Homem é assassinado a tiros em via pública do bairro Luiz Eduardo Magalhães em Teixeira de Freitas

Teixeira de Freitas: Um homem de 24 anos, identificado como Cleiton Souza Pereira e natural de Caravelas/BA, foi assassinado a tiros na noite deste domingo (20), por volta das 21h10, na Rua Monte Carmelo, esquina com a Rua Monte Belo, em frente a um bar no bairro Luiz Eduardo Magalhães, em Teixeira de Freitas (BA).

O corpo da vítima foi encontrado na calçada do estabelecimento comercial, trajando camiseta tipo polo azul, calça jeans azul e chinelos brancos. A perícia constatou que Cleiton apresentava ferimentos compatíveis com disparos de arma de fogo, sendo três no total: dois na cabeça e um na costela.

No local do crime, não foram encontrados projéteis ou cápsulas, mas a polícia suspeita que a arma utilizada tenha sido um revólver calibre 38. Informações preliminares indicam que o homicídio ocorreu enquanto a vítima conversava com a esposa ao celular, aparelho que não foi encontrado junto ao corpo. O delegado plantonista, Manoel Andreetta, acompanhado dos peritos Michel Santos e Pedro Paulo, realizou o levantamento cadavérico e a perícia no local, respectivamente.

Após os trabslhos de praxe, o corpo foi removido pelo servidor público Ramon para o Instituto Médico Legal (IML) de Teixeira de Freitas, onde passará por exames de necropsia antes de ser liberado para a família realizar o sepultamento. A motivação e a autoria do crime ainda são desconhecidas. As investigações estão sob a responsabilidade do Núcleo de Homicídios da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (COORPIN) de Teixeira de Freitas.

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews

Funeral do papa Francisco acontecerá no sábado (26), no Vaticano

A missa do funeral do papa Francisco foi confirmada para sábado (26), às 10h (5h em Brasília), na praça de São Pedro. O caixão será levado na manhã desta quarta-feira (23) para a basílica, onde, depois de cerimônias internas, terá início a visitação dos fiéis.

O corpo de Francisco está sendo velado desde a noite de segunda-feira (21) na capela da Casa Santa Marta, onde o papa morava.

O transporte do corpo ocorrerá por volta das 9h (4h de Brasília), depois de uma oração comandada pelo cardeal camerlengo, Kevin Farrell. A procissão vai percorrer a praça Santa Marta, a praça dos Protomartiri Romani e, em seguida, chegará à praça de São Pedro pelo Arco dos Sinos, do lado direito da basílica. A entrada na basílica será pela porta central.

No altar da Confissão, o cardeal Farrell vai presidir outra cerimônia fechada, após a qual será iniciada a visitação.

Os integrantes do Colégio Cardinalício começaram a se reunir nesta terça (22) no Vaticano para a definição dos detalhes das cerimônias fúnebres. Chamado de congregação geral, o encontro reúne todos os cardeais, independentemente da idade.

Ao todo, podem participar 252 cardeais, embora muitos ainda não tenham chegado a Roma. Aos que têm mais de 80 anos e, portanto, não podem votar no conclave, a participação é facultativa.

Folhapress

Julgamento de segundo núcleo de trama golpista expõe estratégia da PGR de unir investigações


A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) julga nesta terça-feira (22) o recebimento da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques e o general Mário Fernandes, além de outras quatro pessoas.

A inclusão das blitzes da PRF na denúncia da tentativa de golpe de Estado em 2022 foi uma estratégia do procurador-geral da República, Paulo Gonet. As investigações eram feitas de forma distinta pela Polícia Federal, e a PGR decidiu reunir frentes diversas para fazer uma grande acusação.

A Procuradoria sustenta que Bolsonaro e aliados constituíram uma organização criminosa de 29 de junho de 2021 até 8 de janeiro de 2023.

“Essa organização utilizou violência e grave ameaça com o objetivo de impedir o regular funcionamento dos Poderes da República e depor um governo legitimamente eleito”, diz Gonet.

Segundo o procurador, entre diversas frentes para atacar o sistema eleitoral, o Ministério da Justiça elaborou um plano para dificultar que eleitores de Lula (PT) chegassem aos seus locais de votação no segundo turno do pleito, com a concentração de blitzes policiais em cidades em que o petista havia conseguido votação mais expressiva no primeiro turno.

Ainda de acordo com a denúncia, a então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar, solicitou a elaboração de um relatório de inteligência para detalhar os locais em que Lula havia obtido mais votos.

A produção do relatório foi discutida entre ela, o então ministro Anderson Torres e o diretor de Operações do Ministério da Justiça, Fernando de Sousa Oliveira.

“As investigações revelaram, afinal, uma forte rede de comunicações desenvolvida pelos denunciados, com evidências de reuniões e decisões tomadas para garantir, por meio de ações conjuntas, apoiadas na força até policial, a vitória de Jair Bolsonaro”, diz Gonet.

A PGR sustenta que Silvinei seguiu as instruções formuladas no Ministério da Justiça e direcionou recursos para “inviabilizar ilicitamente que Jair Bolsonaro perdesse o Poder”.

Gonet arrolou como testemunhas da acusação dois servidores do Ministério da Justiça que manifestaram, em depoimentos ou em conversas obtidas pela PF, indignação com as ordens da equipe de Torres pelas blitzes.

A PGR fatiou a denúncia da trama golpista em cinco partes —algumas por conexão entre os acusados, outras para simplesmente facilitar o andamento dos processos.

Esse é o segundo núcleo a ser julgado pelo Supremo. O grupo é composto por integrantes do governo Bolsonaro: Fernando de Sousa Oliveira (ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça), Filipe Martins (ex-assessor da Presidência), Marcelo Câmara (ex-assessor da Presidência), Silvinei Vasques (ex-diretor da PRF), Mário Fernandes (general da reserva e ex-número 2 da Secretaria-Geral) e Marília Alencar (ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça).

Somente Silvinei Vasques apresentou interesse de acompanhar o julgamento de dentro do plenário.

A Primeira Turma do Supremo é composta pelos ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. Em março, eles aceitaram a denúncia contra o primeiro núcleo de acusados na trama golpista, composto por Bolsonaro e outros sete agora réus.

Do segundo núcleo, o general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, é quem tem a situação mais complicada no Supremo.

A Polícia Federal encontrou com o militar documentos com planejamento do assassinato do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin (PSB) com uso de armas militares ou envenenamento em evento público, além de Moraes.

Foi achada com Mario também minuta de decreto para ser publicada logo após o pretendido golpe de Estado, definindo um gabinete de crise militar que comandaria o país enquanto se esperavam novas eleições.

O general da reserva chegou a enviar uma carta em apoio ao golpe para o comandante do Exército da época, general Freire Gomes. O chefe da Força avaliou prendê-lo e teria recuado após considerar que uma eventual ação dura contra o reservista poderia precipitar uma reação de Bolsonaro.

Filipe Martins é acusado pela PGR de ter apresentado a primeira versão da minuta golpista. O documento continha uma série de “considerandos”, como um fundamento técnico e jurídico para a ação golpista.

Segundo a denúncia, Bolsonaro pediu edições no texto e, em seguida, apresentou a proposta aos chefes das Forças Armadas.

O ex-assessor Marcelo Câmara monitorou a localização de Alexandre de Moraes após a eleição de Lula. Ele argumenta que o fez por meio de fontes abertas, como agendas públicas, após Bolsonaro suspeitar que o vice-presidente Hamilton Mourão se encontrava secretamente com o ministro do Supremo.

Todos os seis acusados foram denunciados pelos mesmos crimes: golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público, deterioração do patrimônio privado e associação criminosa armada.

Cézar Feitoza/Folhapress

Boa Nova: Dupla suspeita de assalto em hotel fazenda morre em confronto com policiais militares

Dois homens suspeitos de um assalto a um hotel fazenda no município de Boa Nova, no sudoeste baiano, morreram em uma ação da Polícia Militar nesta segunda-feira (21).

Após serem informadas sobre a ação criminosa, guarnições do PETO, do Pelotão de Boa Nova e de Dário Meira, pertencentes à 55ª CIPM, se mobilizaram em busca dos suspeitos. Segundo as informações iniciais, ao serem localizados em uma área na zona rural de Boa Nova, onde estavam escondidos, os homens teriam reagido à abordagem policial, atirando contra os policiais, que revidaram.

A dupla foi baleada e socorrida até uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos. Com os suspeitos, foram apreendidos uma pistola, um revólver, uma faca, drogas e tocas ‘brucutu’. Foram recuperados aparelhos celulares roubados, cartões de crédito e uma pequena quantidade em dinheiro.

Até a publicação desta matéria, os dois homens ainda não haviam sido identificados. A 55ª CIPM deve divulgar, nas próximas horas, mais detalhes sobre a operação. (Giro Ipiaú)

Trump e Melania vão ao funeral do papa em Roma

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a primeira-dama, Melania Trump, vão a Roma para o funeral do papa Francisco nesta semana. “Estamos ansiosos por comparecer”, afirmou Trump em post na sua rede social Truth Social.

Será a primeira viagem internacional do republicano desde que tomou posse, em 20 de janeiro.

Trump esteve com o papa em visita ao Vaticano em 2017, no seu primeiro mandato. O presidente americano tinha divergências com o pontífice, sobretudo em relação às políticas de imigração.

Folhapress

Após anúncio de Gleisi, Pedro Lucas avisa aliados que deve recusar convite para ministério


O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) avisou a aliados que decidiu recusar o convite do governo Lula (PT) para assumir o Ministério das Comunicações. A recusa deve ser informada ao governo após reunião da bancada, prevista para a tarde desta terça-feira (22).

O cargo está vago há duas semanas, quando Juscelino Filho foi demitido após ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por suspeita de desvio de emendas parlamentares. Ele retomou o mandato como deputado na Câmara e a secretária-executiva do ministério, Sônia Faustino Mendes, responde desde então de forma interina pela pasta.

Pedro Lucas chegou a ser anunciado pela ministra Gleisi Hoffmann, da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), como o novo ministro após reunião com o presidente Lula. Mas a confirmação por parte do parlamentar não ocorreu.

Ele divulgou nota no dia seguinte para dizer que ainda precisaria consultar a bancada do partido na Câmara antes de aceitar.

Ele conversou com os colegas de bancada por telefone ao longo da semana passada para avaliar o cenário e, segundo dois interlocutores, decidiu continuar como líder do partido na Câmara. Um dos aliados disse à reportagem que o deputado comunicará a decisão à bancada nesta terça.

Pedro Lucas não respondeu aos telefonemas e mensagens da reportagem nesta segunda-feira (21).

O parlamentar é da ala governista do União Brasil e foi presidente da Agência Executiva Metropolitana durante a gestão Flávio Dino no Governo do Maranhão. Ele estava entusiasmado com a possibilidade de se tornar ministro, mas o recuo deve ocorrer para que o grupo do presidente do partido, Antônio Rueda, não abra mão da liderança da bancada na Câmara.

O processo de escolha do nome dele foi difícil e demorou três meses de negociações, num embate entre políticos mais ligado ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e uma ala da legenda que defende afastamento do governo Lula. O grupo de Rueda prevaleceu após vários adiamentos da eleição interna até que fosse formado um consenso, com a desistência dos adversários.

Com a saída do atual líder, seria necessário um novo processo de votação interna, e os parlamentares já davam como certo um novo racha no partido.

Alcolumbre, que tinha sido o responsável pela indicação de Juscelino para o ministério, pressionava para que o ex-ministro se tornasse líder da bancada ao voltar para a Câmara. Os demais deputados, no entanto, insurgiram-se contra a interferência externa e manifestaram que não aceitavam a imposição.

Outro grupo do partido também era contra a entrada do líder no governo, com o argumento de que isso vincularia ainda mais Rueda à gestão Lula, contra a vontade de uma parte expressiva da sigla. Uma ala da legenda defende um maior distanciamento do Executivo, já de olho na eleição de 2026. No começo do mês, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lançou sua pré-candidatura à Presidência.

Com a provável recusa, sinalizada por Pedro Lucas a seus aliados, ainda não está claro o que ocorrerá com o cargo. A decisão pode caber à bancada, no que ganharia força o nome do deputado Moses Rodrigues (União Brasil-CE).

Outra possibilidade, que chegou a ser cogitada no governo, é o deslocamento de Celso Sabino (União Brasil) do Turismo para as Comunicações para ampliar o espaço do PSD no governo. Até para evitar isso, o União Brasil tinha acelerado a escolha do substituto de Juscelino Filho.

Uma terceira alternativa, segundo parlamentares, é que Davi Alcolumbre escolha um novo nome, já que a indicação do anterior foi dele.

Raphael Di Cunto/Folhapress

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