Lula vota em eleição conturbada à presidência do Partido dos Trabalhadores
O presidente Lula votou no fim da manhã deste domingo, 6, nas eleições à presidência do PT. Lula apoia o ex-ministro Edinho Silva, que deve ser eleito ao posto. Conturbada, a disputa foi adiada em Minas Gerais, o que pode impactar a eleição geral ao comando da legenda.
Quatro candidatos concorrem ao comando do Partido dos Trabalhadores: Edinho Silva, ex-ministro; Rui Falcão, ex-presidente do PT; Romênio Pereira, secretário do PT; e Valter Pomar, diretor da Fundação Perseu Abramo.
A eleição tem candidatos com visões opostas sobre as alianças do governo Lula com o Centrão. Em entrevistas ao jornal Estado de São Paulo, Edinho Silva defendeu que acordos com esses partidos fazem parte da “construção democrática”, ao passo que Valter Pomar disse que os ministros do grupo “precisam ser demitidos”.
Disputa em MG é adiada após ordem judicial
O adiamento da eleição partidária em Minas Gerais, decidido após a Justiça ordenar a inclusão da deputada federal Dandara Tonantzin no pleito, tem o potencial de impactar a eleição geral ao comando da sigla. O estado tem grande número de filiados ao partido, que governou o estado de 2015 a 2019. A sigla analisará o caso na próxima terça-feira, 8, em uma reunião extraordinária do diretório nacional.
Em comunicado, o PT apontou “impossibilidade logística” de colocar o nome de Dandara nas cédulas eleitorais enviadas a cerca de 700 municípios mineiros. O partido não conseguiu um acordo com a Justiça Eleitoral para usar urnas eletrônicas neste ano e manteve o voto impresso.
Dandara Tonantzin é apoiada pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que foi líder do PT na Câmara e figura-chave dentro do partido na vitória de Lula em Minas Gerais na disputa presidencial de 2022. Lopes chegou a comparar a exclusão de Dandara da eleição interna à ausência de Lula no pleito de 2018 e aliados citaram um “golpe” na sigla.
O argumento do PT para a anulação da candidatura de Dandara à chefia da sigla no estado foi o pagamento fora do prazo de uma dívida partidária de cerca de R$ 130 mil. O regulamento da eleição exigia que pendências financeiras fossem quitadas até 29 de maio.
A parlamentar alegou que tentou fazer o pagamento dentro do prazo, mas a operação foi estornada pelo banco, o que a obrigou a refazer a transação dias depois.
Eduardo Barretto/Estadão
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