O mágico Bacelar (Por Samuel Celestino)

O mágico Bacelar
O agora deputado estadual João Carlos Bacelar é um fenômeno. Passou a ser deputado estadual, depois de integrar, como secretário de Educação, o governo João Henrique e atravessar o Rubicão para também sê-lo na gestão de ACM Neto. Até anteontem ele era um mero vereador municipal. Mas cresceu extraordinariamente. Trata-se, como observa, de um fenômeno político. Conseguiu, com magias ou coisas semelhantes, mudar de legenda e comandar o PTN, que passou a inchar, cresceu de dois para seis vereadores. Tudo acontecia à luz do dia sem que se soubesse o que ocorria na escuridão, aonde se consegue deslizar sem fazer barulho. Por mais que conseguisse ser um pisa-mansinho, ao se esgueirar, acabou envolvido em muitos escândalos, embora ninguém tenha conseguido provar o que ocorreu em nenhum deles. Viam-se apenas as marcas de Bacelar num vertiginoso crescimento político. Teria que acontecer e aconteceu. João Carlos Bacelar caiu da Secretaria de Educação de ACM Neto. Não importa de que maneira. Se empurrado ou ele próprio conseguiu dar um pulo para não permanecer em epicentro dos escândalos. Pode ser que não consiga, na medida em que está em processo de investigação. Tudo porque se tornou um homem bem situado, fabricante de votos e comandante de um partido. O minúsculo PTN, que passou a ser ambicionado pelos candidatos, como aconteceu com João Henrique que o fez secretário de Educação, e assim permaneceu na gestão de ACM Neto. O que é escuro, às vezes, não é silencioso. João Carlos Bacelar bem que tentou, mas não chegou a ser integralmente um mágico. Caiu.
Fonte Bahia noticias

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