Preso Por Tráfico, Homem Vira Pastor E Grava DVD Gospel Na Cadeia

Preso por tráfico de drogas, José Eduardo Marques se converteu na cadeia e se tornou pastor. Na semana passada ele gravou seu quinto DVD gospel dentro da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), em Manaus, com apoio de uma banda formada por presidiários.
A reportagem do jornal “A Crítica” acompanhou a gravação na quarta-feira (15) onde também estava o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Louismar de Matos Bonates, e o diretor da unidade prisional, Enderson Passos Navegante.
“Podem se aproximar meus irmãos, não tenham medo, antigamente nós aparecíamos na televisão sendo humilhados, agora vamos aparecer louvando a Deus, como homens novos”, dizia José Eduardo convidando seus amigos de prisão para participarem do evento.
Cerca de 400 detentos e 200 familiares estavam acompanhando a gravação. As canções, em ritmo de forró, foram compostas pelo próprio pastor José com parceria de alguns amigos.
“Sei que muitos ainda não acreditam na minha conversão, mas eu não preciso provar nada para o homem, mas sim para Deus. Quero sair daqui e dar meu testemunho de vida, pois acredito que vai salvar muita gente”, disse.
Quando percebeu a visita do secretário, o pastor pontuou dizendo que nunca tinha visto um secretário do Estado visitar uma cadeia. “Essa é minha sétima cadeia e é a primeira vez que eu vejo um secretário entrar aqui no Puraquequara. Eu ia trazer uma banda pra tocar comigo, mas aqui dentro nós temos muitos talentos e que agora vão tocar para glorificar o nome de Deus.”
O diretor da UPP acredita que eventos como esse trazem benefícios aos detentos. “Essas atividades ajudam a manter a paz e o bom comportamento dos detentos. Aqui nós recebemos pastores, padres, pastoral carcerária e eles fazem a opção do que seguir. Trazer a palavra de Deus é sempre bom”, disse.
José Marques é prova do resultado desses ministérios e por isso chegou a colocar o versículo de Hebreus 13.3 na capa de um DVD pois diz: “Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.” Com informações A Crítica.

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