Reunião no Rio Grande do Sul discute Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA); presidente do Sistema FAEB esteve presente

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“É uma das discussões mais importantes da pecuária na atualidade e, hoje, aqui, com os maiores especialistas do País, o poder público e os principais representantes do setor, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e representantes de diversas Federações da Agricultura e Pecuária, estão sendo criadas condições para que os estados brasileiros possam promover ações para a suspensão da vacinação contra a febre aftosa. Transformar o Brasil livre da doença sem vacinação, é um passo fundamental para fortalecer ainda mais a pecuária brasileira”, explicou Humberto Miranda.

O Plano prevê a retirada total da vacinação no País até 2023. Atualmente, somente o estado de Santa Catarina tem o reconhecimento de zona livre de febre aftosa sem vacinação. O restante do país está reconhecido como livre com vacinação. Para execução do Plano, os estados foram divididos em cinco blocos pecuários, para que assim seja feita a transição de área livre da aftosa com vacinação para sem vacinação: Bloco I (Acre e Rondônia); Bloco II (Amazonas, Amapá, Pará e Roraima); Bloco III (Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte); Bloco IV (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal); Bloco V (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).

No Brasil, a vacinação contra Febre Aftosa é praticada em todos os estados e no Distrito Federal, desde 2007. A Bahia, com um rebanho de 10 milhões de cabeças de gado, está livre da doença há 22 anos, recebendo o status de Zona Livre da Aftosa, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), nos últimos 18 anos de forma consecutiva.
Fonte:FA