Percurso de Amarildo até UPP será reconstituído; advogado diz que crime é 'óbvio'

Percurso de Amarildo até UPP será reconstituído; advogado diz que crime é 'óbvio'
A Divisão de Homicídios do Estado do Rio de Janeiro realiza, no início desta semana, a reconstituíção dos passos de Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho quando foi levado para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na Gávea. A investigação partirá do percurso em que o ajudante de pedreiro fez, desde a hora em que ele foi retirado de casa, na Rua Dois, e levado para a subsede da UPP e, de lá, transferido para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora, na parte alta da Rocinha, sem nunca mais ter sido visto. O advogado da família de Amarildo, João Tancredo, acredita que o trabalhador foi morto dentro da sede da UPP da Rocinha porque, segundo ele, não existe nenhuma outra prova de que a vítima saiu a pé. João Tancredo afirmou que duas câmeras posicionadas entre 10 e 20 metros da sede da UPP estavam desligadas. "Mas tinham outras duas mais abaixo da UPP, tanto que filmaram o veículo policial entrando na unidade e uma outra na escadaria, que seriam os dois locais por onde Amarildo poderia ter saído, não tem outra saída", defendeu. Tancredo também entrou na Justiça, nesta semana, com pedido de indenização ao Estado pelo desaparecimento da vítima. "Embora o corpo não tenha aparecido, todos nós sabemos, parece bastante óbvio, que Amarildo foi morto dentro da unidade policial não temos mais dúvida disso, e a família tem certeza e de lá retiraram seu corpo", disse. Informações da Agência Brasil.

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