PDT volta a sinalizar insatisfação com Previdência e cobiça Comunicações
Depois de ensaiar romper com o governo após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, o PDT voltou a sinalizar insatisfação com o espaço ocupado na Esplanada, diante da interpretação de ala do partido de que o ministro Wolney Queiroz não é cota da legenda, e sim do presidente Lula (PT).
A reclamação externada por parte da bancada federal do PDT, aliado histórico do PT, é que o Ministério da Previdência seria uma pasta sem espaço para fazer política de ponta, de entregas, de ações percebidas no dia a dia da população.
Além disso, o ministro Wolney Queiroz, apesar de pertencer ao PDT e de ter sido secretário-executivo de Lupi, é identificado por pedetistas como cota pessoal de Lula, algo que o próprio presidente diz a aliados —e que praticamente enterraria qualquer tentativa de retirá-lo do cargo.
Ao mesmo tempo, o Ministério das Comunicações passou a ser visto como uma possibilidade para pedetistas, embora a chance de haver uma mudança lá seja próxima de zero também. O atual ministro, Frederico Siqueira Filho, é indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e também não há insatisfação no governo em relação à atuação dele.
A articulação política do governo já está ciente do descontentamento do PDT e tenta negociar alguma solução para o partido. No entanto, dentro do Planalto há algumas ponderações, como o fato de a legenda ocupar um espaço desproporcional em relação a seu tamanho —são 16 deputados e dois senadores, já contando com a migração de Ana Paula Lobato (MA) ao PSB.
Danielle Brant/Catia Seabra/Folhapress
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