões de segurança internacional.

A perspectiva de um ataque dos EUA ao Irã já havia provocado duras críticas não apenas dos democratas, mas também do próprio movimento "América em Primeiro Lugar", encampado pelo próprio Trump.

A decisão incomum do presidente de fazer seu discurso nacional acompanhado por três de seus assessores mais próximos pode ter sido uma tentativa de projetar unidade dentro de seu partido.

Vance, em particular, tem sido um defensor ferrenho de uma política externa americana mais contida e, recentemente, recorreu às mídias sociais para argumentar que Trump ainda é um não intervencionista e que deveria receber o benefício da dúvida de seus apoiadores.

Se esse ataque for um evento isolado, Trump poderá amenizar as divisões dentro de sua base.

Mas, se os eventos recentes levarem os EUA a um conflito maior, o presidente poderá ter uma revolta em suas próprias fileiras.

O ataque de sábado foi uma atitude agressiva para um presidente que se gabava de não ter iniciado novas guerras durante seu primeiro mandato presidencial e que criticava com frequência seus antecessores, que segundo ele haviam arrastado o país para conflitos estrangeiros.

Trump fez sua jogada. O que acontecerá a partir de agora não está inteiramente sob o controle dele.

Autoridades mundiais reagem ao ataque dos EUA contra o Irã


Trump anunciou na noite de sábado (21) ofensivas contra instalações nucleares do país no Oriente Médio

                                        

Líderes mundiais fizeram declarações neste domingo (22) sobre os ataques dos Estados Unidos em três instalações nucleares no Irã, durante a madrugada.
As reações do mundo todo variaram de Israel elogiando a decisão do presidente americano Donald Trump, à Organização das Nações Unidas pedindo redução da tensão, enquanto o Irã e algumas outras nações condenaram os ataques.

Israel

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense:

“Parabéns, presidente Trump. Sua ousada decisão de atacar as instalações nucleares do Irã com o poder impressionante e justo dos Estados Unidos mudará a história… A história registrará que o presidente Trump agiu para negar ao regime mais perigoso do mundo as armas mais perigosas do mundo.”

Irã

Abbas Araqchi, ministro das Relações Exteriores iraniano:

“Os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, cometeram uma grave violação da Carta da ONU, do direito internacional e do (Tratado de Não Proliferação Nuclear) ao atacar as instalações nucleares pacíficas do Irã. Os eventos desta manhã são ultrajantes e terão consequências eternas. Todos os membros da ONU devem estar alarmados com este comportamento extremamente perigoso, ilegal e criminoso. Segundo a Carta da ONU e suas disposições que permitem uma resposta legítima em legítima defesa, o Irã reserva todas as opções para defender sua soberania, seus interesses e seu povo,” escreveu ele na rede social X.

Reino Unido

Keir Starmer, primeiro-ministro britânico:

“O programa nuclear do Irã representa uma grave ameaça à segurança internacional. O Irã jamais poderá desenvolver uma arma nuclear, e os EUA tomaram medidas para mitigar essa ameaça. A situação no Oriente Médio permanece volátil e a estabilidade na região é uma prioridade. Apelamos ao Irã para que retorne à mesa de negociações e alcance uma solução diplomática para pôr fim a esta crise.”

ONU

António Guterres, secretário-geral da ONU

“Estou profundamente alarmado com o uso da força pelos Estados Unidos contra o Irã hoje. Esta é uma escalada perigosa em uma região já em crise — e uma ameaça direta à paz e à segurança internacionais. Há um risco crescente de que este conflito possa rapidamente sair do controle — com consequências catastróficas para os civis, a região e o mundo. Apelo aos Estados-Membros para que reduzam a tensão e cumpram suas obrigações sob a Carta da ONU e outras normas do direito internacional. Neste momento perigoso, é fundamental evitar uma espiral de caos. Não há solução militar. O único caminho a seguir é a diplomacia.
 A única esperança é a paz.”

Papa Leão XIV

“Caros irmãos e irmãs, notícias alarmantes chegam do Oriente Médio, especialmente do Irã. Neste cenário dramático, que inclui Israel e Palestina, o sofrimento diário da população corre o risco de ser esquecido, especialmente em Gaza e outros territórios onde a urgência por apoio humanitário adequado se torna cada vez mais premente. Hoje, mais do que nunca, a humanidade clama e implora por paz. É um clamor que exige responsabilidade e razão […] Cada membro da comunidade internacional tem uma responsabilidade moral: deter a tragédia da guerra antes que ela se transforme num abismo irreparável. Não há conflitos distantes quando a dignidade humana está em jogo.”

União Europeia

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia
“O Irã jamais deve adquirir a bomba. Com as tensões no Oriente Médio atingindo um novo pico, a estabilidade deve ser a prioridade. E o respeito ao direito internacional é fundamental. Agora é o momento para o Irã buscar uma solução diplomática confiável. A mesa de negociações é o único lugar para pôr fim a esta crise.”

EUA entram em guerra com Irã e atacam instalações nucleares

O presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos atacaram Fordo, as instalações nucleares fortemente fortificadas do Irã, bem como dois outros locais.

Os três locais que o presidente Trump disse terem sido atingidos na noite de hoje, 21, incluíam os dois principais centros de enriquecimento de urânio do Irã – a instalação subterrânea de Fordow e a usina de enriquecimento maior em Natanz, que Israel atacou há alguns dias com armas menores.

O terceiro local, perto da cidade antiga de Isfahan, é onde se acredita que o Irã guarda seu urânio enriquecido próximo ao grau de bomba, que os inspetores viram há apenas duas semanas. Se essas áreas fossem destruídas, o programa iraniano sofreria um atraso de anos, a menos que ainda não tenha instalações paralelas detectadas.

Estadão Conteúdo

STF julga Bolsonaro entre ecos da Lava Jato e freio a ameaças antidemocráticas

Concentração de poder em um juiz, imparcialidade posta em dúvida, uso de prisões preventivas e delação premiada sob questionamentos.

Apesar das diferenças entre um caso e o outro, esses são alguns dos paralelos que fazem com que ecoe a já finada operação Lava Jato em parte das críticas aos inquéritos que desaguaram na ação da trama golpista e são conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Especialistas argumentam que uma parcela da atuação heterodoxa da corte precisa ser analisada a partir da posição do STF como principal anteparo às investidas antidemocráticas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em meio à inação de outras instituições de controle ao longo de seu governo como da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Ainda assim, há medidas que são vistas como erros e excessos pelo tribunal.

Com isso, ainda que de um lado a realização do julgamento de um ex-presidente junto a militares de alta patente por uma tentativa de golpe indique uma corte em certa medida fortalecida, de outro alguns dos métodos utilizados no decorrer das investigações colocam no horizonte a pergunta quanto ao risco de também eventuais condenações envolvendo a trama golpista virem a desmoronar mais adiante.

“Existe, sim, um paralelo relevante entre a Lava Jato e os processos do golpe agora. Ambos desvelaram crimes gravíssimos, juntaram provas, gravações, documentos, falas, reuniões ilícitas, gravemente ilícitas. Mas ambos os processos padecem de vícios. E de vícios graves”, diz Miguel Gualano de Godoy, professor de direito constitucional da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

Para ele, apesar de o Supremo ter ajudado a proteger a democracia, há uma série de problemas na forma como ele fez isso.

Ele vê como problemática, por exemplo, a concentração de relatorias em Alexandre de Moraes e a decisão de não considerá-lo impedido para relatar o caso da trama golpista depois de as investigações o apontarem como vítima de um plano de assassinato.

Também para Rubens Glezer, professor da FGV Direito SP, é possível estabelecer uma aproximação entre a atuação da corte nos diferentes inquéritos conduzidos por Moraes e a Lava Jato.

“É inegável que você vai ter vícios processuais no inquérito das fake news, no inquérito das milícias digitais, na condução [desses casos], na falta de transparência que o tribunal tem”, diz ele.

Glezer vê como um erro que a corte não ceda minimamente a pleitos das defesas, como o de levar o julgamento ao plenário ao invés da Primeira Turma, assim como entende que o STF deveria tomar medidas para mitigar as acusações de parcialidade.

No caso da questão de impedimento, no entanto, Glezer pondera que há um risco em se validar o entendimento de que ameaças à corte e aos ministros possam dar base para afastá-los dos processos. “É muito sensível esse caso porque o presidente atacou o tribunal e atacou o tribunal como um todo”, diz.

Desde que se tornou relator do inquérito das fake news (por determinação de Dias Toffoli) e dos atos antidemocráticos de 2020 (por sorteio), Moraes acumulou uma série de outras relatorias sem que houvesse sorteio entre os ministros, mas por “prevenção”, quando se entende que há algum tipo de relação entre os processos.

Especialistas, no entanto, têm apontado que a prática vem sendo utilizada de modo extremamente amplo pelo Supremo. Além disso, muitas dessas ramificações não foram abertas a pedido do Ministério Público.

Entre os aspectos explorados pela defesa de Bolsonaro está a atuação proativa do ministro no decorrer das investigações.

Ela alega ainda que teria havido pesca probatória, falta de acompanhamento da PGR em parte da investigação, além de centrar fogo especialmente na delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Até aqui, no entanto, esses questionamentos vêm sendo todos negados pela corte.

Preso em maio de 2023 no âmbito das investigações sobre falsificação de cartão de vacina, Mauro Cid seguiu detido até setembro daquele ano, tendo sido solto depois de firmar um acordo de delação premiada –sucessão de fatos que à época suscitou comparações com o ex-juiz Sergio Moro.

Arquivos encontrados nos dispositivos de Cid, como um plano de golpe, conversas com outros militares sobre as medidas em estudo no final de 2022, além de seus depoimentos são algumas das provas que integram a denúncia.

Parte das informações que municiaram a investigação sobre as vacinas, por sua vez, tiveram origem em uma quebra de sigilo ordenada por Moraes em meio a uma outra investigação contra Bolsonaro iniciada em 2021.

Ao mesmo tempo em que questiona uma série de atos processuais de Moraes que culminaram na prisão de Cid, a defesa de Bolsonaro contesta ainda a validade de sua delação. Argumentam que não haveria voluntariedade por parte do tenente-coronel e que ele teria descumprido o acordo. Também questiona a participação de Moraes na colheita de provas.

Godoy (UFPR) avalia que hoje não existe um cenário de anulação na corte, porque o Supremo tem refutado tais objeções, ainda que, segundo ele, com argumentos muito frágeis. “Mas nada garante que, com a mudança da composição do Supremo, esses processos não possam eventualmente ser anulados lá na frente.”

Segundo Glezer, a conjuntura política importará mais que a jurídica nesse quesito. Ele aponta que se, de um certo ângulo, o tribunal está mais forte do que nunca ao julgar o ex-presidente e militares, em paralelo um outro processo pode estar acontecendo: o de corrosão de sua autoridade.

“Se em algum momento a gente nunca pensou que uma ordem do STF pudesse ser desobedecida, o fato é que existe uma certa apreensão, você tem que ficar checando. O quanto que ele consegue esticar a corda agora?”

Para ele há um paradoxo na medida em que, ao mesmo tempo em que a corte age para coibir os ataques às instituições, ela dá também ainda mais munição para as investidas contra o próprio tribunal e para que sua atuação seja deslegitimada.

Fabiana Luci, professora da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) que analisou a forma como a atuação do Supremo foi noticiada pela imprensa durante o governo Bolsonaro até o 8 de Janeiro, considera que o saldo para a imagem da corte teria sido negativo, com potencial impacto em sua legitimidade.

Segundo ela, enquanto as decisões envolvendo a gestão da pandemia teriam sido acompanhadas por uma visão mais positiva da atuação da corte, no casos ligados a atos antidemocráticos e de relação entre Poderes, a abordagem teria sido mais crítica, no sentido de que a corte estaria concentrando poderes em excesso.

Concentração de relatorias com Moraes
Ao longo dos últimos anos a relatoria de uma série de investigações que miram o bolsonarismo foram sendo atribuídas a Moraes sem que houvesse sorteio entre demais ministros da corte.
Nesses casos, a relatoria foi definida por “prevenção”, o que no jargão jurídico ocorre, por exemplo, quando um juiz já tiver antecedido aos outros na prática de algum ato relacionado ao processo ou por conexão probatória.

Inquérito das milícias digitais (Inq. 4.874)
Investigação em cujo guarda-chuva foram incluídos desde a investigação do cartão de vacina, das joias sauditas e da trama golpista, foi instaurada em 2021 por Moraes em um drible à PGR, que tinha pedido o arquivamento do inquérito referente aos atos antidemocráticos de abril de 2020. O ministro arquivou a investigação como solicitado pelo órgão, mas abriu em sequência a nova investigação. E usou o caso arquivado, do qual tinha se tornado relator por sorteio, para justificar a relatoria do novo.

Vazamento de dados sigilosos da PF (Inq. 4.878)
Com base no inquérito das fake news, do qual se tornou relator por determinação do então presidente do STF, Dias Toffoli, Moraes se tornou relator por prevenção do inquérito aberto de ofício, em 2021, após pedido do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A nova investigação mirava o ex-presidente por suposto vazamento de dados sigilosos de uma investigação sobre um ataque hacker contra o TSE em 2018. A partir de dados obtidos em quebras de sigilo de Mauro Cid nesse processo foram obtidos elementos que se desdobraram em outras investigações como a d o cartão de vacina

Cartões de vacina (Petição 10.405)
Já a investigação envolvendo a suspeita sobre os cartões de vacinação teve a relatoria distribuída a Moraes usando como fundamento o inquérito das milícias digitais

Trama golpista sob gestão Bolsonaro (Petição 12.100)
Já a relatoria da petição da trama golpista, em que Bolsonaro foi denunciado, teve a prevenção justificada pela investigação sobre suposta falsificação de cartões de vacina –foi nessa apuração que Mauro Cid foi preso

Renata Galf/Folhapress

Se Irã não quiser a paz, novos ataques serão muito maiores, diz Trump

Em pronunciamento de cerca de quatro minutos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o objetivo do ataque que colocou abertamente o país em guerra com o Irã era destruir a capacidade de enriquecimento nuclear de Teerã e que Washington atacará outros alvos “com precisão, velocidade e habilidade”, se o país persa não buscar a paz.

“As principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completa e totalmente destruídas. O Irã, o valentão do Oriente Médio, deve agora fazer a paz. Se não o fizer, futuros ataques serão muito maiores e bem mais fáceis”, afirmou Trump, na Casa Branca. Atrás dele, estavam o vice-presidente, J. D. Vance, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth.

“Por 40 anos, o Irã tem dito: ‘Morte à América, morte a Israel.’ Nosso objetivo era a destruição da capacidade de enriquecimento nuclear do Irã e a interrupção da ameaça nuclear representada pelo maior patrocinador estatal do terrorismo no mundo”, disse, em declaração que repetiu pontos já adiantados por ele mesmo nas redes sociais.

“Haverá paz ou haverá tragédia para o Irã, muito maior do que testemunhamos nos últimos oito dias. Lembrem-se, há muitos alvos restantes. O de hoje foi o mais forte de todos, de longe, e talvez o mais letal. Mas se a paz não vier rapidamente, iremos atrás desses outros alvos com precisão, velocidade e habilidade. A maioria deles pode ser eliminada em questão de minutos”, disse o presidente americano.

Trump fez o anúncio no mesmo local, com a mesma disposição de bandeiras, em que Barack Obama anunciou que os EUA haviam matado Osama bin Laden, em 2011. A morte do responsável pelos ataques do 11 de setembro de 2001 foi também um ponto de inflexão para o democrata, que não associava sua imagem a ações militares, como Trump até aqui.

Nove dias depois de Israel iniciar o ataque contra o rival, o republicano anunciou que bombardeiros americanos atacaram instalações do programa nuclear da teocracia neste sábado (21).

“Nós completamos nosso muito bem-sucedido ataque. Um complemento inteiro de bombas foi lançado no alvo primário, Fordow”, escreveu o americano na rede Truth Social. “Nenhuma outra força armada do mundo poderia fazer isso. AGORA É TEMPO PARA A PAZ”, escreveu, com as usuais maiúsculas.

Depois, replicou uma postagem que dizia: “Fordow já era”. Esta é a primeira ação de grande porte dos EUA contra seu maior rival no Oriente Médio, que tornou-se uma hostil República Islâmica em 1979. Antes, houve diversos entrechoques pontuais.

Ele também afirmou que os iranianos deveriam aceitar um acordo agora, “ou nós iremos atacá-los de novo”. Em pronunciamento posterior, ele disse que ou Teerã aceita a paz em seus termos, ou muitos outros alvos serão atingidos. “E será muito mais fácil”, disse.

O ataque vinha sendo especulado desde o meio da semana, quando Trump deixou o distanciamento da ação israelense, inédita em seu escopo em 46 anos de rusgas com a República Islâmica. O americano chegou a ameaçar de morte o líder do Irã, aiatolá Ali Khamenei.

Na quinta (19), disse que iria tomar sua decisão em duas semanas. Há pressão doméstica, de sua base política, que é contrária ao engajamento dos EUA naquilo que Trump chamava de “guerras inúteis”. O prazo, porém, era uma cortina de fumaça.

Durante o pronunciamento, Trump lembrou do general Qassim Suleimani, assassinado por ataque americano durante o primeiro mandato do republicano. “Eles têm matado nosso povo, explodindo seus braços, explodindo suas pernas com bombas à beira da estrada. Em particular, muitos foram mortos pelo general deles, Qassim Suleimani.

Trump também agradeceu e parabenizou o primeiro-minsitro de Israel, Binyamin Netanyahu, que minutos mais cedo publicou declaração gravada em que diz que a ação dos EUA contra o Irã criou uma “inflexão na história”.

Julia Chaib e Guilherme Botacini/Folhapress

Morre em Ibirataia, aos 43 anos, o pastor Samuel Jesus de Araújo

Faleceu na noite deste sábado (21), por volta das 19h, no Hospital Roberto Santos, em Salvador, o pastor Samuel Jesus de Araújo, aos 43 anos. Conhecido carinhosamente como Pastor Samuel ou Samuel Smith, ele era natural de Ibirataia, onde nasceu, foi criado e se tornou uma referência para a comunidade evangélica e musical da cidade.

Desde jovem, Samuel demonstrava talento e paixão pela música, tendo iniciado ainda na infância sua trajetória na Igreja do Evangelho Quadrangular, onde foi batizado e viveu momentos marcantes de fé. Com o passar dos anos, fundou o MIDI – Ministério Internacional Deus Incomparável, onde exerceu seu ministério pastoral com dedicação e carisma, retornando posteriormente à Igreja do Evangelho Quadrangular, fortalecendo ainda mais sua caminhada espiritual.

Samuel enfrentava uma batalha contra a leucemia e, apesar de toda a luta e fé, não resistiu à doença. Sua partida deixa um vazio imensurável em Ibirataia e em todos aqueles que acompanharam sua trajetória de vida e ministério.

Seus sobrinhos Fernando Canuth, Fábio de Jesus e sua irmã Maura expressaram profunda tristeza com a perda e agradeceram, em nome da família, todo o apoio e carinho da comunidade ibirataense neste momento de dor.

O legado de Samuel permanecerá vivo por meio das memórias, músicas e das vidas que ele impactou com sua fé, palavras e amor ao próximo.

Se quiser, posso adaptar para redes sociais ou acrescentar informações sobre velório e sepultamento, caso disponíveis.

Ipiaú registra segunda tentativa de homicídio neste sábado; jovem foi baleado na Avenida Lauro de Freitas

Um jovem identificado pelo prenome Alex, morador do bairro Dois de Dezembro, foi vítima de uma tentativa de homicídio por volta das 19h30 deste sábado (21), na Avenida Lauro de Freitas, centro de Ipiaú. Segundo informações apuradas pela reportagem do GIRO, ele estava em frente a uma distribuidora de bebidas, nas proximidades da entrada do bairro Dois de Dezembro, quando foi surpreendido por dois indivíduos a bordo de uma motocicleta.

Conforme relatos de testemunhas, o passageiro da moto sacou uma arma de fogo e efetuou diversos disparos contra Alex, que ainda tentou fugir, mas foi atingido, inclusive com tiros na cabeça. Após o crime, os autores fugiram do local e ainda não foram localizados.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que retornava de Jequié passou no local poucos minutos após o atentado e prestou os primeiros socorros à vítima. Alex foi levado para o Hospital Geral de Ipiaú e seu estado de saúde é considerado gravíssimo.

Este foi o segundo caso de tentativa de homicídio registrado em Ipiaú neste sábado. Pela manhã, por volta das 10h40, um jovem identificado como Samuel foi baleado na Avenida São Salvador. Durante o ataque, um outro homem foi atingido de raspão por uma bala perdida na altura do ombro.

A sequência de episódios violentos reacende a preocupação dos moradores com a segurança pública na cidade, que vinha passando por um período de relativa tranquilidade. Os casos serão investigados pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)

PF e BPFron apreendem carga de eletrônicos sem documentação aduaneira em Cascavel/PR

Caminhão transportava centenas de dispositivos eletrônicos de forma irregular pela BR-277.
Cascavel/PR. Na madrugada deste sábado (21/06), a Polícia Federal e o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) da Polícia Militar do Paraná apreenderam uma carga irregular de eletrônicos durante abordagem a um caminhão na BR-277, entre Santa Tereza do Oeste e Cascavel/PR.

Durante a vistoria, foram encontrados 14 volumes contendo celulares, tablets e computadores portáteis, totalizando aproximadamente 600 dispositivos sem a devida documentação aduaneira.

O veículo e a carga foram encaminhados à Receita Federal. O motorista foi conduzido à unidade da Polícia Federal para os procedimentos legais cabíveis. Ele poderá responder pelo crime de descaminho.

Comunicação Social da Polícia Federal em Cascavel/PR

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