Valdivia fala em 3 horas de terror e diz que sequestrador abusou da mulher

Sem ninguém da direção do clube ao lado, o meia-atacante Valdivia não falou do futuro no Palmeiras no início da entrevista coletiva nesta quinta-feira, na Academia de Futebol, mas disse que ainda não conseguiu esquecer a imagem do sequestrador que o fez de refém durante três horas há uma semana. O jogador e sua mulher sofreram um sequestro-relâmpago quando estavam em uma loja na avenida Sumaré (zona oeste de São Paulo).

O meia chileno Valdivia dá entrevista no CT do Palmeiras
O meia chileno Valdivia dá entrevista no CT do Palmeiras
"Fiquei muito abalado da semana passada até hoje. Eu fecho os olhos e vem na minha cabeça a imagem da pessoa que sequestrou a gente. Ele apontou a arma na cabeça da minha mulher e na minha cabeça", declarou Valdivia, que reconheceu o sequestrador na última quarta-feira.
"Foram três horas de terror. A gente não sabia se o sequestrador ia me matar. O sequestrador ameaçou várias vezes tirar a vida minha e da minha mulher", acrescentou.
O jogador afirmou que se sentiu impotente, principalmente ao saber que sua mulher foi abusada pelo sequestrador.
"Quando desci do carro ele pegou nos peitos da minha mulher, tocou. Eu não sabia porque estava pegando dinheiro. Só fiquei sabendo no Chile. Só quem viveu isso para dizer, para explicar o quanto difícil é. Dá uma impotência muito grande", declarou.
O CASO
Valdivia e sua mulher, a modelo Daniela Aránguiz, ambos chilenos, sofreram um sequestro-relâmpago na quinta-feira passada, por volta das 21h, na Zona Oeste. Segundo o jogador, eles foram abordados na saída de uma locadora de vídeos.
Rogério dos Santos, 36, foi preso na segunda-feira por dirigir um carro roubado. Ele só foi reconhecido como o sequestrador do meia chileno após os policiais verem as imagens do circuito interno de uma loja em que o homem aparece com o jogador do Palmeiras (veja as imagens abaixo divulgadas pelo SBT).
O Colo-Colo, clube de Santiago que projetou Valdivia, tem interesse em contratá-lo, mas falta dinheiro. A sugestão do meia, que tem contrato com o Palmeiras até agosto de 2015, é ser emprestado por seis meses ou um ano e, depois, voltar, com a cabeça mais tranquila. 
Fonte Folha.com

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