Ideb: Sandro Régis lamenta resultados da Bahia e critica Governo Rui por falta de políticas para Educação

                                                                                Foto: Ascom/AL-BA/Arquivo

O deputado estadual Sandro Régis (DEM), líder da Oposição na Assembleia Legislativa (AL-BA), lamentou nesta terça-feira (21) os resultados alcançados pela Bahia no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). De acordo com a nova versão do estudo, divulgada na semana passada, a rede estadual da Bahia voltou a registrar o pior ensino médio do país com nota de 3.2, a mesma de Amapá e Pará.

Levando em conta toda a rede, não apenas a estadual, o ensino médio do estado tem o terceiro pior resultado do país, com nota 3,5, à frente apenas de Amapá e Pará, ambos com 3,4. Os baixos indicadores se repetem também nos anos iniciais e finais do ensino fundamental. Nos anos finais, o estado foi o segundo pior do país (4.1), só perdendo para o Amapá (4.0). Já nos iniciais, é o sexto pior (5.3).

Para Régis, os resultados refletem a falta de políticas públicas dos governos petistas para melhorar a educação da Bahia. “Ano após anos vemos os resultados ruins se repetirem sem que o governo adote uma postura mais resolutiva, propositiva. O governador Rui Costa (PT) chegou a dizer que a educação seria uma prioridade de seu segundo governo, mas, na prática, não estamos vendo isso”, afirmou.

O deputado pontuou que a rede estadual da Bahia enfrenta desde problemas na infraestrutura das escolas até a falta de investimentos na qualidade do ensino. “O governo tem fechado escolas, como o próprio Odorico Tavares, em Salvador, e outras tantas unidades no interior. Quem anda pela Bahia, conversa com prefeitos e lideranças, ouve recorrentemente queixas sobre a má qualidade das escolas estaduais. É uma situação lamentável”, disse.

Régis ressalta que os resultados ruins do estado refletem outros dados negativos da Bahia, especialmente os relacionados a desemprego e violência. “A Bahia recorrentemente aparece como estado com maior volume de desempregados e, nos levantamentos sobre violência, sempre estamos nas primeiras posições. É muito claro que a má qualidade da educação está relacionada a eles. Melhorar a educação é dar mais oportunidades para as pessoas”, destacou.
Por:Política Livre

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