Empresa ligada ao “Rei do Lixo” movimentou R$ 861 milhões em transações suspeitas, aponta PF
A Polícia Federal identificou que uma empresa ligada ao empresário José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo” na Bahia, movimentou pelo menos R$ 861 milhões em transações consideradas suspeitas entre os anos de 2014 e 2025. Moura é investigado no âmbito da Operação Overclean, que apura um esquema de desvio de recursos públicos em contratos financiados, em parte, por emendas parlamentares. A informação é do colunista Fábio Serapião, do “Metrópoles”.
As movimentações financeiras foram detectadas nas contas da MM Consultoria e Construções, empresa vinculada ao empresário. Segundo a PF, os dados foram repassados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que também identificou operações que envolvem uma pessoa com foro privilegiado.
De acordo com a representação da PF que motivou a terceira fase da operação, os investigadores destacam o “expressivo volume de transações financeiras do investigado José Marcos Moura”. Apenas em nome do empresário, foram registrados mais de R$ 80 milhões em operações suspeitas, sendo ele o beneficiário direto de parte dos recursos desviados.
Ainda segundo a Polícia Federal, os relatórios de inteligência financeira encaminhados pelo Coaf revelam que as empresas ligadas a Moura movimentaram um total de R$ 12,6 bilhões entre créditos e débitos ao longo do período analisado. Deste montante, cerca de R$ 1 bilhão já foi classificado como de origem possivelmente ilícita.
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