Infectologistas dizem na CPI que Otto está errado sobre não haver antivirais para a Covid
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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/ Os profissionais de saúde foram provocados para comentar a opinião do senador baiano durante intervenção de Eduardo Girão |
Os médicos infectologistas Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves disseram, sexta-feira (18), que o médico ortopedista e senador Otto Alencar (PSD/BA) estava equivocado quando afirmou que não havia anti-virais para o combate a doenças como a Covid-19. Os profissionais de saúde foram provocados para comentar a opinião do senador baiano durante intervenção de Eduardo Girão (Cidadania/CE).
“A afirmação do colega e nobre senador está equivocada”, disse Francisco Alves, referindo-se a Otto que, a exemplo de senadores que fazem oposição ao governo, não participou da sessão desta sexta-feira (18) da CPI da Pandemia. Francisco Alves disse que há antivirais utilizados contra hepatites B e C, herpes e outras doenças virais; não somente são utilizadas vacinas como afirmou o senador baiano durante a CPI.
O infectologista afirmou ainda que é “fake” a informação de que a ivermectina cause hepatite medicamentosa ou cirrose hepática. Segundo os infectologistas informaram à CPI, dentro de um universo 3,7 bilhões de prescrições do medicamento originalmente usado como anti-parasitário, houve somente dois casos suspeitos de toxicidade hepática. “Muito mais tóxico é o paracetamol para o fígado, largamente utilizado durante a pandemia”, disse o médico Francisco Alves.
Os infectologistas também rejeitaram a informação defendida por Otto de que a hidroxicloroquina cause arritmia cardíaca. O médico Ricardo Zimerman disse que realmente não há medicação antiviral específica para a Covid-19, mas que há uma tradição médica consolidada de reposicionamento de medicamentos.
Davi Lemos
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