Trump diz que será muito firme com Netanyahu para encerrar a guerra de Israel contra o Hamas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (1º) que será “muito firme” com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, para encerrar a guerra na Faixa de Gaza. Os dois líderes devem se encontrar na próxima semana em Washington.
Netanyahu confirmou nesta terça que deve viajar para os EUA para fazer reuniões com o republicano. Trump segue falando em acordo iminente e afirmou a jornalistas que espera conseguir alcançar um cessar-fogo em breve.
“Esperamos que isso aconteça. E estamos ansiosos para que aconteça em algum momento da próxima semana”, disse Trump ao sair da Casa Branca para uma viagem de um dia à Flórida. “Queremos tirar os reféns de lá”, completou. Há ainda 50 reféns com o Hamas, 28 dos quais mortos com certeza, segundo o governo israelense.
A visita de Netanyahu também incluirá conversas com o secretário de Estado, Marco Rubio, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, o enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, segundo um comunicado do premiê.
“Ainda temos algumas coisas para finalizar a fim de alcançar um acordo comercial, além de outros assuntos”, disse ele, referindo-se aos planos de tarifas de Trump. “Também terei reuniões com líderes do Congresso e do Senado e algumas reuniões de segurança”.
O ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, esteve em Washington nesta semana para conversas preparatórias para o encontro entre o presidente americano e o premiê israelense.
Um breve cessar-fogo de 40 dias com o Hamas foi estabelecido entre janeiro e março deste ano, mas Israel retomou as ofensivas em Gaza logo após o fim do prazo.
A guerra no território, iniciada com o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, foi o estopim para a série de conflitos que desaguaram no ataque de Israel ao Irã.
Trump se envolveu diretamente no conflito com Teerã e bombardeou três instalações nucleares do país persa. O republicano afirmou que o ataque “aniquilou” o programa nuclear iraniano, mas relatórios preliminares das agências de inteligência americanas publicadas pela imprensa colocaram em xeque falas do presidente.
Os EUA, com a ajuda do Qatar, costuraram um frágil cessar-fogo após 12 dias. A trégua, porém, foi violada logo no primeiro dia por ambos os rivais. Na ocasião, Trump interveio diretamente para que os aliados em Tel Aviv não colocassem tudo a perder. E deu uma bronca em Israel.
“Nós basicamente temos dois países que têm lutado há tanto tempo, e tão duramente, que eles não sabem que porra estão fazendo. Você entende isso?”, disse ele a jornalistas antes de embarcar para a cúpula da aliança militar Otan na Holanda no último dia 24.
Ele se referia à troca mútua de acusações de rompimento da trégua. “Eu não estou feliz com o Irã, não estou feliz com Israel”, disse a repórteres, embora tenha focado suas críticas no Estado judeu.
“Eu preciso fazer Israel se acalmar. Assim que aceitaram o acordo, eles vieram e lançaram um monte de bombas, algo que eu nunca tinha visto, a maior carga que já vimos”, disse, com o exagero habitual.
A intervenção deu certo. Tel Aviv cancelou um ataque grande contra Teerã e ordenou a volta de seus caças, limitando-se a bombardear uma estação de radar. Segundo o governo israelense, a decisão foi tomada após Trump ligar para o premiê Binyamin Netanyahu, que prometeu parar os ataques
Com a trégua, Israel inclusive disse que voltaria seu foco para a guerra em Gaza.
Folhapress
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Siga-nos
Total de visualizações de página
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Mercadinho Deus Te Ama
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Publicidade
Publicidade

Publicidade
Publicidade

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria.