Golpe federal nas doações eleitorais

 O jogo entre políticos e empresários na época das campanhas eleitorais levou a “Folha de S. Paulo”, edição de hoje, estampar que, nada menos de 76 empresas que doaram para campanhas eleitorais devem à Receita Federal cerca de R$1,5 bilhão. Numa comparação o jornal diz que para R$1 real que cada empresa doou elas devem R$7 à Receita. Isso comprova o nível de corrupção oficial no país, já que a legislação eleitoral permite tais doações e a Receita não cuidou de analisar todos os doadores. Há uma corrente forte na política e na população brasileira que reclama para que não haja doação particular e, sim, pública, porque a nossa democracia ficaria mais limpa (apenas um pouco) e mais barata. Ora, se as empresas doam, é porque desejam que os políticos de prestígio consigam facilidades fiscais para elas. Num intertítulo “O Rombo”, a Folha diz que os “Os dez maiores devedores da lista representam os mais variados setores econômicos. A mais endividada é a Bombril, que pôs R$ 150 mil na campanha de Dilma e responde por mais da metade do débito de quase R$ 1,5 bilhão das empresas que devem ao Fisco, mas fazem doações. Em segundo, vem a Copersucar, maior grupo de venda de açúcar e etanol no país. Doou R$ 4,35 milhões a Dilma, Serra, Marina e PT. A dívida passa de R$ 147 milhões. Integrante do maior conglomerado do setor de carnes do mundo, a JBS deve R$ 66 milhões. Em 2010, injetou R$ 18,1 milhões nas campanhas de Dilma e Serra, além de PT, DEM, PMDB e PSDB. Outra devedora é parceira da Petrobras: a Iesa Óleo e Gás. A farmacêutica Infan deve R$ 99,3 milhões --doou R$ 100 mil a Dilma. A situação da empresa se agravou em abril deste ano, quando a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) mandou suspender a produção de quase todos os seus medicamentos, cosméticos e alimentos.”
Fonte Bahia noticias por Samuel Celestino

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