Sessão histórica na Câmara de Ipiaú
A noite de 1° de setembro de 2011 ficará marcada nos anais da história
de Ipiaú. A Câmara se reuniu, depois de muitas marchas e contramarchas para
apreciar as contas relativas ao ano 2009. Primeiro da gestão Deraldino Alves de
Araújo.
A cidade foi chamada a apreciar o desempenho dos senhores Vereadores,
pois o povo foi fiador das duas casas: (Prefeitura e Câmara de Vereadores). Acontecia
um fato que saiu do simples para uma disputa que tinha matizes bastante
carregadas. De um lado, os apreciadores do Prefeito e do outro, os que são admiradores
do vereador José Mendonça, junto a esses os que gravitam juntos ao Presidente
da Câmara, adeptos de Gazo Brandão, Nena Passos, Carlinhos e por último a adesão de Chico do
Hospital, peso necessário para fazer a balança pender para os adeptos da rejeição
das contas.
Antes da sessão tudo era só suposição, não havia a mais leve definição.
Tudo estava num inviolável cofre, era segredo guardado pela “Ordem dos Cavalheiros
do Legislativo”.
Fazemos esta citação por haver a bem pouco tempo um relacionamento
aberto entre o Prefeito e alguns Vereadores, deixando a todos o pensamento (não
digo certeza) que o senhor alcaide era o senhor absoluto das ações.
Tudo começou com a eleição de Raimundo Menezes, que com jeito simples,
ouvindo mais do que falando se impôs e levou a Câmara a um mar de tranquilidade
e passou a ter, ate os adversários ao seu redor. São oito meses de agregação, conquista
da imprensa, aproximação com empresário, dirigentes políticos, passou a ser
visto pelo povo como um homem centrado, aparou todas as arestas.
Enquanto do outro lado da praça tinha-se a impressão de uma
desagregação gritante que está findando em quase que um isolamento. Restando somente
a claque que sempre questionou qualquer aversão ao Prefeito.
Mas, voltando a “vaca fria” do início desse relato, vinha uma
curiosidade que gritava fundo, as pessoas, mesmo as de mediano entendimento, viam
que na primeira avaliação do Conselheiro Fernando Vita, foi enumerada uma gama
enorme de erros. Apontados em páginas e páginas digitadas. Em seguida,
atendendo um pedido de reconsideração foi em poucas linhas, colocado pelo mesmo
senhor Relator a aprovação das mesmas contas com ressalvas. Sumiram os erros. Ficou
uma multa. A estranheza se estabeleceu. A Câmara tomou para si conforme a Lei
estabelece a apreciação dos pareceres. Assim, confrontando-os, o óleo se
separou da água e veio o Decreto Legislativo amparado na primeira apreciação do
TCM que apontava extirpar o erro numa cirurgia reparadora. Feita dia
1°/09/2011.
Repetem-se na Câmara de Ipiaú os gestos de grandiosidade, a favor ou
contra o governante do momento, mas sempre com muita coragem e garbo.
Senhores. Isto é Ipiaú.
Augusto Saraiva
DRT 943
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