Prefeito Sandro Futuca assina Ordem de Serviço para construção da nova Escola Municipal no Algodão de Algodão

Na manhã deste sábado (16), o prefeito Sandro Futuca,  assinou a Ordem de Serviço que autoriza o início das obras da nova Escola Municipal. A unidade contará com 6 salas de aula modernas e uma quadra poliesportiva, oferecendo mais estrutura e qualidade no ensino para crianças e adolescentes da comunidade.
Durante o evento, o prefeito Sandro Futuca destacou a importância do investimento em educação para o desenvolvimento do município. “Hoje é um dia histórico para o Distrito de Algodão. A nova escola representa não apenas uma obra de infraestrutura, mas um compromisso com o futuro da nossa cidade. Estamos investindo na base, garantindo às nossas crianças um espaço digno para aprender e crescer”, afirmou.
A solenidade contou com a presença de secretários municipais, vereadores da base, lideranças comunitárias e moradores do distrito e da sede, que celebraram a conquista. A obra integra o Novo PAC e reafirma o compromisso da gestão em transformar a educação em Ibirataia, levando progresso e oportunidades para todos.

EUA enviam mais de 4.000 militares para águas ao redor da América Latina em ação contra cartéis, diz site

Os Estados Unidos vão deslocar mais de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros para águas próximas à América Latina e ao Caribe, como parte de uma operação para combater cartéis de drogas, informou o serviço de notícias americano CNN nesta sexta-feira (15), citando autoridades de defesa americanas.

A missão envolve oficiais o grupo anfíbio USS Iwo Jima e a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, que serão incorporados ao Comando Sul (Southcom). Também serão enviados um submarino de ataque com propulsão nuclear, aeronaves de reconhecimento P-8 Poseidon, destróieres e um cruzador lança-mísseis, segundo as autoridades ouvidas pela emissora.

Um terceiro interlocutor disse que os recursos adicionais são "destinados a enfrentar ameaças à segurança nacional dos EUA de organizações especificamente designadas como narcoterroristas na região".

A Marinha americana anunciou ainda nesta sexta o envio do USS Iwo Jima, da 22ª unidade e de outros dois navios -o USS Fort Lauderdale e o USS San Antonio-, mas sem detalhar o destino. Um dos oficiais ouvidos pela CNN afirmou que o reforço militar é "por enquanto, principalmente uma demonstração de força, mais voltada a enviar uma mensagem do que indicativa de qualquer intenção de realizar ataques precisos contra cartéis".

Ele acrescentou que a medida dá aos comandantes militares e ao presidente Donald Trump uma ampla gama de opções caso seja ordenada ação militar. A mídia americana ainda afirma que a medida foi tomada para pressionar o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela.

Na semana passada, Trump já havia assinado de forma sigilosa uma diretriz que autoriza o Pentágono a empregar militares em ações contra determinados cartéis de drogas da América Latina classificados por sua administração de organizações terroristas, segundo autoridades próximas à discussão ouvidas pelo jornal The New York Times.

Após a revelação desta sexta, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, rejeitou qualquer forma de "intervencionismo" ao ser consultada sobre a mobilização dos navios, e afirmou que a ação ocorre "em águas internacionais".

"Nossa opinião sempre será a autodeterminação dos povos. Não somente no caso do México, mas no caso de todos os países da América e do Caribe", afirmou a mandatária durante uma entrevista coletiva.

Alguns integrantes do Departamento de Defesa americano demonstraram preocupação com a presença dos fuzileiros na missão, já que não são treinados para interceptações e ações antidrogas, o que exigiria apoio da Guarda Costeira.

Um porta-voz dos fuzileiros disse à CNN que a unidade expedicionária "está pronta para executar ordens legais e apoiar os comandantes combatentes nas necessidades que lhes forem solicitadas".

Em março, destróieres foram enviados para áreas próximas à fronteira entre EUA e México, em apoio à missão de segurança do Comando Norte. Agora, os reforços sob o Southcom devem permanecer na região por pelo menos alguns meses.

Segundo a emissora, um memorando assinado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que a "prioridade máxima" das Forças Armadas é defender o território americano. O documento orienta o Pentágono a "selar as fronteiras, repelir formas de invasão, incluindo migração ilegal em massa, tráfico de drogas, contrabando humano e outras atividades criminosas" e a "deportar estrangeiros ilegais em coordenação com o Departamento de Segurança Interna". O texto também pede "opções militares credíveis" para garantir acesso irrestrito ao canal do Panamá.

O presidente americano tem demonstrado crescente interesse no canal, um dos mais importantes para o comércio global. Em abril, Panamá e EUA assinaram que prevê que tropas americanas podem ser destacadas em áreas de acesso e adjacentes ao trecho de travessia.

Por Folhapress

Zelenski irá a Washington após cúpula de Trump com Putin no Alasca

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou que viajará a Washington na próxima segunda-feira (18) para conversar com Donald Trump, depois de a cúpula do americano com o russo Vladimir Putin não ter resultado em um cessar-fogo imediato ou um plano efetivo para alcançá-lo.

Zelenski disse que Trump o convidou neste sábado (16), em uma ligação telefônica que durou mais de uma hora e meia.

Depois de cerca de uma hora, segundo o ucraniano, autoridades da União Europeia e da Otan se juntaram à conversa.

No X, o presidente ucraniano afirmou que ele e Trump devem “discutir todos os detalhes sobre o fim da matança e da guerra “, e acrescentou: “Sou grato pelo convite”.

Após o encontro com Putin, o americano classificou o momento de “um ótimo e muito bem-sucedido dia no Alasca” em seu perfil na Truth Social. Segundo ele, tanto a reunião com o russo quanto as ligações com Zelenski e os europeus “correram muito bem”.

Trump confirmou a visita do ucraniano a Washington e declarou que, “se tudo der certo”, um novo encontro de ambos com Putin é esperado. A reunião trilateral já é aceita pela Ucrânia, que “reafirma sua prontidão para trabalhar com o máximo esforço para alcançar a paz”, segundo Zelenski.

Após a conversa, o ucraniano escreveu que apoia a proposta de Trump para a reunião tripla, já que “questões-chave podem ser discutidas no nível de líderes, e o formato trilateral é adequado para isso”. Moscou, no entanto, não se compromete com tal encontro.

Líderes da Europa também reagiram ao encontro de Putin e Trump, e ao retorno que o americano lhes concedeu. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o bloco trabalha com Zelenski e os EUA “para alcançar uma paz justa e duradoura”. Ela classifica de essenciais o que chamou de garantias de segurança sólidas que protejam os interesses de segurança da Ucrânia e da Europa.

Na mesma toada, uma declaração conjunta de líderes europeus prometeu continuar apoiando a Ucrânia e mantendo a pressão sobre a Rússia. “Nosso apoio à Ucrânia continuará. Estamos determinados a fazer mais para manter a Ucrânia forte, a fim de alcançar o fim dos conflitos e uma paz justa e duradoura”, afirma o texto.

O comunicado é assinado pelo primeiro-ministro alemão, Friedrich Merz, o presidente da França, Emmanuel Macron, o premiê britânico, Keir Starmer, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, além dos líderes da Polônia, Donald Tusk, da Finlândia, Alexander Stubb, e do Conselho Europeu, António Costa.

Mesmo com a declaração conjunta, a italiana Giorgia Meloni, aliada de Trump, afirmou nas redes sociais que seu país “está fazendo a sua parte, juntamente com seus aliados ocidentais”, no que ela afirmou ser um momento de “vislumbre de esperança para discutir a paz na Ucrânia”.

Na esteira contrária a Putin, por outro lado, o primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, declarou que os resultados da cúpula confirmam que “Putin ainda está interessado apenas nos maiores ganhos territoriais possíveis e na restauração do império soviético”.

O líder autoritário húngaro Viktor Orbán, visto por pares europeus como próximo a Putin, celebrou a realização do encontro, pelo que afirmou ser o fim das trocas hostis e o desmantelamento de cooperação entre “as duas maiores potências nucleares” do mundo. “Hoje, o mundo é um lugar mais seguro do que era ontem”, afirmou.

Gabriel Barnabé / Folhapress

'Não me entrego viva, só saio no caixão': quem era a Diaba Loira, executada após troca de facção

Eweline Passos Rodrigues ostentava armamento pesado nas redes sociais, como fuzis e pistolas, e migrou do CV para o TCP. Na noite de quinta-feira, foi achada morta a tiros em Cascadura.

A noite de quinta-feira (14) marcou o fim violento da trajetória de Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos. Mais conhecida como Diaba Loira, ela levou à risca uma das muitas frases que postou em suas redes sociais: “Não me entrego viva, só saio no caixão”.
Procurada por envolvimento com o tráfico e organização criminosa, ela foi encontrada morta a tiros em Cascadura, na Zona Norte do Rio.
Não havia operação no local, e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) trabalha com a hipótese principal de uma guerra de facções. Antes de o corpo ser achado, moradores da região de Cascadura relataram intenso tiroteio na região.

Natural de Santa Catarina, Eweline acumulava três mandados de prisão — dois deles expedidos pelo Tribunal de Justiça catarinense — e já tinha uma condenação definitiva de 5 anos e 10 meses em regime fechado.

De ataque do ex ao crime organizado

A história de Eweline mudou de rumo em 2022, quando sobreviveu a uma tentativa de feminicídio. Segundo a polícia, o ex-companheiro perfurou seu pulmão.

Depois de fugir para o Rio, ela entrou para o Comando Vermelho (CV), e passou a ostentar nas redes sociais fuzis, pistolas, frases de efeito e foi conquistando seguidores – um de seus perfis tinha mais de 70 mil até sexta-feira (15).

Rompimento e guerra de facções

A Diaba Loira foi vista em confrontos armados na Gardênia Azul, área disputada por traficantes do CV e milicianos. Porém, rompeu com a facção e declarou apoio ao Terceiro Comando Puro (TCP), o que a tornou alvo de ameaças da antiga organização.

Nas redes, passou a divulgar mensagens ligadas à Tropa do Coelhão, grupo do TCP comandado por William Yvens Silva no Complexo da Serrinha, em Madureira — comunidade próxima ao local onde foi morta.

Após a mudança, fez uma tatuagem que cobre suas costas com referências ao Coelhão e também ao chefe da facção, Lacoste (jacaré), o traficante Wallace de Brito.

Caçada e execução
Há um mês, o Disque Denúncia divulgou um cartaz oferecendo recompensa por informações sobre seu paradeiro. Investigadores acreditavam que ela estivesse escondida na Bahia.

A morte aconteceu em meio a confrontos quase diários entre CV e TCP no Morro do Fubá, área dominada pela facção rival da qual Eweline se aproximou. O corpo foi encontrado na Rua Cametá por volta das 23h40.

Há 1 mês, o Disque Denúncia divulgou um cartaz em que pedia informações sobre o paradeiro dela. Cogitava-se que ela tivesse fugido para a Bahia.
Por Dayane Zimmermann, Lucas Madureira, Guilherme Santos, Bom Dia Rio

Nunes Marques desempata e anula condenações de Antonio Palocci, homem de confiança de Lula

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques acompanhou o relator Dias Toffoli e formou maioria para anular todas as provas e processos contra o ex-ministro Antonio Palocci na Operação Lava Jato.

O placar ficou em 3 a 2, favoráveis para Palocci. Além de Toffoli e Nunes Marques, também Gilmar já havia votado pelo arquivamento do caso. André Mendonça e Edson foram por caminho oposto.

O processo é julgado pela Segunda Turma, composta pelos cinco ministros mencionados. Em abril, Nunes Marques pediu vista (mais tempo para análise). O voto do ministro foi em sessão virtual.

Réu confesso, Antônio Palocci fechou acordo de colaboração premiada e delatou propinas de R$ 333,59 milhões supostamente arrecadadas e repassadas por empresas, bancos e indústrias a políticos e diferentes partidos nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (2002-2014). Palocci foi preso em 2016

A decisão não afeta o acordo de colaboração premiada, que continua válido. O ex-ministro pagou uma multa de R$ 37,5 milhões em troca dos benefícios da delação.

Como relator, Toffoli abriu os votos pela anulação do caso. Ele justificou que, assim como Lula, o ex-ministro também teria sido vítima do “conluio” entre o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Lula foi o primeiro réu na Lava Jato a ter processos e condenações anulados pelo STF. O precedente tem beneficiado outros empresários e políticos.

Para justificar a “nulidade absoluta de todos os atos praticados” contra Palocci nas investigações e ações da Lava Jato, inclusive na fase pré-processual, Toffoli argumentou que “os fundamentos que conduziram ao reconhecimento do conluio (.. ) transcendem para as demais persecuções penais que sofreu perante o mesmo órgão jurisdicional e no mesmo contexto da Operação Lava a Jato”.

Fachin, um dos divergentes, defendeu que o STF não poderia ter estendido a Palocci a decisão que beneficiou Lula porque são contextos diferentes.

“Não se pode, a pretexto de pedidos de extensão, examinar pedidos amplos e genéricos sobre as mais variadas investigações decorrentes da operação Lava Jato, ainda que sob o manto de concessão de habeas corpus de ofício, sob pena de violação ao juiz natural e as regras de competência”, afirmou.

Fachin também argumentou que os diálogos obtidos na Operação Spoofing “são graves, merecem ser apurados e o Judiciário deve dar uma resposta sobre eles”, mas não deveriam ser usados como prova porque não passaram por perícia oficial.

O ministro André Mendonça foi na mesma linha e argumentou que o pedido de Palocci deveria ser analisado “nas instâncias e vias apropriadas”.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) move um recurso para restabelecer as ações penais contra Palocci.

Ao entrar com recurso, o procurador-geral Paulo Gonet defendeu que as provas contra o ex-ministro foram obtidas “a partir de múltiplas fontes e em diferentes instâncias” e que seus argumentos não encontram “suporte probatório, configurando mero inconformismo com o regular prosseguimento da persecução penal”

“A vinculação de Antonio Palocci Filho à Operação Lava Jato aparenta ter ocorrido de forma legítima, sustentada em elementos concretos que emergiram no curso natural das apurações e com esteio em provas subsistentes até o atual momento”, afirmou.

Levy Teles / Estado de S. Paulo

Nove são presos e um morre em confronto durante Operação Égide

Foram cumpridos 21 mandados de prisão e de busca e apreensão em Salvador e Dias D’Ávila

Policiais de departamentos operacionais da Polícia Civil cumpriram nove mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão durante a Operação Égide, deflagrada na manhã desta sexta-feira (15). No bairro da Engomadeira, um dos alvos entrou em confronto com os policiais, foi atingido, socorrido para uma unidade de saúde e não resistiu aos ferimentos.

Durante as diligências, um homem foi preso em flagrante, na Engomadeira, com uma motocicleta que apresentava indícios de adulteração de sinais identificadores. Três aparelhos celulares também foram apreendidos nas ações, que ocorreram ainda nos bairros de Tancredo Neves, Pau Miúdo e Mata Escura, em Salvador, e no município de Dias D’Ávila. Outro alvo, que também teve o mandado de prisão preventiva cumprido, conduzia um táxi no momento da abordagem, sendo suspeito de utilizar o veículo para deslocamentos relacionados a atividades criminosas.

Os presos são apontados como integrantes de uma organização criminosa especializada em furtos a estabelecimentos comerciais de grande porte na capital baiana, além de envolvidos no ataque a tiros contra uma equipe da Polícia Civil, ocorrido em julho deste ano, na Engomadeira. Na ocasião, um delegado e uma mulher ficaram feridos, e um homem morreu.

A operação foi realizada de forma integrada pelos Departamentos de Inteligência Policial (DIP), Especializado de Investigações Criminais (DEIC), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Polícia Metropolitana (Depom), pelas Coordenações de Operações de Polícia Judiciária (COPJ) e de Operações e Recursos Especiais (Core), além da Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SI-SSP) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar.
Fonte
Ascom PC

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