A dez dias da eleição da OAB-BA, coordenadores avaliam gastos de campanha e formas de prestar contas
A
menos de dez dias das eleições da seccional baiana da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB-BA), os candidatos das três chapas se preparam
para o pleito com campanhas robustas, com comitês eleitorais, anúncios,
adesivos, jingles e marketing massivo nas redes sociais. Apesar de todos
eles pregarem pela transparência orçamentária, o próprio estatuto da
Ordem não estabelece que as chapas devam prestar contas de campanha,
como explica o presidente da Comissão Eleitoral da entidade, Ademir
Ismerim. “Diferentemente das eleições [brasileiras], [a Ordem] não
estabelece gastos de campanha, mas é proibida a interferência de poder
econômico nas chapas. Por exemplo, eu não participo da chapa, eu não
posso doar dinheiro para a campanha. Apoio partidário e de sindicatos
também é proibido”, explicou. Apesar disso, durante o período eleitoral,
os postulantes trocaram acusações entre si em relação aos gastos feitos
para divulgar as candidaturas. O vice-candidato da chapa Ação e Ética,
comandada por Antônio Menezes, Nei Viana, sugeriu,
durante declaração feita em um evento, que a Mais OAB, do candidato
Luiz Viana Queiroz, aceitaria “investimentos de terceiros”. A acusação foi negada pelo próprio Luiz Viana, que contra-atacou ao dizer que a Ação e Ética,
apoiada pelo atual presidente Saul Quadros, tem abusado da máquina para
promover Menezes. Mais tarde, o candidato Maurício Góes e Góes, da
Dignidade e Juventude, entrou no páreo com críticas aos dois adversários:
de um lado, os gastos elevados de campanha da Mais OAB, de outro, o
suposto uso da máquina da Ação e Ética. Para esclarecer como têm
conseguido financiamento e empregado a verba para a divulgação das
candidaturas, o Bahia Notícias procurou os coordenadores de campanha das
três candidaturas.
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