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Feira de Santana: Recém-nascido é encontrado dentro de sacola e com bilhete

Um recém-nascido foi encontrado, ainda com o cordão umbilical, dentro de uma sacola, na cidade de Feira de Santana. O caso ocorreu na sexta-feira (1º) e é investigado pela Polícia Civil. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma mulher avistou o bebê em uma rua do bairro do Papagaio, enquanto levava o filho para a escola, e acionou as autoridades. Equipes da 66ª CIPM resgataram o recém-nascido, do sexo masculino.

Ele foi levado pelos agentes para o Hospital Estadual da Criança, onde recebeu todos os cuidados necessários e segue internado, neste sábado (2). Segundo o Conselho Tutelar, que acompanha o caso, ele passa bem, mas não há previsão de alta.

Ainda conforme a PM, a ocorrência foi registrada na delegacia que atende à região. O caso é investigado como abandono de incapaz e a Polícia Civil tenta identificar a mãe, que supostamente deixou uma carta ao lado do filho.
No papel, escrito à mão, ela disse que o nascimento ocorreu no dia 30 de novembro, e que tomou a decisão por não ter condições de criar o filho, nem apoio da família e do pai do bebê. Além de pedir perdão pelo abandono, ela fez um apelo: “cuida dele para mim”. *As informações são do G1

Youtuber brasileiro radicado na Irlanda visita ipiaú e conta sua experiência na Europa no Programa Alerta Cidade Ipiaú FM 91.1

Fillipe Cardoso, YouTube com quase 30 mil seguidores, como nas outras plataformas digitais, brasileiro erradicado na Irlanda há mais de 12 anos, com dupla cidadania, é Camacanense mas com familiares aqui em Ipiaú, tem pai, irmão e sogros, pois família da esposa é ipiauenses, sua esposa é Carol Amaral. Na Irlanda tem prestado um excelente trabalho com seu canal de entrevistas, BOLDER PODCST, entrevistando celebridades, inclusive o consul do Brasil na Irlanda, lutador de Box, MMA, advogados, psicólogos entres, recentemente entrevistou o brasileiro chamado de herói por salvo a vida de pessoas em Dublin. Estará em Ipiaú e será o nosso convidado na FM, já peço que inscreva-se e compartilhe.
HERÓI BRASILEIRO QUE SALVOU VÁRIAS VIDAS EM DUBLIN (IRLANDA) - Caio Benício | Bolder Podcast 298
Mais videio de Filipe Cardoso

Entenda a origem do Hamas, grupo islâmico palestino que controla Gaza

Surgimento ocorreu em 1987, após início da primeira Intifada
Um dos principais atores do conflito no Oriente Médio é o Hamas, grupo que liderou o ataque contra Israel no dia 7 de outubro, sendo considerado uma organização terrorista por países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão e nações europeias. Para entender a guerra atual na Palestina, é preciso conhecer as origens e história dessa organização.

O Hamas, palavra que significa “Movimento de Resistência Islâmica”, foi fundado em 1987 após o início da primeira Intifada, que foi uma ampla revolta palestina contra a ocupação israelense em seus territórios. O grupo foi criado a partir da Irmandade Mulçumana que, até então, fazia um trabalho de assistência social na Palestina.

Ao contrário do Fatah, partido que ainda hoje administra parte da Cisjordânia, o Hamas não aceitou desistir da luta armada e se opôs aos acordos de Oslo, que levaram a Organização pela Libertação da Palestina (OLP) a depor as armas e negociar com Israel.

A partir dos anos 2000, Hamas passou a disputar eleições e, em 2006, conquistou a maioria no legislativo (76 das 132 cadeiras), em um pleito considerado limpo por observadores internacionais. Porém, Israel, Estados Unidos e potências europeias não aceitaram o resultado e a disputa entre Fatah e Hamas separou o território palestino, com Fatah controlando parte da Cisjordânia e Hamas ficando com toda Faixa de Gaza. Desde então, Gaza vive um bloqueio imposto por Israel, que monitora a entrada e saída de pessoas e mercadorias.

Para entender melhor a história desse grupo islâmico, a Agência Brasil entrevistou dois especialistas no assunto. O primeiro foi o professor de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo José Arbex Junior, que é escritor e doutor em História pela USP. Autor do livro Terror e Esperança na Palestina, ele foi correspondente internacional da Folha de São Paulo em Moscou e Nova York.

A segunda foi com a professora de pós-graduação em Relações Internacionais da PUC de Minas Gerais Rashmi Singh. De origem indiana, ela estuda a questão árabe-israelense há mais de 20 anos e escreveu o livro O Hamas e o terrorismo suicida: abordagens multicausais e multiníveis.

Agência Brasil: O que determinou a origem do Hamas?

José Arbex: Ele surge, na sua versão original, como um braço da Irmandade Mulçumana na palestina, organização que tem como principal objetivo a assistência social, filantrópica e educativa para atenuar as misérias causadas pela pobreza. Com a 1ª intifada, o Hamas foi criado com objetivo de lutar militarmente contra Israel.

Eles entenderam, a partir da 1ª intifada, que não havia mais como negociar, uma vez que Israel exercia força bruta, incluindo assassinatos contra adolescentes e crianças. Isso distanciou o Hamas da OLP, que assumiu o caminho do diálogo, abandonando a luta armada.
Rashmi Singh: O Hamas foi criado a partir da Irmandade Mulçumana, organização que estava presente na Faixa de Gaza desde 1945. O grupo foi criado para ter uma participação mais ativa na resistência contra a ocupação de Israel com a 1ª intifada.

Com a 1ª intifada, a Irmandade quis participar para ficar relevante no ambiente político palestino. Como eles tinham medo da resposta de Israel, criaram o Hamas.

A diferença do Hamas para os outros partidos palestinos foi o uso do islamismo no discurso para ganhar a nação palestina. Já haviam partidos antigos usando narrativas de nacionalismo palestino e defendendo a luta armada. O que mudou com Hamas foi a ligação do partido com o Islã.

Agência Brasil: Quando o Hamas começou a usar violência contra alvos civis?

José Arbex: Num dado momento, surge dentro do Hamas a disposição de promover ataques a bombas contra civis, mas essa não foi a única forma de luta do grupo. O Hamas também apoiou várias tentativas de luta civil em que a população fazia marchas pacíficas até a fronteira. Em resposta, Israel mandava atirar matando e mutilando centenas de civis. Isso demonstrava que não havia como negociar pacificamente com Israel.

Sempre teve gente muito radical e gente mais disposta ao diálogo no Hamas. Até hoje é assim. O que aconteceu é que o atentado em Hebron foi tão brutal que despertou ainda mais os setores mais radicais do Hamas [Em 1994, um colono israelense abriu fogo contra palestinos que rezavam em uma mesquita, matando 29 pessoas]. Quando o colono faz isso e não é punido, isso desperta os setores mais radicais do Hamas.

Rashmi Singh: É difícil falar o momento que eles começaram a usar terrorismo. Hamas tinha uma narrativa violenta desde o início da 1ª intifada, mas não era só o Hamas. O próprio Fatah e outros partidos também tinham essa narrativa violenta. Inicialmente, a violência do Hamas era contra alvos militares até porque os tanques invadiram as cidades palestinas na 1ª intifada, não tinha como não ser contra militares.

Mas quando começou o acordo de Oslo eles percebem que, para continuar a ter relevância, tinham que manter a posição revolucionária e, para isso, precisavam usar violência, fazendo isso contra os colonos e militares israelenses.

Hamas tem objetivos estratégicos para usar o terrorismo. O primeiro objetivo é sempre a sobrevivência. Eles usam violência para sobreviver em um ambiente político que não têm mesmo nível dos outros partidos. O segundo objetivo é para ficar relevante. Outro motivo é a vingança.

É muito difícil explicar como a ocupação israelense é pesada, como é difícil o dia a dia dos palestinos. É difícil falar com palavras, tem que ir lá ver a ocupação. Nesse cenário, um dos objetivos da violência é a vingança. Muitos voluntários do Hamas perderam famílias, casas, e tiveram irmãs estupradas. A violência do Hamas é uma vingança contra a violência da ocupação.

Agência Brasil: Qual o atual objetivo do Hamas? Há espaço para negociação?
José Arbex: A primeira carta de princípios do Hamas, de 1987, dizia que o objetivo era acabar com Israel e com os judeus, declarações que poderiam ser classificadas como antissemitas. Mas, em 2017, elas adotaram outra carta e substituem a palavra judeu, se colocando contra apenas os sionistas. Além disso, proclamam a intenção de criar um Estado islâmico, regido pelas leis islâmicas, mas onde seriam assegurados os direitos e a plena cidadania a islâmicos, cristãos e judeus.

Ao contrário do que dizem, o Hamas quis, ao longos dos anos, entrar num processo de negociação. Quem não quer é israel. A própria OLP, por exemplo, era chamada de terrorista antes do acordo de Oslo e isso não impediu Israel de negociar.

Rashmi Singh: Hamas sempre mostrou capacidade para negociação. Temos que separar o que é narrativa e o que é comportamento. Apesar de sempre ter existido essa narrativa de não aceitar Israel, na prática eles sempre mostraram capacidade de diálogo, diferente da Jihad Islâmica, que é bem mais radical e não tem capacidade de negociar.

Foram muitas vezes que eles sugeriram parar de usar violência, desde que Israel aceitasse determinadas condições, mas essas condições nunca foram aceitas, como o retorno dos palestinos para suas terras. Temos que entender que Israel não aceita a solução dos dois estados.

Nós perdemos a oportunidade de moderar o Hamas quando ele ganhou as eleições em 2006 e o resultado foi rejeitado. Foi um grave erro nessa época.

Agência Brasil: O que aconteceu depois da vitória do Hamas em 2006?

José Arbex: Aconteceu que Israel e os EUA não reconheceram as eleições, considerada limpa por observadores internacionais. Como não aceitaram o resultado, iniciou-se uma disputa que deu ao Hamas o controle da Faixa de Gaza, com a Cisjordânia ficando com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) [entidade que administra parte da Cisjordânia e, até 2006, administrava Gaza].

Mas essa foi uma crise provocada por Israel e Estados Unidos. Afinal, Benjamin Netanyahu [primeiro-ministro de Israel] achava bom o crescimento do Hamas porque isso dividia os palestinos.

Por isso, Israel fechou os olhos para o fato de o Hamas receber verbas e dinheiro do Catar e de outras fontes sunitas. Durante todo esse período, Israel permitiu que Hamas recebesse fundos, mantendo a política terrível chamada de ceifadeira. Essa política deixava o Hamas crescer e se armar. Depois de crescer um pouco, Israel vai lá e dá uma “podada” na grama. Isso explica os ataques à Gaza de tempos em tempos.

Rashmi Singh: O Hamas ganhou em uma situação de guerra e de muita violência. Havia também muita corrupção na Autoridade Nacional Palestina. O sentimento da população, depois de dez anos de Oslo, era de que a ANP não tinha capacidade de garantir a paz ou os dois estados.

Porém, Israel, Estados Unidos e União Europeia não aceitaram o resultado da eleição democrática. Esses países começaram a apoiar a ANP para dividir o movimento palestino. Mahmoud Abbas, que perdeu as eleições, viu a chance de continuar no poder e também não aceitou a vitória do Hamas. Edição: Aline Leal
Por Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Além de Wagner, PEC que limita decisões do STF teve apoio de Otto e Coronel

Os senadores Angelo Coronel e Otto Alencar também apoiaram a PEC
Único voto no PT em favor da PEC que limita decisões monocráticas de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Jaques Wagner não foi o único senador baiano a apoiar a medida que é defendida por bolsonaristas.

Além dele, Otto Alencar e Angelo Coronel (PSD, ambos) também referendaram a proposta. A PEC proíbe decisões individuais de ministros que suspendam a eficácia de leis ou atos dos presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Congresso.

Otto e Coronel chegaram a mudar de posição, pois, inicialmente, foram contrários ao pedido de urgência da matéria. O relator da proposta, o senador Espiridião Amin (PP-SC), no entanto, acolheu um pedido de Otto para retirar do texto uma regra que modificava a tramitação dos pedidos de vistas apresentados pelos ministros do STF.

Com isso, todos os três senadores da Bahia acabaram votando a favor da proposta.

Crítica interna – O voto de Wagner foi muito mal recepcionado pelo PT. Presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que o “sim” do colega de partido “foi um erro”.

No Palácio do Planalto, Gleisi ainda afirmou que, a partir de agora, o caminho é “tentar na Câmara fazer as articulações para não deixar essa PEC prosperar”. A tendência é que a proposta tenha uma tramitação lenta na Casa, uma vez que não está na lista de prioridades de Arthur Lira (PP-AL).

Alexandre Galvão

Salvador será sede de Conferência Nacional de Mulheres de Negócios

De 11 a 14 de novembro aconteceu, em Curitiba, a 35ª CONFAM- Conferência das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (BPW Brasil). A representação de Salvador esteve presente com uma delegação composta pela presidente local da instituição, Rose Rozendo, a vice-presidente, Marineide Nunes, a diretora Rejane Alves, e pela BPW Jovem, Emily Rozendo.

E Salvador foi a cidade escolhida para sediar, em outubro de 2024, a 36º CONFAM. Foi realizada uma votação entre as 300 mulheres presentes, que tiveram que decidir entre Salvador e Goiânia. E 68,8% escolheram a capital da Bahia como sede deste evento de Mulheres de Negócios e Profissionais.

“Este será um momento ímpar para o empreendedorismo feminino baiano. Pois vai proporcionas ao ecossistema de empreendedorismo feminino da cidade oportunidades de conexão e de fazer negócio com mulheres do Brasil. E vamos retribuir a essas irmãs BPW todo acolhimento e carinho”, afirma Rose Rozendo.

A BPW

A BPW – Business Professional Women é uma Organização Não Governamental (ONG) sem fins lucrativos, apartidária e não assistencial.

Foi fundada, em 1930 em Genebra na Suíça, por Lena Madesin Phillips, nascida nos Estados Unidos. Ela foi eleita a primeira presidente internacional, e, de acordo com a BPW, trabalhou ativamente até 1947.

A entidade passou a existir na Suíça, Estados Unidos, Áustria, Canadá, França, Grã-Bretanha e Itália. E hoje existe em 112 países.

No Brasil, como federação, a organização foi implantada em 1980. Na época só existiam três associações: São Paulo, Brasília e Joinville. Hoje há BPW’s nas cinco regiões do Brasil, totalizando 1.122 associadas.

Supertempestade solar ameaça deixar planeta terra sem internet por meses em 2024

Uma enorme supertempestade solar ameaça deixar o planeta sem internet durante meses em 2024. Segundo o professor Peter Becker, da Universidade George Mason (Virgínia, Estados Unidos), responsável por desenvolver sistemas de alerta sobre atividades solares, alertou que há chances de acontecer um ‘apocalipse da internet’ no próximo ano.

Segundo o site ‘Insider Paper’, Becker explicou que a razão para esse fenômeno é porque a internet atingiu sua maioridade em uma época em que o sol estava “relativamente calmo, e agora está entrando em uma época mais ativa”.

Estudos iniciais apontavam que esse evento deveria acontecer em julho de 2025, contudo, o cientista aponta que a fase mais intensa da tempestade será ano que vem. Becker também destaca que essa é a primeira vez a história que houve uma convergência entre o aumento da atividade solar com dependência da internet pelo ser humano.

Becker, em entrevista à ‘Fox Weather’, lembrou que um evento como este que está prestes a acontecer, já foi registrado em 1859, mas que teme que as consequências deste evento agora seja mais crítica, visto que a população é dependente da internet. Contudo, ele também pontua que os impactos também vão ser sentidos na rede elétrica, satélites, GPS e equipamentos de comunicação.

O cientista também explica que a supertempestade solar consiste em um efeito das explosões solares que liberam massa coronal para o planeta e provocam alterações no campo magnético. Além da projeção para o próximo ano, Becker também destaca que o ciclo solar pode atingir seu pico em 2024 e há 10% de chance que a partir de 2030 uma supertempestade possa acabar com a internet. *Com 
Por: Jovem Pan

Polícia de Blumenau (SC) descarta legítima defesa em morte de morador de rua a facadas

Os primeiros depoimentos à Polícia Civil de Blumenau, em Santa Catarina, sobre o caso de um homem que matou um morador de rua com golpes de faca na última sexta (3), apontam que não houve legítima defesa do agressor, como alegado por seu advogado. A vítima morreu no local.

O agressor, um homem de 41 anos que não teve o nome divulgado, se desentendeu com Giovane Ferreira da Silva Oliveira, 29, que vivia em situação de rua e vendia paçocas em frente a um supermercado no bairro Victor Konder.

Eles teriam se desentendido quando o homem entrava no estabelecimento na companhia da filha de 2 anos depois que Giovane ofereceu uma paçoca à menina, segundo relatos de testemunhas. Na saída os dois voltaram a se discutir e o homem esfaqueou a vítima.

Um vídeo do momento do crime, gravado por testemunhas, circula nas redes sociais. As imagens mostram o homem golpeando ao menos duas vezes o morador de rua no chão, com movimentos de cima para baixo, em frente ao supermercado e na presença de diversas pessoas. Na sequência o autor do crime sai com mão machucada e encontra a filha, que aguardava o pai a poucos metros.

O autor do crime foi preso em flagrante pela Polícia Militar e autuado por homicídio qualificado pelo motivo torpe. Ele foi encaminhado ao Presídio Regional de Blumenau.

De acordo com o delegado Rafael Lorencetti, responsável pelo caso, além dos depoimentos, as primeiras imagens de câmera de segurança analisadas pela polícia levaram os investigadores a descartar legítima defesa e converter a prisão em preventiva. Segundo o delegado, as testemunhas disseram não ter visto Giovane ameaçar ou agredir o homem ou a menina.

Além disso, a polícia vê contradição no que diz respeito à arma do crime, deixada no local. Conforme a versão do advogado Rodolfo Warmeling, que defende o agressor, a faca seria da vítima, que teria sacado a arma e ferido a mão de seu cliente. Warmeling disse também que o pai da criança teria desarmado o homem e, “no calor do momento”, esfaqueado a vítima. Ainda segundo o advogado, a vítima teria chutado e quebrado o carrinho da criança.

A Polícia Civil afirma, porém, que a faca sempre esteve em posse do autor do crime. Os investigadores requisitaram mais imagens de câmeras de segurança para verificar se a faca foi comprada ou pega das prateleiras do supermercado após a primeira discussão. Outros laudos periciais são aguardados para esclarecer os fatos e concluir o inquérito.

O autor do crime permaneceu em silêncio em seu depoimento. Procurado novamente nesta segunda (6), o advogado reafirmou que a arma pertencia à vítima e que isso será comprovado ao longo do processo.

Giovane, que completaria 30 anos nesta segunda, foi sepultado no domingo (5). Ele tinha familiares em Blumenau, mas vivia na rua.

Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Social de Blumenau afirma que a assistência social do município atendeu Giovane 119 vezes desde 2019, a última delas em 25 de outubro, no Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua. Ainda segundo a pasta, ele foi encaminhado para comunidades terapêuticas, mas não concluiu os tratamentos.

Caue Fonseca/Folhapress

Café com Prosa da Maré Comunicação recebe dentistas Juliana Peinhopf e Flávio Prisco.

Nesta segunda (06/11), aconteceu a segunda edição do ‘Café com Prosa’ na Maré Comunicação. A ação, que acontece mensalmente e tem como grande objetivo proporcionar a interação e o cuidado com a saúde dos colaboradores da agência, desta vez contou com a presença dos dentistas Juliana Peinhopf e Flávio Prisco.

Num clima leve e descontraído, os profissionais esclareceram temas como a escovação adequada e os riscos que a inadequação podem trazer, endodontia (canal) e estética odontológica com informações sobre implantes, facetas e lentes de contato. 
Especialista em endodontia, o Dr. Flávio Prisco afirma que ‘’Os cremes dentais com flúor são os mais indicados para a higiene dental, e que os produtos à base de carvão ativado não são recomendados, já que por serem abrasivos, podem afetar a saúde bucal com o passar do tempo’’. 

Cirurgiã e especialista em estética odontológica, a Dra Juliana Peinhopf fala sobre os riscos da escovação inadequada. ‘’A escovação com força excessiva, pode ocasionar o desgaste gengival e a sensibilidade dentária, onde o paciente sente um desconforto muito grande ao ingerir alimentos quentes ou gelados. Para evitar este problema, o uso de escovas macias e uma escovação mais suave devem ser adotadas’’   
CEO da Maré, Marcel Hohlenwerger comemorou o sucesso de mais um Café com Prosa. ‘’O cuidado com a saúde bucal é muito importante, por isso pensamos em trazer essa pauta para a edição. As informações trazidas por profissionais tão qualificados são valiosas e vão fazer a diferença na nossa vida, a partir de agora’’, finaliza.

Deputada diz sofrer intimidação em reunião do PL e marido se envolve em briga para ‘defender honra’

O marido da deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) se envolveu em uma briga com membros do PL de Balneário Rincão, no litoral sul de Santa Catarina, durante uma visita da parlamentar ao local, na quinta-feira, 2. Uma câmera de segurança do partido flagrou o advogado Guilherme Colombo dando um tapa em uma pessoa e um empurrão em um homem que tinha o braço imobilizado por uma tipoia.

Segundo o casal, a deputada foi pressionada e intimidada por um correligionário da cidade que exigiu o apoio dela nas eleições de 2024. Por isso o marido teria agido para “defender a honra” dela e da família.

As imagens do circuito interno que circulam nas redes sociais nesta sexta-feira, 3, mostram uma parte da confusão. Primeiro, Colombo dá um tapa em uma pessoa e um chute no portão. Depois, aparece dando um empurrão em Juceli Eufrásio, um policial militar aposentado de 66 anos.

Em seguida, Colombo é contido por dois homens, ao passo que um terceiro o chuta por trás. O trio segura o advogado contra a parede até que outras pessoas aparecem para debelar a confusão.

Eufrásio publicou um vídeo com a sua versão sobre a briga. Segundo ele, a confusão começou depois de Julia Zanatta dizer que “o povo não interessa e que os votos que ela recebeu no Rincão não interessam”.

De acordo com o policial aposentado, o marido da deputada agrediu ao todo três pessoas. “Ele (Colombo) me pegou e me empurrou contra a mesa, as imagens vão provar isso. Agrediu o cabo Delfino, que é da reserva, um homem de 64 anos, agrediu o Giliais, tudo fisicamente”.

Deputada diz que foi pressionada a dar apoio nas eleições 2024

Zanatta e o marido fizeram uma live nas redes sociais para darem uma versão sobre o episódio. A deputada disse ter ido ao PL de Balneário Rincão no feriado para um “gesto de aproximação”, pois o pré-candidato à prefeitura da cidade pelo partido, o empresário Giorgio Bertan, estaria presente.

Ela afirma que decidiu ir sozinha, porque era aniversário do marido. Ao chegar à reunião, disse ter se sentindo pressionada para apoiar o pré-candidato. Aos correligionários, ela disse que acompanharia quem o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), também apoiasse.

“Ele (Bertan) começou a falar: ‘deputada, a conversa está muito boa, mas você tem que se posicionar, todos os candidatos já me deram apoio, menos a senhora’”, afirmou Zanatta. Segundo ela, o empresário teria dito “a senhora é minha funcionária, funcionária do povo” e exigido o apoio em troca dos votos que ela recebeu na cidade.

A reportagem tentou contato com Giorgio Bertan, mas ele não retornou as ligações nem respondeu as mensagens.

Marido diz que ‘defendeu a honra’ da deputada e da família

Colombo chegou depois ao local. Ele afirma que foi impedido de entrar e que as pessoas estavam “exaltadas” quando ele chegou. Segundo o casal, as imagens que circulam nas redes sociais não mostram o momento da chegada dele nem as pressões que Zanatta teria sofrido dos correligionários.

Colombo afirma que levou um chute na perna, um soco nas costas e que um homem de camiseta branca tentou lhe dar um outro soco. “Defender a honra da minha esposa e defender a honra da minha família está acima de tudo”, disse o advogado.

Nas redes sociais, Zanatta usou a expressão “belo e moral” para se referir à conduta do marido. “Um homem tem o dever de defender a sua mulher, principalmente se intimidada por outro homem”, disse Colombo no X (antigo Twitter).

Isabella Alonso Panho/Gabriel de Sousa/Estadão

Jurista Carolina Neves, debateu sobre o Direito às Artes e Linguagens Digitais na 3ª Conferência Municipal de Cultura de Ibirataia.

Evento em Ibirataia reuniu artistas locais, acadêmicos, representantes de culturas identitárias, entusiastas da cultura e autoridades do município
A 3ª Conferência Municipal de Cultura, realizada pela Prefeitura de Ibirataia através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, foi espeço para uma debate inspirador no último sábado (28). Carolina Neves, bacharela em Direito e pós-graduanda em Direito Público, ministrou uma palestra abrangendo o eixo temático "Direito às Artes e Linguagens Digitais".

No Auditório do Colégio Municipal José Firmino da Silva, a palestra atraiu um público diversificado, incluindo artistas locais, acadêmicos, representantes de culturas identitárias e entusiastas da cultura. Outros eixos também foram apresentados sob a coordenação do Secretário de Cultura e Turismo de Ibirataia Marlos Tinoco, e abordados pelos palestrantes André Bomfim representante do governo do estado, a presidente do conselho de cultura e advogada Dijale Fonseca, a jurista Bruna Setenta, a publicitária Roberta Gonçalves e a professora Ete Calheira.

Carolina na sua palestra destacou a interseção entre o direito, a cultura e a tecnologia, explorando como as linguagens podem ser adaptadas para o universo digital, e buscando meios de distribuição e exposição da arte. Ela também enfatizou a necessidade de considerar questões como direitos fundamentais como a liberdade de expressão em um contexto digital em constante evolução.

A palestrante encorajou os participantes a participarem ativamente do debate sobre políticas culturais eficazes e representativas.

Durante a sessão de perguntas e respostas, a audiência teve a oportunidade de discutir questões específicas e compartilhar suas perspectivas sobre o tema.

Em uma publicação na sua rede social, Carolina, agradeceu o convite e parabenizou os envolvidos na realização do evento. "Agradeço o convite do secretário Marlos Tinoco e parabenizo a prefeita Ana Cléia pelo desenvolvimento cultural no município; e não posso deixar de agradecer também, a colega advogada e presidente do conselho de cultura de ibirataia Dijale Fonseca, que compartilhou a sala para a construção de propostas de políticas públicas para cultura do município, na qual me proporcionou grande aprendizado na sua palestra apresentada" finalizou.

A 3ª Conferência Municipal de Cultura de Ibirataia, tiveram presentes também autoridades do município, o vice -prefeito Juca Muniz, a secretária de ação social Rossana Fair e o secretário de educação Elson Cajado, e agentes culturais onde demonstraram mais uma vez o compromisso em promover a participação ativa da sociedade na construção de políticas culturais inclusivas do território do médio rio das contas.
Assessoria Agência Maré

Publicitário Ipiauense realiza palestra na UFRB sobre Desafios e Importância da Comunicação no Interior do Estado

No último dia (18), a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) recebeu uma palestra especial que lançou luz sobre os desafios e a importância da comunicação no interior do Estado.

O evento contou com a participação de Marcel Hohlenwerger, conselheiro do Sinapro-BA e diretor da agência Maré Comunicação Integrada, ele foi jurado na eleição do selo comemorativo dos 10 Anos do Curso de Publicidade da UFRB e compartilhou sua expertise para uma atenta plateia de estudantes e professores.
Marcel Hohlenwerger é um profissional experiente com um histórico significativo na área de comunicação, particularmente no interior do estado da Bahia.

Sua agência, a Maré Comunicação Integrada, com sede na cidade de Ipiaú, tem se destacado por atender aos municípios que formam a região do Território Médio Rio das Contas, oferecendo serviços de agenciamento, consultoria em Publicidade e Propaganda e desenvolvimento de projetos de Marketing, desde 2011.

Na palestra, Marcel compartilhou os desafios que enfrentou ao trabalhar com comunidades no interior, abordando questões como a falta de infraestrutura de comunicação, a escassez de mídia local e as barreiras culturais e linguísticas, que podem dificultar a disseminação eficaz de mensagens.

O tema foi "Desafios e Importância da Comunicação no Interior,", considerado relevante para os estudantes da UFRB. Muitos deles são de cidades do interior da Bahia e, portanto, puderam se identificar com os desafios e oportunidades da comunicação em suas próprias comunidades.

Além disso, a palestra de Marcel serviu como reforço da importância de profissionais de comunicação locais, porque podem um desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento dessas regiões.

A participação de Marcel Hohlenwerger na UFRB foi resultado de uma parceria de longa data entre o curso de Publicidade e Propaganda da universidade e o Sindicato das Agências de Propaganda da Bahia (Sinapro-BA).

Essa parceria já proporcionou diversas experiências enriquecedoras para os alunos, trazendo ilustres nomes da publicidade na Bahia, como Marcel, para compartilhar seu conhecimento.

A palestra de Marcel na UFRB reforçou o compromisso da instituição com a formação de profissionais de comunicação capacitados a enfrentar os desafios do interior do estado.
O evento na UFRB demonstrou que a comunicação desempenha um papel vital, não apenas nas grandes cidades, mas também no interior do estado.

Superar os desafios e reconhecer a importância da comunicação nessas áreas é essencial para o desenvolvimento e o bem-estar das comunidades locais.

Marcel Hohlenwerger, com sua experiência notável, trouxe à tona questões cruciais e inspirou os futuros profissionais de comunicação a abraçarem esses desafios e a contribuírem para o crescimento da Bahia.

Assessoria Agência Maré

Traficante solto na Bahia é fundador de facção e suspeito de lavar dinheiro com empresas

Traficante Ednaldo Freire Ferreira, o Dadá, foi solto em 1º de outubro após decisão de desembargador

A prisão aconteceu da forma trivial: Ednaldo Freire Ferreira, 43, o Dadá, dirigia na BR-232 um veículo utilitário de luxo quando foi abordado em uma ação de rotina da Polícia Rodoviária Federal.

Era madrugada de 5 de setembro, e o veículo foi parado na altura de Sertânia, cidade do sertão pernambucano a 315 km do Recife. O motorista apresentou uma habilitação falsa aos policiais, que suspeitaram do documento e logo descobriram que estavam diante de um dos traficantes mais procurados da Bahia.

Menos de um mês depois, em 3 de outubro, Dadá sairia pela porta da frente do presídio Itaquitinga, em Pernambuco. Seu alvará de soltura foi expedido dois dias antes pelo desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia, que transformou sua prisão preventiva em domiciliar.

A decisão irritou a cúpula da segurança da Bahia, foi criticada por membros do governo federal e resultou no afastamento do desembargador pelo Conselho Nacional de Justiça na última segunda-feira (16).

Natural de Irecê, cidade de 74 mil habitantes do Centro-Norte da Bahia, Ednaldo Freire Ferreira é um dos fundadores do BDM (Bonde do Maluco), uma das maiores e mais violentas facções criminosas da Bahia.

O grupo criminoso foi criado em 2015 no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, a partir de um desmembramento de outra facção conhecida como Caveira. Na época, seu principal líder era o assaltante de banco José Francisco Lumes, o Zé de Lessa.

A facção passou a dominar territórios em Salvador e, aos poucos, intensificou sua atuação em cidades do interior do Estado. Em 2019, Zé de Lessa já era o ás de ouro do baralho do crime, arquivo da Secretaria da Segurança da Bahia (SSP-BA) que elenca os criminosos mais procurados em um formato de jogo de cartas.

Em dezembro de 2019, Lessa foi morto pela polícia em Mato Grosso do Sul, de onde estabelecia a conexão com traficantes que atuavam na fronteira com o Paraguai. Desde a morte de Lessa, Dadá passou a ser o principal nome dentre os líderes da facção.

O BDM, que atua em aliança com o PCC (Primeiro Comando da Capital), protagoniza desde 2020 uma ferrenha disputa por territórios com o Comando Vermelho, facção carioca com atuação nacional que se associou com o grupo criminoso baiano Comando da Paz.

O embate está na raiz da recente escalada de violência enfrentada pela Bahia nos últimos anos. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que o Estado tem o maior número absoluto de mortes violentas do Brasil desde 2019 e fechou o ano de 2022 com 6.659 assassinatos.

Dadá foi investigado por tráfico de drogas e organização criminosa por sua atuação na sua cidade natal, Irecê, e em municípios do oeste baiano como Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. Com o tempo, expandiu sua área de atuação e passou a controlar o tráfico em parte do estado de Tocantins.

Foi preso pela primeira vez em 2008, no âmbito da Operação Magalhães. A ação, que investigava tráfico de drogas no oeste da Bahia, cumpriu dez mandados de prisão e deteve outras cinco pessoas em flagrante. Na época, Dadá tinha 27 anos.

Em abril de 2016, quando cumpria pena de sete anos de prisão por tráfico de drogas, foi beneficiado com uma saída temporária e não voltou para a cadeia. Foi recapturado em setembro de 2016 em meio a uma ação da Polícia Federal em Palmas (TO).

Dias depois da prisão, a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado da Bahia deflagraram a operação Cronos/Hades, que investigava uma quadrilha que teria movimentado cerca de R$ 21 milhões por meio de empresas que serviam como fachada para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Na época, Dadá foi apontado pelas autoridades como o líder da quadrilha. Sua companheira, também presa no Tocantins, seria a gerente do esquema e responsável pela criação de empresas fictícias para a lavagem de dinheiro, incluindo duas concessionárias de veículos.

A partir da prisão no Tocantins, em 2016, Dadá cumpriu pena em regime fechado até janeiro de 2022, quando obteve progressão de pena e deixou a cadeia.

Meses depois, foi um dos alvos da operação Tarja Preta, da Polícia Federal, que mirou membros de facções suspeitos de crimes como homicídios, tráfico de drogas e armas. Na ocasião, acabou não sendo encontrado pela polícia.

Seria novamente preso apenas em setembro deste ano em Pernambuco, em uma fiscalização de rotina da Polícia Rodoviária Federal.

O seu alvará de soltura foi expedido pelo desembargador Luiz Fernando Lima em uma noite de domingo, 1º de outubro, em meio ao plantão judiciário. O magistrado acatou o argumento da defesa, que alegou que Dadá possui um filho com transtorno do espectro autista e que é o responsável pela criança.

A decisão foi revertida dois dias depois, após pedido do Ministério Público, mas o traficante não foi mais encontrado e é considerado foragido.

Procurado nesta sexta-feira (20), o advogado de Dadá, Luiz Henrique Gesteira Gonçalves, não atendeu às ligações, nem respondeu aos contatos da reportagem.

Em relação ao afastamento pelo CNJ, o desembargador Luiz Fernando Lima disse, por meio de sua defesa, que “está empenhado em sua defesa técnica e focado em demonstrar que nada de errado foi feito por ele, o que apenas confirma uma vida pública ilibada de 40 anos”.

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) não comentou a decisão do desembargador, afirmou que as polícias têm desempenhado seu papel e defendeu uma atuação em parceria entre os Poderes no combate ao crime organizado.

João Pedro Pitombo/Folhapress

Mulher encontra marido morto dentro de casa em Caetité

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste
Uma mulher, identificada como Carla Dias Ferreira, encontrou o seu marido, Alex Chagas Silva, sem sinais vitais, neste sábado (14), por volta das 20h15, na Fazenda Cachoeirinha, zona rural de Caetité, na região sudoeste da Bahia.

Segundo informou a 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) ao site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, Carla, que reside em Guanambi, informou que a vítima tinha ido para casa e que ao entrar em contato por cerca de dois dias, o mesmo não atendia.

Com isso, ela e seu irmão Carlos Dias Ferreira, resolveram ir na residência e, ao chegar no local manteve contato com seu funcionário, que adentrou a casa e encontrou Alex desacordado.

O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) confirmou a morte de Silva. A Polícia Militar isolou o local até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT). O corpo de Chagas foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Guanambi para ser necropsiado. A causa da morte ainda é desconhecida.

Dinâmica Papo com Prosa compartilha conhecimentos com profissionais

A edição inaugural contou a participação da psicóloga Jéssica Bacelar

Aconteceu na última sexta-feira (06), a primeira edição do Café com Prosa na Maré, com a participação da psicóloga Jéssica Bacelar, que abordou o tema Relacionamento Intrapessoal e Interpessoal no contexto do Trabalho.

Segundo o CEO da Maré Comunicação, Marcel Hohlenwerger, uma vez no mês serão convidados profissionais de diferentes áreas para levar novas experiências para os colaboradores da Agência.

“Entendemos que compartilhar conhecimentos, dialogar sobre os desafios da vida humana e despertar para esse intercâmbio de ideias num encontro presencial faz a diferença no dia a dia da empresa”, salientou Marcel.

Marcel explica que,  durante o Café com Prosa,  a equipe da Maré  foi levada a refletir sobre o relacionamento no ambiente de trabalho como algo que não depende apenas dos fatores atreladas à organização, mas também vinculados ao sujeito, como estrutura de personalidade, crenças, valores e julgamentos pessoais.

A terapeuta pontuou  sobre a importância do autoconhecimento. “Antes mesmo de pensar em como lidar com os outros, nós precisamos pensar em como lidar com nós mesmos”  alertou Bacelar.

Segundo ela, o relacionamento intrapessoal ajuda a moldar a atitude e o desempenho individual, enquanto o relacionamento interpessoal promove a colaboração, a construção de equipes fortes e um ambiente de trabalho harmonioso. “Ambos são vitais para o sucesso profissional e a realização no trabalho”,  destaca.

Ainda de acordo com Jéssica, o Café com Prosa foi de extrema relevância, principalmente para reforçar o quanto é importante falar de saúde mental e que o relacionamento intrapessoal pode contribuir com o crescimento profissional.

Avaliação de Marcel e sua equipe é que a prosa descontraída com a psicóloga sensibilizou a todos sobre as relações profissionais de modo geral, contribuindo assim para um melhor ambiente de trabalho.

Assessoria Agência Maré / Fábio Rodella

Médico baiano possivelmente confundido com miliciano visitava o Rio pela 1ª vez

O ortopedista Perseu Ribeiro Almeida, 33

O ortopedista Perseu Ribeiro Almeida, 33, um dos médicos assassinados a tiros na madrugada desta quinta-feira (5), estava no Rio de Janeiro pela primeira vez, para participar de um congresso na sua área de atuação, que acontece no hotel Windsor Barra, no bairro da zona oeste.

Por volta da 1h, Almeida estava com três amigos, também médicos, quando foi alvo de um ataque a tiros.

“Perseu estudou a vida toda, era uma pessoa esforçada”, disse o cunhado de Almeia, o administrador Hugo Dantas, na porta do IML (Instituto Médico Legal), para onde os corpos das vítimas foram levados.

“É a primeira vez que ele veio ao Rio”, afirmou Dantas. “Era uma pessoa que vivia para trabalhar e para estar perto da família. Foi estudar em Salvador, se especializou lá, fez uma pós-graduação em São Paulo e voltou para Bahia, para ficar com a família”, conta.

Almeida era pai de dois filhos, um garoto de 11 anos e uma menina de 3. Ele morava em Jequié, em interior da Bahia, município ao lado de sua cidade natal, Ipiaú.

Formado em Medicina pelo Instituto Mantenedor de Ensino Superior da Bahia, ele era especialista em cirurgia do pé e tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

A polícia trabalha com a hipótese de execução e também investiga a possibilidade de Perseu ter sido confundido com Taillon de Alcantara Pereira Barbo, 26, acusado pelo Ministério Público estadual de integrar a milícia de Rio das Pedras.

O miliciano foi preso em novembro de 2020 e condenado a 8 anos e 5 meses de prisão. Em março deste ano, foi para prisão domiciliar e, há dez dias, progrediu para liberdade condicional. A investigação que levou à prisão dele é um desdobramento da Operação Intocáveis, que tinha como alvo o ex-policial militar Adriano da Nóbrega, ligado à família do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A suspeita da polícia sobre a confusão dos assassinos se deve à semelhança física entre Taillon e Perseu. Ambos costumavam usar cabelo raspado, com sinais iniciais de calvície, barba e óculos. Além da semelhança, outro fator que contribui para a suspeita é que Taillon tem duas residências vinculadas ao seu nome na avenida Lúcio Costa em local próximo ao quiosque em que aconteceu o crime.

Além de Perseu, outros dois médicos também morreram: Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, e Marcos de Andrade Corsato, 62. Daniel Sonnewend Proença, 32, foi baleado na perna e levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

Bomfim é irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e também cunhado de Glauber Braga (PSOL-RJ) —que é casado com Sâmia.

Ambos parlamentares são do PSOL, partido da vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros no Rio em 2018.

Imagens de câmeras de segurança mostram que os quatro médicos estavam sentados em uma mesa do quiosque quando três homens, vestidos com roupas pretas, desceram de um carro branco parado do outro lado da via e começaram a atirar no grupo.

Após balearem os quatro ocupantes da mesa, os criminosos voltaram correndo para o veículo e foram embora sem roubar nada.

As imagens mostram também que outros clientes do quiosque testemunharam o ataque e saíram correndo para não serem feridos.

Camila Zarur/Folhapress

Vídeo mostra briga generalizada em bar na cidade de Ibirataia

Imagens enviadas ao GIRO IPIAÚ

Um vídeo enviado à redação do GIRO mostra uma briga generalizada entre mulheres na Quadra Municipal, localizada na Rua Aurelina Coelho Lima, centro da cidade. As imagens capturaram cenas de violência e agressões, evidenciando uma situação preocupante. O caso teria ocorrido na madrugada desse sábado (30). O motivo da briga não foi esclarecido.

De acordo com relatos de um morador local, episódios como esse têm se tornado frequentes na área, que abriga bares e lanchonetes. A presença desses estabelecimentos, embora seja uma fonte de lazer para a comunidade, tem gerado transtornos e insegurança para os residentes da região. A violência presenciada na Quadra Municipal agora desperta o temor de que ela possa se estender aos lares dos moradores.

A briga capturada no vídeo demonstra a necessidade urgente de ações por parte das autoridades competentes para garantir a segurança dos cidadãos e preservar a tranquilidade da comunidade. A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas nossa reportagem não conseguiu confirmar se alguém chegou a ser detido. (Giro Ipiaú)


Suplicy é diagnosticado com Parkinson e revela que se trata com Cannabis medicinal

Eduardo Suplicy foi diagnosticado com a doença de Parkinson em estágio inicial, e com sintomas leves.

Ele recebeu a notícia no fim do ano passado, quando procurou especialistas depois que seu médico geriatra, Nelson Carvalhaes, percebeu os primeiros sinais do problema.

O Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva, e que causa tremores.

“Ele detectou, mas não havia nada pormenorizado”, afirma o petista, que foi eleito deputado estadual por São Paulo no ano passado.

Apesar da notícia, Suplicy afirma que nada tinha mudado até então em sua vida.

“Eu não me dei conta de que tinha Parkinson. Só mais tarde, conversando com a doutora Luana Oliveira, é que fui percebendo alguns sintomas”. A neurologista é do núcleo de Cannabis Medicinal do hospital Sírio-Libanês.

“Eu estava com certos tremores nas mãos, especificamente na hora de comer, de segurar os talheres, de tomar uma sopa. Tremia um pouco”, diz. “Tinha também dores musculares na perna esquerda.” E algum desequilíbrio, que o fazia quase cair ao tropeçar em algum objeto.

Há alguns dias, Suplicy reuniu os filhos Eduardo, o Supla, João e André para conversar sobre a doença. E comunicar que iria divulgá-la em uma entrevista à coluna.

“Você me acompanha há muitos e muitos anos. Desde o meu primeiro mandato eletivo, de deputado estadual, em 1978, a transparência sempre foi a minha norma”, afirma o parlamentar.

Desta vez, havia um motivo extra para ele revelar fatos de sua intimidade ao público: Suplicy está se tratando com a Cannabis medicinal. E defende que a sua distribuição seja regulamentada no Brasil, onde apenas pacientes que têm condições econômicas podem adquiri-la com facilidade.

Suplicy, por exemplo, importou um vidro de Cannabis industrializada para poder iniciar o seu tratamento, em fevereiro.

Ele está tomando cinco gotas do medicamento no café da manhã, cinco gotas à tarde e outras cinco no período noturno. Usa também o Prolopa, remédio tradicionalmente administrado contra o Parkinson.

A Cannabis ainda não está disponível no SUS, e pacientes que não têm recursos, em geral, conseguem o medicamento em associações terapêuticas que a fornecem autorizadas por liminares judiciais.

Nesta terça (19), Suplicy vai participar de uma audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, convocada por iniciativa da deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ). O debate será sobre a proposta que prevê a regulamentação do cultivo e da distribuição da Cannabis do Brasil.

Ele vai relatar todo o bem que o medicamento tem feito em seu dia a dia. “Tudo melhorou bastante”, relata. “A dor na perna sumiu. O tremor, na hora de comer, melhorou. Tenho caminhado com firmeza”, segue.

A personal trainer com quem faz ginástica três vezes por semana, “erguendo pesos de 3 kg, fazendo abdominais e caminhando ou correndo 1,8 km”, tem feito boletins que envia a familiares mostrando como ele melhorou a performance depois de um abalo inicial por causa da doença.

No fim do mês passado, ele viajou à zona desmilitarizada entre as Coreias do Sul e do Norte para participar de um debate sobre a renda básica universal.

Aconselhado pelos médicos e por advogados, suspendeu o uso da Cannabis, que é proibida naquela parte do mundo.

Na volta, se mostrou mais impaciente, andava devagar. Tomou de novo a Cannabis, e tudo voltou a melhorar.

Suplicy afirma que tem procurado um entendimento “com Deus e os orixás para só partir deste mundo depois de ver instituída no Brasil a Renda Básica”.

“Universal. E incondicional”, completa Suplicy, que em junho celebrou seus 82 anos de vida.

Mônica Bergamo/Folhapress

Deputada do RS é agredida com bala de borracha e spray de pimenta em Porto Alegre

A deputada estadual Laura Sito (PT), presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, foi agredida por guardas municipais com spray de pimenta e balas de borracha em uma manifestação neste sábado, 17, no cruzamento das ruas Senhor dos Passos e dos Andrada, centro histórico da capital gaúcha.

No local há um prédio da Prefeitura de Porto Alegre que é reivindicado por movimentos sociais. O Movimento Nacional de Luta pela Moradia da cidade diz que o imóvel foi cedido para a Prefeitura “com fins culturais” pela Caixa Econômica Federal (CEF). O grupo afirma que “o local foi esvaziado com a promessa de que seria reformado e retornariam. A promessa não foi cumprida e o prédio está na lista de imóveis do município que serão leiloados”.

A Prefeitura de Porto Alegre diz que o prédio foi invadido na madrugada de sábado, quando a notícia do leilão veio a público. O episódio deu início a uma “rodada inicial de negociações com o grupo invasor a fim de recuperar o imóvel”.

A nota divulgada pela administração diz que, diante da repercussão do caso, o prefeito Sebastião Melo (MDB) desistiu de vender o prédio e concordou em destiná-lo para programas sociais de habitação. “Ficou acordado que não haverá ingresso de novos manifestantes, estão asseguradas entregas de alimentação em horários previamente combinados e o prédio permanecerá isolado e monitorado pela Guarda Municipal e Brigada Militar”, diz a Prefeitura.

De acordo com o que Laura Sito divulgou nas suas redes sociais, o conflito do sábado começou porque apoiadores do movimento tentaram ingressar no prédio com alimentos, mas foram barrados por guardas municipais. Nos vídeos publicados pela parlamentar, é possível ver as agressões com spray de pimenta. Ela registrou boletim de ocorrência e divulgou imagens da sua perna atingida por balas de borracha.

A deputada afirma que, quando estava registrando Boletim de Ocorrência, recebeu uma ligação de Melo comunicando a desistência da venda do prédio. Em 2020, o prefeito ganhou as eleições no segundo turno contra a ex-presidenciável Manuela D’Ávila (PCdoB).

A Prefeitura também disse que abrirá um procedimento administrativo para investigar a ação da Guarda Municipal no caso e o comandante do órgão, Marcelo Nascimento, disse que a abordagem deste sábado “foge à normalidade das ações da corporação”.

A cidade de Porto Alegre recentemente foi parar nas manchetes nacionais por causa da criação do feriado do Dia do Patriota, cuja data escolhida foi o 8 de janeiro – quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Diante da repercussão negativa, os vereadores se uniram e revogaram o feriado.

Isabella Alonso Panho/Estadão

Assim como todo jardim tem a sua borboleta!

Cuidar das plantas e do jardim  é uma ótima maneira de relaxar, além, é claro, de manter um ambiente bonito e acolhedor. Poucos minutos do seu dia são suficientes para deixar suas plantas fortes e saudáveis, não importa em qual estação do ano. É o que estão fazendo as duas garis Yolanda e Joice que cuidam da varredura do Bairro ACM, elas não perdem oportunidade também de usufruir de momentos de tranquilidade e satisfação para cuidar de plantas que estão em vias publicas, mesmo em suas horas de trabalho elas tiram um tempinho  para dar atenção a natureza, e na manhã desta sexta-feira (15) quem teve a sorte de receber os cuidados e o carinho destas duas borboletas foi o pequeno jardim na entrada do ACM, no semáforo, quem passar por lá vê como ele ganhou mais vida hoje.

Fonte: Ipiaú Urgente

 

Casal encontrado morto em mansão em Guarujá foi intoxicado por monóxido de carbono

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O banqueiro cearense José Bezerra de Menezes Neto, conhecido como Binho Bezerra, 66, e sua mulher, Luciana, 62, tinham sinais de intoxicação por monóxido de carbono, segundo laudo necroscópico concluído neste domingo (10). O casal foi encontrado sem vida na manhã deste sábado (9) na casa de veraneio da família em um condomínio de luxo em Prainha Grande, em Guarujá, no litoral de São Paulo.

A suspeita inicial é a de que um vazamento de gás tenha provocado a morte do banqueiro e de sua esposa. Um cachorro da família também foi encontrado morto no local.

O caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia de Polícia de Guarujá, que solicitou assessoramento à 3ª Delegacia da Deic de Santos.

O banqueiro apareceu na lista de bilionários brasileiros divulgada pela revista Forbes, no fim do ano passado. Bezerra estava na 205ª posição, com patrimônio de R$ 1,55 bilhão.

Segundo a publicação, o empresário fazia parte da terceira geração de controladores do BicBanco, hoje CCB Brasil, que foi vendido para o China Construction Bank por R$ 1,62 bilhão, em 2013.

Binho era sócio da administradora de consórcios Ademicon e tinha outros negócios.

O banqueiro fazia parte de uma família de tradição política do Ceará. O seu pai, Humberto Bezerra, que morreu em 2020, foi deputado federal, prefeito de Juazeiro do Norte nos anos 1960 e vice-governador do estado em 1970.

Já o seu tio Adauto, que era irmão gêmeo de Humberto, foi governador do Ceará entre 1975 e 1978, nomeado pelos militares.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), emitiu uma nota em suas redes sociais lamentando a morte do banqueiro.

"Recebi, com muita tristeza, a notícia da morte do empresário cearense Binho Bezerra e de sua esposa, Luciana. Binho presidiu o Banco BIC, que foi fundado pelo seu pai, Humberto Bezerra e seu tio, o ex-governador Adauto Bezerra. Que Deus conforte o coração dos amigos e familiares", escreveu.

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