Bolsonaro muda estratégia após queda nas pesquisas

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasi
O declínio do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) nas recentes pesquisas fez com que sua campanha mudasse de estratégia. Segundo informações da Folha, o capitão reformado do Exército decidiu aparecer mais e cobrar foco de aliados envolvidos nas campanhas estaduais.

A decisão ocorreu logo após ao levantamento divulgado pelo Ibope, na última terça-feira (23), que apontou o declínio de 59% para 57% do candidato em relação ao levantamento anterior. O mesmo apontou a Datafolha nesta quinta (25), quando Bolsonaro passou de 59% para 56%.

Até a semana passada, a cúpula do PSL trabalhava com a ideia de ‘jogar parado’. Falar o mínimo possível já que o que cenário é favorável. Em visita à Superintendência da Polícia Federal no Rio, na semana passada, Bolsonaro chegou a falar que estava “com a mão na faixa”.

Essa piora, na visão de aliados do capitão reformado, pode ter ocorrido pela denúncia de que empresas estariam pagando por pacotes de distribuição de conteúdo, via WhatsApp, para difamar o PT, em favor de Bolsonaro.

Pesou também negativamente o fato de ter circulado um vídeo do filho do presidenciável o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), falando em fechar o STF (Supremo Tribunal Federal).

Isso fez com que Bolsonaro fizesse uma transmissão ao vivo no Facebook, na noite de quarta (24), e pedisse para que seus aliados não se desmobilizassem e se concentrassem na eleição nacional, deixando de lado as disputas por governos dos estados.

Nesta quinta, a campanha convocou a imprensa para uma entrevista coletiva, que foi precedida da entrega de uma faixa-preta de jiu-jítsu ao candidato pelo lutador Robson Gracie.

Na  entrevista, Bolsonaro reforçou que a eleição não está garantida e cobrou empenho de aliados para somar votos até a votação de domingo (28). “Do nosso pessoal, eu quero é mais empenho do que eles estão demonstrando”, afirmou, ao responder pergunta sobre a pesquisa em São Paulo, que mostrou Haddad à frente, com 51% dos votos.


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