Artigo José Mendonça:O BRASIL DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


 


José Mendonça
joseandrademendonca@hotmail.com                                                                                                                                      Nº 269
Facebook: José Mendonça                                                                                                                                                           10/06/11

Tinha preocupação com o governo de esquerda, sem razão. Em 1962 meu pai compreendeu minha vontade de um mandato parlamentar no Congresso Nacional, tive apoio do Vice-Governador, Orlando Moscoso. O diretor do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, Dr. Paulo Afonso: “se ele for para a política não volta mais”, meu pai logo cassou minha candidatura.

Sem financiamento público de campanha, jovem, sem o apoio que eu já tinha como certo, não tive como enfrentar. Meu tio, amigo, sócio, padrinho, compadre duas vezes, em 1964: “se você candidato, eleito, estaria cassado”, respondi: “tenho sentimento democrático social, não sou comunista, nem corrupto”.

Quatro elogios que guardo na memória: ex-governador, Dr. Paulo Souto: “José é intransigente, é bom e necessário”. Governador Jaques Wagner disse: “bom que existissem mil José Mendonça”, respondi: “governador, não quero tanto, se tivesse cinco Jaques Wagner, cinco Lula, o mundo seria melhor”. O presidente Lula gosta dos meus artigos, nas vezes que o cumprimentei no Palácio do Planalto perguntava pelos artigos. Meu pai dizia: “José anota tudo, mas fica nas anotações, é sério e criativo”.

Dois mil e dois, segundo turno, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva e Dr. José Serra. Não votava em Serra, quando prefeito de Ipiaú não vi nada da saúde para o município. Dr. Geraldo Simões, prefeito de Itabuna, enviou mensagem: “José, vamos estar juntos no segundo turno”, meu discurso no trio elétrico: “recebi telefonema do líder da região dizendo para Ipiaú participar firme da campanha, vamos ipiauense votar para Lula presidente da República”.

Satisfeito com a eleição de um trabalhador com sentimento social forte para presidente da República, com noventa dias de governo pude ver a capacidade do mesmo. Impressionei-me com a competência do Ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

Um ex-ministro almoçava em nossa residência, disse: “gosto dos ministros que fazem o tripé do governo do presidente Lula: Casa Civil, Banco Central e Ministério da Fazenda”, qual dos três Vossa Excelência destaca: “Palocci”. Questionei: “como, um médico”. Reafirmou: “experiência do seu governo em Ribeirão Preto, capacidade, inteligência, percepção, bom senso.” Fui a uma audiência pública no Congresso Nacional com o Ministro Palocci, fiquei impressionado com a coerência em tudo o que dizia.

Governo Lula, 2005, a oposição preocupada com sua reeleição, não teve força maior para atrapalhar o governo, receio de faltar apoio popular, como na Câmara de Vereadores em Ipiaú, a maioria dos vereadores queria me tirar da prefeitura, fui com carro de som para as ruas dizer ao povo que não queriam a moralidade administrativa, os vereadores se acovardaram e ainda fui para uma reeleição.

Quando vejo essa crise econômica internacional prolongada e no decorrer da mesma o presidente Lula deu lição ao mundo, fez sua sucessora uma mulher, nosso país superou em grande parte a crise, aumentando ainda mais minha admiração pelo presidente Lula.

Em um dos meus artigos digo que o presidente Lula conquistou a confiança do trabalhador e do empresário e ninguém vai tomar. Fico a pensar que herdou muito da inteligência de Jesus Cristo, deu prova quando do seu governo: fazer o melhor para o próximo e não roubar, reestruturou a Controladoria Geral da União e deu apoio à Polícia Federal para um trabalho extraordinário contra a corrupção, cresceu também o Ministério Público.

A presidente Dilma Rousseff, competente, estilo próprio, foi o que levou o presidente Lula a definir sua candidatura. Ministra da Casa Civil, o presidente ouvia suas opiniões, divergências, passou a admirar sua personalidade e capacidade. A oposição no Brasil só tem dois projetos, atrapalhar o governo e eleições, o trabalho maior não faz. Defendo maior apoio aos Tribunais de Contas e uma comissão mista, composta por parlamentares experientes da Câmara e do Senado para criar sistema, receber denúncias e fazer leis que dificultem a corrupção.

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