Cerca de 200 índios se recusam a deixar usina hidrelétrica de Belo Monte
Os cerca de 170 indígenas acampados na Usina Hidrelétrica Belo Monte em
Vitória do Xingu, no Pará, reiteraram que não sairão do canteiro de
obras, o Sítio Belo Monte, mesmo com a determinação da Justiça Federal.
Eles exigem a retirada imediata da polícia do canteiro. O prazo
determinado pela Justiça para saída pacífica dos índios terminou às 17h
desta quarta-feira (29), mas eles permanecem no local desde a madrugada
de segunda (27). Os indígenas exigem suspensão dos estudos e das obras
nos Rios Xingu, Tapajós e Teles Pires e a realização a consulta prévia,
prevista na Constituição e na Convenção 169 da Organização Internacional
do Trabalho (OIT). Em carta divulgada nesta quarta, os manifestantes
reafirmaram a decisão de radicalizar. "O massacre foi anunciado e só o
governo pode evitar", diz o documento.
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