Senadores que foram alvos da Lava Jato se comportam hoje como lavajatistas na CPI, diz criminalista
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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/Renan Calheiros |
Citado com frequência em decisões das cortes superiores, o professor de direito penal da USP Gustavo Badaró disse ao Painel que o ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias não poderia ter sido preso por falso testemunho, dado que era investigado.
Badaró vê excessos na CPI da Covid e características de atuação parecidas com aquelas da Lava Jato que são criticadas por vários senadores, entre eles o presidente Omar Aziz (PSD-AM) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL).
“Reclamaram que a Lava Jato foi utilizada para fins políticos, para perseguir dizendo ser combate à corrupção, e parece que estão fazendo a mesma coisa”, disse.
Sobre Aziz e Calheiros, que foram alvos de investigações à época da Lava Jato, Badaró disse que eles sofreram com os métodos dos investigadores e lembrou do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, um dos símbolos do lavajatismo.
“Eles, que sentiram uma arbitrariedade na pele, essa maneira pessoal poderia mudar a forma de ver o exercício de punição, mas parece que não. Quando têm o poder fazem o que criticavam anos atrás, eles estão sendo o Janot dos alvos da CPI”, afirmou.
Inversamente, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que em setembro de 2020 se referiu a Deltan Dallagnol como um “herói brasileiro”, pediu que Aziz reconsiderasse a decisão, dado que outros depoentes que supostamente também mentiram não foram presos.
Painel/Folhapress
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