VÍDEO: chefe de facção em MT preso em praia do RJ foi abordado por policiais à paisana

Ederson Xavier de Lima, conhecido como Boré, estava com mandado de prisão em aberto e tem passagens criminais por tráfico de drogas, receptação, extorsão e organização criminosa.
Vídeos registrados por policiais civis mostram o momento em que Ederson Xavier de Lima, conhecido como Boré, chefe da facção Comando Vermelho em Mato Grosso, é preso em uma praia de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, nesse domingo (28).

Nas imagens, Boré aparece sentado em uma cadeira de praia, acompanhado de dois homens que também foram presos em flagrante pelos crimes de uso de documento falso e receptação.
Segundo a polícia, Boré tem passagens criminais por tráfico de drogas, receptação, extorsão e organização criminosa. Ele estava com mandado de prisão decretado pela 13ª Vara Criminal de Cuiabá e utilizava um documento falso no momento da prisão.

Ainda segundo a polícia, a prisão aconteceu após uma investigação e troca de informações estratégicas entre a Polícia Civil de Mato Grosso e o Departamento Geral de Polícia da Capital do Rio de Janeiro. O suspeito foi monitorado durante cinco dias até ser localizado e preso na praia.

Por g1 MT

 

'Você vai vender o posto por bem ou por mal': como empresários eram ameaçados em lavagem de dinheiro do PCC

“Você vai vender o posto por bem ou por mal.” A frase foi ouvida por um empresário de São Paulo que acabou cedendo à pressão de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Assim como ele, outros donos de postos de combustíveis relataram ao Fantástico terem sido obrigados a vender seus estabelecimentos sob ameaça. (Veja vídeo acima.)

As declarações, reveladas em reportagem do Fantástico, mostram que as vítimas eram pressionadas com ameaças de morte, não recebiam o valor combinado nas vendas e, em alguns casos, ainda acabavam respondendo criminalmente pelas fraudes praticadas pela quadrilha.

O empresário da primeira frase deste texto afirma que sua assinatura foi falsificada em novos contratos e que, até hoje, negocia com bancos para quitar dívidas deixadas pela quadrilha. No depoimento, ele identificou alguns dos envolvidos:
“Em princípio, Alexandre Leal, que foi a pessoa que veio comprar o estabelecimento. E eu sei que, posteriormente, ele repassou para essa pessoa que se chamava Wilson, e chamavam ele de Wilsinho”, contou.

De acordo com o Ministério Público, “Wilsinho” é Wilson Pereira Júnior, que adquiria postos em sociedade com o empresário Flávio Silvério Siqueira, apontado como principal beneficiário do esquema.

O advogado de Flávio Silvério Siqueira disse que seu cliente “não tem contato com ninguém do PCC” e que “o PCC mexe com crime e não com motéis ou qualquer outra empresa”.

A defesa de Wilson Pereira Júnior afirmou que ele “não foi formalmente citado no processo” e que “qualquer esclarecimento será prestado às autoridades”.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Alexandre Leal.

'Se mata muito fácil por causa de dinheiro'

Um empresário contou que estava endividado quando aceitou vender seu posto de combustível. Ele só descobriu depois que os compradores eram ligados ao PCC. O dinheiro prometido nunca chegou, e, ao tentar cancelar o contrato, passou a ser intimidado.

“Ele começou a falar: ‘É, tem pai matando o filho por causa de dinheiro. Tem filho matando o pai por causa de dinheiro. Se mata muito fácil por causa de dinheiro’”, relatou.

A quadrilha manteve o posto em seu nome e passou a vender combustível adulterado, tornando-o responsável legal.

“Essas pessoas eram vítimas até duas vezes. Primeiro, porque não recebiam e, depois, porque passavam a responder inclusive pelos crimes praticados pela organização criminosa”, disse o promotor de Justiça Sílvio Loubeh.

'Perdi meu ganha-pão'

As vítimas agora tentam reconstruir a vida.

“Perdi meu ganha-pão. E aí, a gente fica desesperado”, disse uma delas.

Outra relatou: “Eu sabia que ia dançar financeiramente, que não ia ter mais vida para nada. Mas pelo menos eu toco minha vida”.
Por Redação g1, Fantástico

‘A Bahia hoje é um bunker comunista’, diz José Carlos Aleluia

O ex-deputado federal José Carlos Aleluia anunciou oficialmente sua pré-candidatura ao governo da Bahia pelo Partido Novo. Em entrevista à “Tribuna da Bahia”, o político fez duras críticas às gestões de Jerônimo Rodrigues e Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, e afirmou que sua principal motivação é “enfrentar a hegemonia petista” no estado e no país. “A Bahia hoje é um bunker comunista”, disse.

Segundo Aleluia, a Bahia se consolidou como um dos maiores redutos eleitorais de Lula e, por isso, será palco estratégico para a disputa nacional em 2026. “Não dá para achar que o 13 vai ganhar para presidente e perder para governador. Eu quero ganhar a eleição de governador, mas também quero derrotar Lula”, declarou. Para ele, a pobreza e o desemprego alimentam a força do PT no estado.

O pré-candidato criticou os indicadores sociais e econômicos da Bahia, apontando falhas nas áreas de emprego, competitividade e educação. “A Bahia também está entre os piores índices de educação, o que infelicita o povo. O Novo vai dar muita ênfase à questão social, mas com dignidade: manter as bolsas e programas que foram até ampliados no governo passado, mas reforçando a educação e as oportunidades. A Bahia hoje não dá oportunidade”, disse. Ele defendeu ainda maior ênfase em programas sociais com foco na educação e na geração de oportunidades.

Na segurança pública, Aleluia classificou a situação como “uma tragédia”, destacando que a Bahia concentra o maior número de facções criminosas do Brasil e que cidades como Jequié estão entre as mais violentas do país. Ele defendeu investimentos em inteligência, valorização das polícias e ampliação das escolas cívico-militares. “Segurança não é só comprar um ‘carrinho’ na véspera da eleição. É preciso valorizar a polícia e investir em inteligência”, afirmou.

Ofensiva de Trump desafia Fachin no STF após tensão no comando do TSE com ataques de Bolsonaro

Pela segunda vez, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso e Edson Fachin se sucedem no comando de um órgão em um momento de alta tensão e marcado por ataques ao Judiciário.

Em 2022, a ameaça era interna. Fachin assumia a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) num momento em que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) mais uma vez subia o tom de contestação às urnas e à Justiça Eleitoral —e quando a participação dos militares em comissão do tribunal ganhava contornos preocupantes, alinhada aos interesses do então mandatário.

Passados mais de três anos, o ministro volta a receber o bastão de Barroso nesta segunda-feira (29). Desta vez, porém, para assumir a presidência do Supremo. Se antes o foco de preocupação vinha do próprio presidente da República, que já ameaçava não aceitar o resultado da eleição, agora ela vem de fora.

Fachin assume a corte diante de uma desafiadora e inédita campanha de punições a ministros do STF por parte de uma potência estrangeira.

Além de ter aplicado tarifas de 50% ao Brasil, citando como uma das justificativas o julgamento de Bolsonaro, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já cancelou vistos da maioria dos magistrados do Supremo e aplicou a Lei Magnitsky –sanção destinada a torturadores e violadores de direitos humanos– ao ministro Alexandre de Moraes. Na semana passada, a punição foi estendida até mesmo à esposa do magistrado.

Alguns dias após o tarifaço, aplicado em julho, o ministro Barroso publicou uma manifestação no site do tribunal dizendo que cabia ao Executivo a resposta política imediata, mas que, enquanto chefe do Judiciário, cabia a ele fazer uma reconstituição dos fatos.

Segundo o ministro, as sanções eram fundadas “em compreensão imprecisa dos fatos ocorridos no país nos últimos anos”. Além de outras manifestações do presidente da corte negando, por exemplo, que haveria uma caça às bruxas contra Bolsonaro, duas notas institucionais da corte foram publicadas a respeito das punições.

Apesar de ter um perfil mais contido e reservado que a maioria dos seus pares, Fachin não deixou de condenar a postura dos EUA.

“Eu entendo que punir um juiz por decisões que tenha tomado é um péssimo exemplo de interferência indevida. Ainda mais quando isso advém de um país estrangeiro”, afirmou em palestra no mês passado, ao mesmo tempo em que falou também da importância da autocontenção do Judiciário.

Ana Cláudia Santano, que é coordenadora da Transparência Eleitoral Brasil e acompanhou de perto os desafios da eleição de 2022, representando a sociedade civil no comitê de transparência criado pelo TSE, ressalta que o cenário agora é outro. “É um momento desafiador muito mais complexo justamente porque esses conflitos não são internos, eles são internacionais”, diz ela, apontando a imprevisibilidade de Trump como complicador.

A professora de direito avalia ainda que a situação sobre como responder às sanções traz um dilema. Ela pondera, por exemplo, que é preciso que a corte tenha muito cuidado ao publicar notas sobre as sanções tanto para não adentrar competências da diplomacia brasileira quanto para que não se adiante juízo sobre processos.

Se já é uma incógnita como o tópico Trump se desenrolará —e se o pior já passou—, ao longo de seu mandato, Fachin deve enfrentar outros momentos desafiadores e turbulentos.

Passado o julgamento do ex-presidente, o bolsonarismo promete seguir com a bandeira anti-STF e a defesa de uma anistia ampla. O resultado da próxima eleição pode aumentar ou diminuir a temperatura do cenário deflagrado. Sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes, já há mais de uma ação na corte discutindo a constitucionalidade da regra atual sobre impeachment de ministros.

E, apesar de a PEC da Blindagem ter sido enterrada, não deixa de existir o fantasma de que propostas restringindo os poderes do Supremo avancem no Congresso —insatisfeito com ações envolvendo emendas parlamentares.

Na avaliação de Ana Laura Pereira Barbosa, professora de direito da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), será positivo se Fachin encampar reformas do processo decisório da corte, para fortalecê-la. “Seria uma forma por meio da qual o tribunal poderia se proteger ainda mais de ataques e reforçar a sua independência, imparcialidade e competência para arbitrar as questões constitucionais”, diz ela.

Além de destacar a personalidade mais discreta de Fachin como aspecto positivo para a construção da imagem da corte como órgão colegiado, Ana Laura acredita que, passado o grosso das ações do 8 de Janeiro e o julgamento de Bolsonaro, o ministro terá maior potencial de ação que Barroso com a pauta da corte.

Em 2022, quando esteve à frente do TSE, em que tinha também função administrativa, Fachin manteve posição firme em meio à tensão gerada por Bolsonaro.

Além de ter acumulado declarações fortes em defesa da Justiça Eleitoral e do pleito, o ministro atuou para melhor estruturar equipe do tribunal que lidava com desinformação eleitoral e para informar e preparar a comunidade internacional quanto ao que se passava no Brasil.

Buscou ainda, diante da escalada de questionamentos das Forças Armadas dando munição à campanha contra as urnas empreendida pelo então presidente, isolar tais ações. Além de ter negado a implementação de sugestões dos militares ou pedidos para reuniões particulares, fora da comissão que tinha sido criada pelo ministro Barroso, Fachin chegou a afirmar, por exemplo, que quem “trata de eleição são forças desarmadas” e que não havia “poder moderador para intervir na Justiça Eleitoral.

“Para remover a Justiça Eleitoral de suas funções terão que antes remover este presidente da sua presidência. Diálogo sim, joelhos dobrados, jamais”, disse em evento à época dos ataques do ex-presidente.

Jogos Escolares de Ipiaú tem abertura nesta segunda-feira

A Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais), segunda maior investigada na fraude no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), continua a captar associados enquanto é investigada pela PF (Polícia Federal).

A entidade realizou um treinamento online no fim de agosto para novos vendedores. O objetivo é buscar associados que topem pagar R$ 37 mensais. Quem conseguir um novo cliente fica com 10% da mensalidade como comissão, o equivalente a R$ 3,70.

A Conafer apresenta seu público-alvo como pessoas “de baixa renda e baixa consciência de mercado”. São elas: agricultores familiares, ribeirinhos, quilombolas, povos originários. Trabalhadores informais, autônomos, idosos, mães, jovens, famílias de baixa renda e sem plano de saúde.

No seu site, a entidade lista diversos benefícios para seus clientes, como R$ 200 para a compra de remédios, R$ 1.000 em caso de morte acidental e sorteios de R$ 10 mil mensais, entre outros.

Na página, há depoimentos de supostos clientes. Uma pessoa identificada como Julio Cesar Pataxó diz que, como liderança indígena, se sente respeitado e valorizado na Conafer. “Eles nos apoiam com seriedade, fortalecem nossa cultura e garantem espaço de fala nos debates nacionais”, escreveu.

Uma foto acompanha o depoimento. Em uma busca pela imagem na internet, é possível encontrar o mesmo retrato nos perfis de redes sociais de pessoas identificadas como Pedro Augusto Francisco Neto, Jorge Andrade e Luiz Gustavo Ribeiro, entre outros.

O mesmo acontece com as fotos do agricultor familiar Ricardo R. Ramos e da empreendedora Anne Roberta.

Apesar das fotos falsas, a entidade afirma em seu site que tem mais de 70 mil afiliados ativos em todo o Brasil. Em carta publicada em suas redes sociais em junho deste ano, ela afirmou ter 597,2 mil associados com vínculo válido e vigente.

Procurada, a Conafer não respondeu.

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura o caso deve ouvir o presidente da entidade, Carlos Lopes, nesta segunda (29).

A Conafer é a segunda entidade com mais descontos associativos registrados no INSS, com R$ 484 milhões descontados entre 2019 e 2024, ficando atrás só da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), que recebeu R$ 2,1 bilhões no período.

Após a deflagração da Operação Sem Desconto pela Polícia Federal, o INSS bloqueou todos os descontos automáticos nos benefícios previdenciários, o que gerou problemas de caixa para a Conafer. A solução foi buscar novos clientes.

Antes dos problemas financeiros, a entidade mantinha a Frente Parlamentar em Defesa do Empreendedorismo Rural no Congresso. Ela pagava o aluguel da sede da frente, uma mansão no Lago Sul, e bancou gastos com café da manhã no lançamento do grupo de parlamentares, segundo informações obtidas pela Folha.

A vistoria do imóvel para a locação foi realizada em 28 de março do ano passado, e o lançamento da frente ocorreu menos de um mês depois, em 18 de abril.

A atuação da Conafer no Congresso ajudou a entidade a conseguir emendas parlamentares, que eram direcionadas ao Instituto Terra e Trabalho. Ao todo, foram R$ 14,5 milhões em empenhos em 2023 e 2024 a partir de emendas de seis parlamentares e duas bancadas. Desse total, R$ 9,3 milhões foram pagos.

Além disso, a instituição mantém uma segunda entidade que realizava descontos nas aposentadorias do INSS, a AAB (Associação de Aposentados do Brasil), que não está na lista de investigadas da PF.

Ela recebeu R$ 28 milhões em descontos em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS entre agosto de 2024 e abril de 2025. Isso representa uma média mensal de R$ 3 milhões nesse período de nove meses.

Lucas Marchesini /Folhapress

Jogos Escolares de Ipiaú tem abertura nesta segunda-feira

Com a presença da prefeita Laryssa Dias acontece na tarde desta segunda-feira, 29 de setembro, às 14 horas, na Quadra Poliesportiva da Escola Pastor Paulo, a solenidade de  abertura  de mais uma edição dos  Jogos Escolares da Rede Pública de Ipiaú ( JERPI). 

O evento será marcado pelo desfile das equipes esportivas, apresentações culturais, execução dos hinos Nacional e de Ipiaú e o juramento dos atletas, além dos pronunciamentos das autoridades presentes.

 A competição  envolverá centenas de estudantes e prosseguirá até a próxima sexta-feira, 3 de outubro, com disputas nas modalidades  futebol, futsal, basquete, vôlei , futevôlei, handebol, tênis de mesa, baleado, xadrez  e natação.

Os jogos serão disputados nas quadras da escola Pastor Paulo, Colégio Estadual de ipiaú, Praça Álvaro Jardim e Arena Mané Grande.

 O JERPI é uma oportunidade de promover o esporte entre os nossos jovens, mas também de incentivar valores fundamentais como o trabalho em equipe, o respeito, a inclusão e a cidadania. 

É um momento para aprender, crescer e, acima de tudo, se divertir. ( José Américo castro/DECOM-PMI).

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