Aristóteles Lima Thury, presidente do TRE do Amazonas, morre de covid-19

"O Governo do Amazonas reconhece a contribuição de Aristósteles Thury para a magistratura do estado e presta suas condolências aos familiares e amigos", escreveu o perfil do Executivo estadual nas redes sociais

Foto: Divulgação
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, desembargador Aristóteles Lima Thury, morreu neste domingo, 14, por complicações da covid-19. O magistrado estava de licença desde o diagnóstico em janeiro, quando foi hospitalizado em Manaus e posteriormente transferido para São Paulo para continuidade do tratamento.

O desembargador assumiu a presidência do TRE-AM em maio do ano passado para o biênio 2020-2022. Anteriormente, ele atuou como vice-presidente do tribunal eleitoral e corregedor regional na gestão de seu antecessor, desembargador João de Jesus Abdala Simões. Além da magistratura, Thury também era professor de Direito Penal e Processual Penal.

Em nota, o governo do Amazonas manifestou pesar pela morte do desembargador. "O Governo do Amazonas reconhece a contribuição de Aristósteles Thury para a magistratura do estado e presta suas condolências aos familiares e amigos", escreveu o perfil do Executivo estadual nas redes sociais.

O conselheiro Mario Manoel Coelho de Mello, presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas também se manifestou sobre a morte de Aristóteles Thury. "Neste momento de dor, os servidores e membros do TCE-AM se solidarizam com a família e os amigos do desembargador Aristóteles Thury, que deixa um legado para o Judiciário amazonense", afirmou Mello.

Aristóteles Lima Thury tomou posse no cargo de juiz e Direito em 1980, atuando em comarcas do interior do Amazonas. Em 1991, foi promovido a juiz da capital e, em 2002, foi admitido membro da corte do Tribunal Regional Eleitoral como Juiz de Direito da classe dos magistrados, onde permaneceu por quatro anos.

Thury também foi membro do órgão colegiado do Programa de Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas - PROVITA/AM. Em 2005, assumiu como 1º Diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TRE/AM. Em 2008, foi eleito, pelo critério de merecimento, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Em 2010 foi designado membro da corte do Tribunal Regional Eleitoral como Substituto da classe dos Magistrados (Desembargador), onde permaneceu por um período de quatro anos.

Assumiu, em 2014, a Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas, permanecendo na função até assumir o cargo de Corregedor-Geral de Justiça no biênio 2016-2018.

Por: Estadão.

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