Rui Costa pressiona Correios a demitir e presidente da estatal deve deixar o cargo
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, já preparou uma carta para entregar a Lula (PT) colocando o cargo à disposição. O mandato dele vence em agosto, e o presidente teria que reconduzi-lo ao posto.
Fabiano relatou a diretores da empresa que está sob forte pressão da Casa Civil para implantar na empresa um plano de reestruturação com o fechamento de agências por todo o país.
A meta seria economizar cerca de R$ 1 bilhão, além dos R$ 800 milhões que os Correios devem deixar de gastar com o Plano de Demissão Voluntária (PDV) em andamento.
O PDV deve desligar cerca de 4.000 funcionários. O fechamento de agências, pelos cálculos de Fabiano feitos aos diretores, pode implicar na demissão de entre 8 a 10 mil funcionários.
O atual presidente da empresa rejeita demissões no momento em que a empresa abre agências em comunidades pobres —só no Rio, foram mais de 50 favelas contempladas.
Questionado, o ministro Rui Costa afirma, por meio de sua assessoria, que nunca defendeu a demissão em massa de funcionários. A interlocutores, ele diz que prega, na verdade, a racionalização dos gastos.
Os Correios tiveram um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no ano passado. A empresa credita o rombo às mudanças de regras de importação sobre compras internacionais, conhecidas como “taxa das blusinhas”.
Ainda assim, é cobiçado por partidos como o União Brasil. Mesmo com prejuízo, a empresa conseguiu um empréstimo no Banco do Brics e implantará um plano de investimentos de R$ 5 bilhões nos próximos anos.
Mônica Bergamo/Folhapress
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