OMS aprova uso emergencial da vacina Coronavac contra a covid

Foto: Mateus Pereira/GOVBA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira, 1º, a aprovação de uso emergencial da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A informação foi antecipada pelo Broadcast.

Para integrantes do governo brasileiro, isso abre caminho para que outros países aceitem a entrada de pessoas vacinadas com as duas doses do imunizante contra a covid-19, com a abertura de fronteiras esperada para os próximos meses. A validação oferece aos países, financiadores, agências de compra e comunidades a garantia de que atende aos padrões internacionais de segurança, eficácia e fabricação.

Outro efeito da aprovação da vacina – que já é amplamente utilizada no Brasil – pela organização é que o País poderá receber doses do imunizante por meio do Covax Facility, consórcio organizado pela OMS. Hoje, o Brasil recebe doses da Pfizer a da Astrazeneca por meio do programa, que reforçam as compras diretas e a produção local de vacinas. A Lista de Uso de Emergência da OMS é um pré-requisito para o fornecimento de vacinas pelo consórcio e oara negociações internacionais.

Lorenna Rodrigues, O Estado de S.Paulo
01 de junho de 2021 | 11h40
Atualizado 01 de junho de 2021 | 12h22

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira, 1º, a aprovação de uso emergencial da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A informação foi antecipada pelo Broadcast.

Coronavac
Coronavac Foto: Alex Silva/Estadão
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Para integrantes do governo brasileiro, isso abre caminho para que outros países aceitem a entrada de pessoas vacinadas com as duas doses do imunizante contra a covid-19, com a abertura de fronteiras esperada para os próximos meses. A validação oferece aos países, financiadores, agências de compra e comunidades a garantia de que atende aos padrões internacionais de segurança, eficácia e fabricação.

Outro efeito da aprovação da vacina – que já é amplamente utilizada no Brasil – pela organização é que o País poderá receber doses do imunizante por meio do Covax Facility, consórcio organizado pela OMS. Hoje, o Brasil recebe doses da Pfizer a da Astrazeneca por meio do programa, que reforçam as compras diretas e a produção local de vacinas. A Lista de Uso de Emergência da OMS é um pré-requisito para o fornecimento de vacinas pelo consórcio e oara negociações internacionais.

PARA ENTENDERComo funciona a Coronavac

Coronavac é produzida com vírus inativados do novo coronavírus (Sars-CoV-2), que induziriam o sistema imunológico a produzir anticorpos contra a doença
“O mundo precisa desesperadamente de várias vacinas contra a covid para lidar com a enorme desigualdade de acesso em todo o mundo”, disse a diretora geral assistente da OMS para Acesso a Produtos de Saúde Mariângela Simão. “Pedimos aos fabricantes que participem do Covax Facility, compartilhem seu conhecimento e dados e contribuam para o controle da pandemia”.

Além de avaliar a qualidade, segurança e eficácia das vacinas contra a covid, a lista de uso emergencial da OMS analisa planos de gestão de risco e adequação programática, como requisitos de rede de frio. Isso é realizado por um grupo de especialistas de todo o mundo. No caso da Coronavac, a avaliação do órgão incluiu inspeções no local das instalações de produção.

Com base na análise, a OMS recomenda a vacina para uso em adultos de 18 anos ou mais, em um esquema de duas doses com espaçamento de duas a quatro semanas. Os resultados da eficácia da vacina mostraram que o imunizante preveniu doenças sintomáticas em 51% dos vacinados e evitou casos graves e hospitalizações em toda a população estudada.

Embora os ensaios clínicos da Coronavac tenham incluído poucos adultos com mais de 60 anos, a OMS não estabelece um limite máximo de idade para a vacina. Segundo o órgão, os dados coletados em vários países e as informações de imunogenicidade sugerem que o imunizante provavelmente tenha um efeito protetor em relação ao coronavírus em idosos também.
Lorenna Rodrigues/Estadão Conteúdo

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