Após derrota no Senado, governo terá de buscar saída para manter luz mais barata
Governistas
passaram esta terça-feira (28) tentando, sem sucesso, assegurar a
votação, no Senado, de medidas provisórias que perderão a validade na
segunda-feira (3). O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), se
recusou a submeter a MP 605 (das tarifas de energia) e a MP 601 (que
concede desonerações ao setor produtivo) a voto, ao alegar que a votação
precipitada de medidas provisórias subtrai do Senado seu poder
constitucional de revisor. Além do PMDB, partidos da base, como PSB, PR,
PDT, PP e PTB não apoiaram a votação imediata. A MP 605 permite o uso
de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para compensar
descontos concedidos a setores e viabilizar a redução da conta de luz.
"O governo lamenta muito a não colocação em votação de duas medidas
provisórias importantes para a população brasileira", declarou a
ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ao assegurar que "a população
não precisa se preocupar", embora não tenha detalhado como o governo
manterá a queda das tarifas. Informações da Agência Estado.
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