Onyx repudia nota de PSL e DEM contra Bolsonaro e diz a Neto: ‘quero que ele me respeite’

Foto: Alan Santos/PR/Arquivo/Ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni

O ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni (DEM), afirmou nesta quarta-feira (8), que não se sente representado pela nota de repúdio emitida ontem à noite por DEM e o PSL contra as falas dos presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante atos realizados em Brasília e em São Paulo. Nas redes sociais, ele disse ter sido surpreendido: “A nota diz textualmente que repudia veementemente a fala do presidente da República. Alto lá: qual filiado do Democratas foi consultado a respeito do teor dessa nota?”

De acordo com o ministro, os atos do Dia da Independência mostraram que os brasileiros querem um país democrático e livre. “Por isso, eu repudio esse documento em nome de milhões de pessoas”, disse Onyx. “Tenho respeito pelo presidente do meu partido [ACM Neto], agora quero que ele me respeite”, disse o deputado federal licenciado. “Quero que o PSL respeite o povo brasileiro, o povo que lhe deu voto, que constituiu a maior bancada que existe hoje na Câmara Federal”, falou o ministro do Trabalho.

O ministro bolsonarista disse que foram os ideais conservadores e liberais da nova direita que se estrutura no país que deu a esse partido [o PSL] a condição de ser o que ele é hoje”. Lorenzoni ainda falou de uma possível fusão entre PSL e DEM, hoje dirigidos nacionalmente por Luciano Bivar (PE) e ACM Neto, respectivamente. “Talvez nascerão grandes, mas ao final das eleições do ano que vem, se não mudarem seu comportamento, serão partido nanico no Brasil porque o povo brasileiro já escolheu o seu caminho e tem um líder: Jair Messias Bolsonaro”, disse Onyx, no vídeo postado nesta quarta-feira nas redes sociais.

Onyx Lorenzoni teceu críticas ao Supremo Tribunal Federal. “Hoje temos um Supremo que, por alguns de seus membros, rasgam a Constituição e tomam atitudes e tomam decisões que não encontram eco na sociedade”. O ministro do Trabalho questionou se os presidentes nacionais do PSL e do DEM ficarão ao lado da “bolha”, da “velha política” ou do “novo caminho de liberdade e democracia do Brasil”.

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