Faria Lima foi incendiada por pressão de Alexandre de Moraes sobre Galípolo
Empresários e banqueiros que a imprensa define como "Faria Lima" por alguns terem escritórios na célebre avenida paulistana, receberam há alguns meses, de autoridades e políticos de Brasília, a informação de que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes havia pressionado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para que atuasse a favor do Banco Master.
O presidente da instituição, Gabriel Vorcaro, eram mal visto por diversos empresários, e a disseminação do rumor foi imediata. O possível envolvimento de Moraes com o banco também causou perplexidade.
A informação inicial, restrita a um grupo seleto, rapidamente se espalhou por diversos escritórios, chegando em seguida a bancas de advogados, a assessorias e à imprensa, por diversas fontes.
Os rumores também ganharam corpo em Brasília, com noticias de que inclusive o presidente Lula estava a par das pressões.
As versões variavam, mas o interesse de Moraes pelos rumos de questões envolvendo o banco estava presente em todas elas.
O presidente do BC nunca confirmou a informação _naquele momento, ele negou com contundência para interlocutores que havia sido pressionado, afirmando que suas conversas com Moraes tinham como tema central a Lei Magnitsky. O ministro havia sido sancionado pelos EUA e queria informações sobre as consequências da medida para suas finanças.
A informação sobre as pressões do magistrado foi publicada nesta semana pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, que afirma ter ouvido os relatos sobre as conversas dele com Galípolo de seis fontes diferentes.
Moraes, ao ser informado de que a fraude em repasses do Master ao BRB (Banco Regional de Brasília) chegava a R$ 12,2 bilhões, teria refluído da pressão.
Galípolo e Moraes não se manifestaram publicamente até agora.
Neste mês, a informação de que o escritório de advocacia comandado pela mulher de Moraes, Viviane Barci de Moraes, assinou um contrato de R$ 129 milhões com a instituição, divulgada também pelo Globo, deu novo impulso à informação de que o magistrado atuara em Brasília a favor do banco.
O ministro tem adotado a regra de ignorar publicamente o assunto, e igualmente não se manifestou sobre o contrato.
Por Mônica Bergamo/Folhapress
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