Fui exaltado por Deus depois de ter sido humilhado “Sou terceiro sargento do exército reformado.”

                                                    FOTO: Ricardo Emerick
“Vou descrever em detalhes o que passei na época em que servi no exército, no ano de 1992 para 1993”. Alessandro da Silva, de 43 anos, mora no município de Volta Redonda. Conta que foi submetido a maus tratos no quartel, pois havia pessoas que eram racistas e que faziam maldade com os saldados negros, como ele. “Fui maltratado com choques elétricos e colocado no pau de arara, torturado várias vezes por ser negro. Depois de tanto sofrimento fui expulso do quartel.”
“Sem ter onde morar, pois havia perdido tudo, doente psicologicamente, abatido com peso baixo, passei a morar na rua e mendigar, no fundo do poço. Foi quando conheci a Igreja Mundial de Poder de Deus pela televisão. Recebido pelo bispo Nilton e sua esposa, pastora Fátima. Eles tiveram muita paciência comigo, cuidaram de mim, minha vida foi tomando outro rumo. Eu tinha uma causa na justiça no estado de Minas Gerais. Participei da companha da Muralha de Jericó e Deus me abençoou.”
“O exército teve que pagar vinte salários atrasados, durante os 14 anos que eles me deviam”. Alessandro não contém as lágrimas e chora ao lembrar-se do sofrimento que passou; contou que o comandante colocou à disposição dele vários médicos especialistas para atendê-lo e que, hoje, é tratado com respeito: senhor, vossa senhoria. “Sou terceiro sargento do exército reformado. Minha vida financeira hoje tem outro padrão, moro numa casa que tem 14 cômodos, condomínio fechado, salário abençoado”. A esposa Michele Cristina Gonçalves da Silva, de 36 anos, confirmou que conheceu um pouco do sofrimento de Alessandro: “Ele diz que entende que Deus levou suas dores e agradeço a Deus, por Ele ter mudado o quadro de sua vida”.
 Matéria de: Dorcas Ramos

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