PM desarticula ponto de tráfico e apreende munições em Jequié

 Ação resultou na prisão de um suspeito e na apreensão de drogas, munições e materiais utilizados no tráfico


Na madrugada desta quinta-feira (8), policiais militares do 19º BPM, durante rondas no bairro Alto do Cemitério, em Jequié, abordaram um indivíduo em atitude suspeita nas proximidades de um terreno em construção.

Durante a abordagem, foram localizados com o suspeito três tabletes de maconha, duas balanças de precisão, nove mil pinos para acondicionamento de drogas, além de um celular. Também foram apreendidas 475 munições de calibres diversos.

O suspeito e todo o material apreendido foram apresentados na delegacia para a adoção das medidas cabíveis.

Fotos: 19ºBPM

PM apreende 11 armas, mais de duas mil munições e detém foragido da justiça em Barreiras

Policiais militares da Cipe Cerrado, em ação conjunta de inteligência com a Rondesp Oeste, 83ª CIPM, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, apreenderam 11 armas de fogo e detiveram um foragido da justiça em Barreiras, na manhã de quarta-feira (7).

Após receberem informações, as guarnições iniciaram a diligência que visava o cumprimento do mandado de prisão em uma chácara situada na localidade conhecida como Cotia. Ao chegarem, os militares identificaram o local em que o suspeito estava homiziado e, após as buscas, o indivíduo foi detido.

Durante a varredura, foram encontrados cinco pistolas, quatro espingardas, um rifle e uma arma de fabricação artesanal, além de 2119 munições de diversos calibres.

Na ação, um outro indivíduo que tentou impedir a ação policial também foi preso.

Os detidos e todo o material apreendido foram apresentados à Polícia Federal, onde a ocorrência foi registrada.

Registro(s): Cipe Cerrado

PM apreende drogas e armas em Luis Eduardo Magalhães

Na tarde desta quarta-feira (7), uma operação da CIPE Cerrado resultou na apreensão de drogas e armas em Luís Eduardo Magalhães. A ação ocorreu após denúncias de que uma mulher estaria comercializando entorpecentes em diversos bairros da cidade utilizando uma motocicleta.

Durante patrulhamento no bairro Tropical Ville 2, os policiais localizaram a suspeita, que foi abordada. Com ela, foram encontrados mais de 8 kg de cocaína, divididos em 8 tabletes, e 16 embalagens de maconha, totalizando mais de 9 kg da droga. Também foram apreendidos uma arma falsificada (simulacro de revólver) e uma espingarda de ar comprimido.

Além das drogas e armas, os policiais apreenderam três celulares, uma motocicleta Honda Biz e mais de R$ 400,00 em espécie. A mulher, juntamente com todo o material, foi conduzida para a delegacia, onde foram adotadas as medidas cabíveis.

Fotos: Cipe Cerrado

PF deflagra operação contra grupo que movimentou R$ 5 milhões em fraudes bancárias no Rio de Janeiro

As investigações revelaram que o grupo criminoso movimentou pelo menos R$ 5 milhões no intervalo de apenas um ano, por meio de fraudes bancárias e lavagem de dinheiro

Rio de Janeiro/RJ. Na manhã desta quinta-feira, 8/5, a Polícia Federal deflagrou a Operação Embuste, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na prática de fraudes bancárias eletrônicas e lavagem de dinheiro.
Na ação de hoje, policiais federais cumpriram 5 mandados de prisão preventiva e 5 mandados de busca e apreensão em bairros das Zonas Oeste e Norte da cidade do Rio de Janeiro. O cumprimento das ordens judiciais visa desmantelar e desestruturar o grupo criminoso em questão, além de recuperar ativos e obter mais provas.

Durante as investigações, iniciadas em 2024, a PF identificou a atuação de um grupo criminoso que obtinha acesso a informações sensíveis por meio do emprego de fraudes virtuais para acessar contas bancárias e aplicativos de correntistas, visando subtrair ilegalmente valores existentes nas contas invadidas.
Os criminosos entravam em contato com bancos e com os próprios correntistas para extrair informações pessoais de forma a habilitar um novo dispositivo (celular ou notebook) no cadastro da conta bancária das vítimas e, a partir disso, efetuar as transferências por meio de aplicativos ou internet banking.

O inquérito apurou que a organização criminosa promovia uma série de transferências e saques a fim de ocultar ou dissimular a natureza, origem e localização dos valores provenientes do crime de furto mediante fraude eletrônica. Até o momento, as investigações detectaram que o grupo criminoso movimentou pelo menos R$ 5 milhões no intervalo de apenas um ano.

Os criminosos poderão responder pelos crimes de organização criminosa, furto eletrônico e lavagem de dinheiro.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
scs.srrj@pf.gov.br | www.gov.br/pf

Em ação conjunta, PF captura foragido e apreende diversas armas de fogo em Barreiras

Na ação, foram apreendidas 11 armas – de uso permitido e restrito – além de carregadores e munições.
Nesta quarta-feira (7/5), a ação integrada entre a Polícia Federal, Polícia Militar da Bahia (CIPE CERRADO, RONDESP OESTE e 83ª CIPM) e Polícia Rodoviária Federal localizou foragido que tinha mandado de prisão em aberto e, durante as diligências, prendeu um segundo homem por posse ilegal de arma de fogo, de uso permitido e de uso restrito, e favorecimento pessoal.

Após compartilhamento de informações, equipes da CIPE CERRADO (PMBA) se deslocaram até o município de Barreiras, a fim de dar cumprimento a um mandado de prisão, referente a pessoa procurada pelo crime de homicídio qualificado.

Ao chegar na localidade, o proprietário do imóvel negou que o procurado estaria no local, porém as equipes conseguiram confirmar a sua presença e, buscando capturá-lo, adentraram ao imóvel, quando localizaram diversas armas e munições que estavam à vista.

Sendo assim, os policiais militares conduziram o procurado e o proprietário do imóvel à Delegacia de Polícia Federal em Barreiras, onde os procedimentos foram formalizados.

Texto: Ascom PF-BA

Oposição pressiona por CPI do INSS na Câmara, e governistas ameaçam mirar em gestão Bolsonaro

A oposição pretende insistir na instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Deputados para investigar os descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e adiou, por duas semanas, o protocolo do requerimento para que seja criada uma comissão mista (CPMI), formada por deputados e senadores.

A avaliação de deputados de oposição é que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), estaria mais suscetível a abrir a investigação do que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), a quem cabe fazer a leitura e instalação de uma CPI mista durante sessão do Congresso.

Alcolumbre é considerado pela oposição mais alinhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após articular a rejeição ao projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro e preparar a apresentação de um projeto de lei alternativo, que apenas modificaria as penas, mas sem o perdão.

Além disso, embarcou novamente com o petista para mais uma viagem internacional e participará de agendas com Lula na Rússia e China, o que esvaziou as deliberações do Senado nesta e na próxima semana. A CPMI, portanto, só passaria a ser debatida a partir do dia 15.

Nos bastidores, ele também já deu recados a aliados e interlocutores de que não concorda com a instalação de uma CPI agora para investigar os desvios, por entender que isso tiraria o foco das demais atividades do Congresso e paralisaria a discussão de projetos importantes.

Já Motta afirmou a integrantes do PL que não teria como instalar essa comissão porque há outros 11 requerimentos de CPI na frente e que o regimento interno só autoriza o funcionamento de cinco comissões do tipo por vez, por ordem cronológica. Mas indicou nessas conversas que poderia criar a comissão se a oposição abrisse mão de parte dessas outras investigações.

Deputados do PL também apontam que o Nordeste, região de Motta, é onde teria ocorrido o maior número de fraudes, segundo relatório da CGU (Controladoria-Geral da União). Portanto, na avaliação deles, haveria uma pressão extra para que ele dê uma resposta sobre o assunto.

Integrantes da oposição no Senado, por outro lado, insistem na instalação de uma comissão mista, com participação de deputados e senadores, por acreditarem que Motta não desagradará o governo com a abertura de uma CPI e que é mais fácil forçar Alcolumbre, já que a leitura na sessão do Congresso é obrigatória. A próxima reunião do Congresso está marcada para 27 de maio.

O protocolo do requerimento da CPMI chegou a ser anunciado para esta terça-feira (6), mas foi cancelado momentos antes de ocorrer. O argumento oficial é que os autores buscarão mais assinaturas para mostrar todo o apoio político às investigações. A apresentação ficou marcada para 20 de maio, após a volta de Alcolumbre ao Brasil. Até lá, o PL tenta negociar com Motta a instalação.

A investigação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) sobre fraudes em descontos de aposentadorias e pensões do INSS aponta ter havido desvio de dinheiro por meio da adesões de aposentados sem consentimento e falsificação de assinaturas. No total, a fraude pode ter chegado a R$ 6,3 bilhões em seis anos.

A oposição pretende desgastar a imagem do governo Lula com a investigação e prolongar por meses o noticiário em torno do assunto. A divulgação de que supostas quadrilhas atuaram no INSS e descontaram dinheiro de aposentados e pensionistas de forma não autorizada teve forte apelo nas redes sociais.

Um vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) com críticas ao governo Lula e a acusação de que seria o “maior escândalo de corrupção do Brasil”, por exemplo, alcançou mais de 100 milhões de visualizações no Instagram em apenas um dia. “4 milhões de idosos foram roubados, a maioria do Norte e Nordeste”, disse.

Petistas e governistas, por sua vez, apontam que os descontos indevidos teriam começado em 2019, no governo Bolsonaro (PL), e que a maioria das entidades fraudadoras foi criada e assinou convênios com o INSS na gestão anterior. Os descontos, no entanto, dispararam e atingiram patamares bilionários após 2022.

O discurso dos governistas é de que a investigação deve continuar nos órgãos responsáveis, sem politização, porque isso paralisaria as atividades do Legislativo. Mas dizem que, caso de fato seja instalada uma CPI, vão mobilizar a base aliada no Congresso para que os trabalhos sejam focados no início das fraudes, no governo anterior.

“Nós apoiamos e endossamos se o escopo dessa CPI for ampliado para abarcar os fatos desde 2019 e se estiver dizendo que serão convocados os ministros e gestores do governo anterior. Se isso ocorrer, o PDT está autorizado a assinar”, disse o líder do partido na Câmara, deputado Mário Heringer (MG).

O presidente do PDT, Carlos Lupi, era o ministro da Previdência até a semana passada, quando pediu demissão após o escândalo. O novo ministro, Wolney Queiroz, também é filiado ao partido, mas foi escolhido por Lula sem consultar Lupi, o que gerou um rompimento do partido na Câmara com o governo.

A possibilidade de desvio do foco da CPI já está no radar da oposição, que discute estratégias para tentar impedir um domínio do governo sobre o direcionamento da investigação. “Estamos tomando cuidados para que não fiquemos expostos novamente. O governo não queria a CPMI do 8 de janeiro e, quando conseguimos instalá-la, eles foram lá e tomaram conta”, destacou o senador Esperidião Amin (PP-SC).

O líder do PSB, deputado Pedro Campos (PE), defendeu que as investigações já estão em curso pela PF e CGU e que o foco do Congresso precisa ser o ressarcimento aos aposentados e pensionistas lesados. “Isso só se tornou pauta da Câmara por causa da investigação do próprio governo”, disse.

Raphael Di Cunto/Folhapress

Destaques