Trump falará com líderes militares de alto escalão em reunião convocada às pressas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participará de uma reunião convocada às pressas com líderes militares de alto escalão na terça-feira, 30, de acordo com um funcionário da Casa Branca.
Centenas de generais e almirantes foram convocados pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, para a base do Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, Virgínia, com pouco aviso prévio.
Trump disse à NBC News, em uma entrevista neste domingo, 28, que eles estariam “falando sobre como estamos indo bem militarmente, falando sobre estar em ótima forma, falando sobre muitas coisas boas e positivas”.
A notícia sobre a reunião foi divulgada na quinta-feira, 25, e nenhuma razão foi fornecida inicialmente para o encontro incomum. Trump parecia não saber sobre isso quando foi perguntado pela primeira vez por repórteres durante uma aparição no Salão Oval.
Centenas de generais e almirantes foram convocados pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, para a base do Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, Virgínia, com pouco aviso prévio.
Trump disse à NBC News, em uma entrevista neste domingo, 28, que eles estariam “falando sobre como estamos indo bem militarmente, falando sobre estar em ótima forma, falando sobre muitas coisas boas e positivas”.
A notícia sobre a reunião foi divulgada na quinta-feira, 25, e nenhuma razão foi fornecida inicialmente para o encontro incomum. Trump parecia não saber sobre isso quando foi perguntado pela primeira vez por repórteres durante uma aparição no Salão Oval.
Estadão
É preciso ‘consertar’ o Brasil, diz Howard Lutnick, secretário de Comércio de Trump
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O presidente dos EUA, Donald Trump, com o secretário de Comércio, Howard Lutnick |
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse que é preciso “consertar” o Brasil e “um monte de países” que prejudicam comercialmente os Estados Unidos. A declaração foi dada em entrevista à emissora News Nation, no sábado (27).
Lutnick citou Brasil, Suíça e Índia, entre os países “para consertar”. “Esses são países que precisam reagir corretamente aos Estados Unidos. Abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudiquem os Estados Unidos, e é por isso que estamos em desvantagem com eles”, afirmou.
De acordo com o secretário, as tarifas aplicadas por Donald Trump serão mantidas até que esses países abram seus mercados e com isso entendam que, “se querem vender para os consumidores americanos, é preciso ‘jogar bola’ com o presidente dos Estados Unidos”.
“Um país pequeno como a Suíça tem um déficit comercial de US$ 40 bilhões [R$ 213,7 bilhões] com os EUA. Eles dizem: ‘Bem, é um pequeno país rico’. Sabe por que eles são um pequeno país rico? Porque nos vendem US$ 40 bilhões a mais em produtos”, disse Lutnick.
Como já foi constatado desde antes do início do tarifaço, os Estados Unidos têm superávit na relação comercial com o Brasil. A diferença entre o que os americanos venderam e o que compraram em bens e serviços do Brasil em 2024 somou US$ 28,6 bilhões (R$ 152,8 bilhões). Este foi o saldo positivo para a nação comandada por Trump.
Incluído em agosto no tarifaço de 50% aplicado pelos EUA a produtos de diversos países, o Brasil foi a única nação citada pelo secretário que não integra a nova rodada de tarifas anunciada por Donald Trump. A partir de 1º de outubro, penalizações que variam de 25% a 100% vão atingir setores como medicamentos, caminhões pesados, móveis e utensílios domésticos, afetando Irlanda, Suíça, Austrália, Coreia do Sul, Reino Unido, Índia, México, Alemanha, China, Japão, entre outros países.
A proposta do tarifaço pretende proteger a indústria americana dos produtos importados. É em razão dessa política, no entanto, que o dólar vem perdendo valor em todo o mundo e é esperado um aumento da inflação no território americano.
Em breve encontro na semana passada, durante a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Donald Trump encontrou rapidamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que entre eles ocorreu “uma química excelente”. Os mandatários dos dois países devem se reunir presencialmente nos próximos dias.
Folhapress
Identificado segundo homem morto em ação da PM no bairro Aloísio Conrado
Foram identificados os dois homens mortos durante a ação da 55ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), ocorrida na tarde de sábado (27), na Rua D, bairro Aloísio Conrado, em Ipiaú. Tratam-se de Kevin Santos Caetano e Bruno Lima de Oliveira, conhecido pelo apelido de BK.
De acordo com a Polícia Militar, ambos resistiram à abordagem e atiraram contra os policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO), que realizavam rondas após denúncia sobre quatro indivíduos armados na localidade. Houve troca de tiros, e Kevin e Bruno foram baleados. Eles chegaram a ser socorridos até o Hospital Geral de Ipiaú, mas não resistiram aos ferimentos. Outros dois suspeitos conseguiram fugir.
Segundo informações de policiais, os dois homens eram oriundos do município de Itagibá e estariam praticando crimes em Ipiaú e cidades vizinhas.
Durante a ação, os policiais recolheram: 1 submetralhadora calibre 9mm com carregador alongado; 2 revólveres calibre .38; 4 aparelhos celulares; munições; cerca de 60 papelotes de cocaína; relógios; dinheiro em espécie, incluindo a quantia de 2 mil guaranis. A ocorrência foi registrada na sede da 9ª COORPIN, em Jequié. Por: Giro Ipiaú
Aurelino Leal: Homem foge de tentativa de homicídio e bandidos incendeiam casa da irmã dele
Na madrugada deste domingo, 28, por volta das 3h, homens armados invadiram uma residência na Rua Ipiaú, bairro São Cosme, em Aurelino Leal, com o objetivo de executar um homem identificado como Uanderson Freitas da Conceição.
De acordo com a Polícia Militar, Uanderson conseguiu escapar pelos fundos do imóvel e se abrigou na casa do pai. Populares relataram ter ouvido diversos disparos de arma de fogo, o que foi confirmado pelas cápsulas encontradas no local, de calibres 5.5, 12, 9mm e .40.
Frustrados com a fuga, os criminosos atearam fogo na residência da irmã de Uanderson. As chamas se alastraram rapidamente e atingiram também a casa vizinha.
Segundo informações apuradas, Uanderson é apontado como envolvido com o tráfico de drogas , o que pode ter motivado o ataque, supostamente ligado a uma facção rival. A Polícia Militar isolou a área e realiza buscas para localizar os suspeitos. O caso será investigado pela Delegacia Territorial de Aurelino Leal.
*Com informações do Ubatã Notícias
Ipiaú: Homem de 42 anos é encontrado morto com marcas de tiros no Marrapado
Foi encontrado na manhã deste domingo (28), o corpo de um homem com marcas de tiros na localidade conhecida como Marrapado, em Ipiaú. A vítima foi identificada como Otoniel Domingo dos Santos, de 42 anos, apelidado de Macaco. O corpo foi encontrado por moradores. A suspeita é que o homem foi morto por volta das 21h da noite anterior, quando moradores disseram ter ouvido mais de dez disparos de armas de fogo.
Acredita-se que a casa dele, localizada na Rua Mateus Wagner, tenha sido invadida pelos criminosos que iniciaram a execução. O corpo foi encontrado no quintal de um imóvel vizinho. A Polícia Militar foi acionada e isolou a área até a chegada do Departamento de Polícia Técnica. Autoria e motivação do crime serão investigadas pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)
Facções usam territórios como rota para drogas e indígenas sofrem com violência
O número de fuzis apreendidos em terras indígenas no sul da Bahia chegou a 26 apenas nos últimos dois meses.
A quantidade ilustra o que se tornou uma das principais preocupações da Polícia Federal e das comunidades locais, a incursão de facções criminosas nos territórios como rota para a venda de drogas em polos turísticos da costa brasileira, como Porto Seguro, Trancoso e Caraíva.
Segundo lideranças indígenas e agentes ouvidos pela Folha sob condição de anonimato, o panorama é de agravamento da tensão em uma região com longo histórico de violência contra os povos. Desde maio, a Força Nacional está na região para auxiliar no enfrentamento.
Há suspeita de que as facções aliciam indígenas para atuar em prol do tráfico. Segundo um investigador, a principal hipótese atualmente é que a operação seja comandada pelo Comando Vermelho. Procurado, Ministério da Justiça, Polícia Federal e governo da Bahia não comentaram.
A região do sul da Bahia é um dos principais focos de conflitos fundiários no Brasil.
Os pataxós Hã-Hã-Hãe e os pataxós são os principais povos da região, e há anos reivindicam a demarcação de territórios.
No início de 2024, a indígena Maria de Fátima Muniz, conhecida como Nega Pataxó e uma das principais lideranças da região, foi assassinada nas proximidades do território. Seu irmão, o cacique Nailton Muniz, também foi baleado.
A morte aconteceu durante uma ação do grupo Invasão Zero, movimento criado por fazendeiros em 2023 para se contrapor à reivindicação dos povos indígenas.
Autoridades o comparam a grupos paramilitares. Eles se organizam por meio de grupos de WhatsApp e avançam contra as comunidades sem mandado judicial.
Na investida que resultou na morte da pataxó, a polícia prendeu dois homens que carregavam pistolas, um jovem de 19 anos filho de fazendeiros e um policial reformado de 60 anos.
À época, o coordenador nacional do Invasão Zero, o produtor rural Luiz Uaquim, afirmou que o grupo agia dentro da legalidade e classificou como uma fatalidade a morte da indígena Nega Pataxó.
A perícia confirmou que o tiro que matou Nega Pataxó partiu de uma das armas apreendidas, no caso, uma pistola calibre 38.
Esse tipo de arma, porém, é bem mais leve se comparado ao que as forças de segurança vêm encontrando nos últimos meses, o que inclui, dentre outros, fuzis 556 e 762.
Este segundo, por exemplo, custa cerca de R$ 85 mil e é projetado para confrontos intensos e costuma ser utilizado pela facção carioca Comando Vermelho, segundo reportagem do UOL. O outro, também comumente encontrado em ações contra o grupo, costuma ter preço de R$ 55 mil.
Além deles, a PF tem encontrado munições em grandes quantidades, granadas e coletes à prova de balas.
A entrada das facções no cenário do sul da Bahia tem aumentado a tensão na região, segundo relatos, inclusive entre indígenas e as forças de segurança.
No início de julho, o cacique Suruí Pataxó, da Terra Indígena Barra Velha, foi preso pela PF por suposto envolvimento com as organizações criminosas, após uma operação conjunta com a Força Nacional.
Histórica liderança da região, ele é também residente do Conselho de Caciques local. A polícia afirma que ele e mais três pessoas foram encontrados com duas pistolas e dezenas de munições.
Os indígenas negam qualquer ligação dele com as facções e dizem que a prisão foi uma forma de reprimir sua luta pela demarcação dos territórios na região. Foram organizados protestos e bloqueio de estradas.
A terra de Barra Velha foi delimitada pela Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) em 2008, com 57 mil hectares, mas, desde então, seu processo de demarcação não avançou.
Após 70 dias, no início de setembro, Suruí foi solto. O juiz William Bossaneli Araújo, da 1ª Vara Criminal de Porto Seguro, afirmou que “não subsistem elementos concretos que vinculem o réu à organização criminosa”.
Ele substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares, como não ter contato com as outras pessoas com quem estava no momento do flagrante e ficar em casa à noite.
Para o cacique Naô Xohã Pataxó, da Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal e vice-presidente do conselho, a situação que as comunidades vivem atualmente é um prolongamento das violências sofridas há pelo menos duas décadas.
“Não há nenhuma verdade [na ligação com o tráfico]. O cacique Suruí, junto com os demais, vem toda a vida denunciando, não incentivando, nem apoiando. Por ele denunciar, sofreu vários ataques, tanto do agronegócio quanto do tráfico”, afirmou.
Ele afirma que os povos da região sofrem há anos com a violência de fazendeiros. A situação ao longo deste tempo teve picos e redução de tensão, mas, no geral, o problema só cresceu, com a formação das milícias e, agora, também a chegada das organizações criminosas.
“O tráfico tem entrado no território com muita violência também, e a gente tem perdido vários jovens, uma das ações que vêm matando o nosso povo. A gente tem muito receio, não pode falar isso ao público, porque a gente pode ser atacado a qualquer momento”, diz.
“É uma forma de eles tentarem fazer nós, indígenas, recuarmos do avanço pela demarcação do território. Então, sofremos ataques de várias formas, de todos os jeitos, tanto do tráfico, do agronegócio e de milicianos”, completa.
João Gabriel/Folhapress
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