Inauguração Creche + Ônibus Escolar /Prefeitura de Ipiaú

                       A Prefeitura de Ipiaú convida você para um momento especial.

Nesta terça-feira, amanhã dia 23 de setembro, às 3 da tarde, será inaugurada a Creche Municipal Lindóia Araújo Lopes da Silva e entregue um novo ônibus escolar com acessibilidade. Um grande passo para a educação e inclusão da nossa cidade!O evento acontece no Loteamento Bom Jardim, no bairro Euclides Neto.
Venha celebrar mais essa conquista junto com a gente!Prefeitura de Ipiaú – Juntos por uma Cidade Modelo.

Flávio Dino pede vista e suspende julgamento da aposentadoria por invalidez do INSS no STF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino, pediu vista —mais tempo para análise— do processo que discute o cálculo da aposentadoria por invalidez do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) após a reforma da Previdência de 2019.

A corte vai decidir se o redutor de 40% aplicado neste benefício —hoje chamado de aposentadoria por incapacidade permanente— é constitucional. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF e relator do tema 1.300, já votou a favor da mudança. Seu voto foi acompanhado por Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin.

Segundo emenda constitucional 103, a aposentadoria por invalidez deve ser calculada em 60% da média salarial mais 2% a cada ano extra que ultrapassar o tempo mínimo, como ocorre com as demais aposentadorias da Previdência Social.

Quando houver invalidez por acidente de trabalho, doença ocupacional ou doença do trabalho, o cálculo deve ser de 100% sobre a média salarial.

Cristiane Gercina/Folhapress

União Brasil e PP vivem dilema entre pragmatismo e oposição a Lula nos estados brasil

Depois de anunciar o desembarque do governo Lula (PT) e manter indicações da bancada para cargos, a federação União Progressista enfrenta o dilema entre compor alianças pragmáticas nos estados e pisar fundo na oposição ao petista, marchando unida em torno de um presidenciável da direita.

O rompimento foi anunciado no início do mês. Nesta semana, União Brasil e PP deram mais um passo no distanciamento com o governo, dando ampla maioria de votos em favor do regime de urgência para o projeto de anistia a Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados por atos golpistas. Na quinta-feira (18), o União Brasil exigiu que seus filiados antecipem a saída do governo Lula.

O novo cenário embaralhou as disputas internas nos estados, fortalecendo alas oposicionistas e emparedando grupos que pretendem apoiar Lula nas eleições de 2026.

Os dois partidos historicamente liberam os diretórios estaduais para formar as alianças que julgarem mais convenientes, mesmo em direção oposta ao palanque nacional. Para 2026, contudo, a federação tem planos de protagonismo e trabalha para marchar unida em torno de um presidenciável de direita.

O União Brasil tem o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), como pré-candidato à Presidência. Mas ele deve ceder caso prospere a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Enquanto trabalha por uma candidatura de direita, a federação deve manter indicados em cargos federais, incluindo dois ministérios e de estatais. Setores do PP permanecem próximos a Lula na Paraíba, Ceará e Maranhão, enquanto o União Brasil tem aliados do petista no Pará e Amapá.

Oficializada em agosto, a federação tem 9 diretórios sob o comando do PP, 9 do União Brasil e 9 que serão decididos pelo diretório nacional. A tendência é de acirramento das disputas internas.

Entre os diretórios indefinidos estão São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Maranhão, Tocantins, Sergipe e Distrito Federal.

O principal embaraço está na Paraíba, onde a federação tinha três pré-candidatos ao governo: o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), o prefeito de João Pessoa Cícero Lucena (PP) e o senador Efraim Filho (União Brasil).

A primeira baixa aconteceu no início deste mês, quando Cícero Lucena anunciou sua desfiliação do PP. Ele é aliado de Lula, tem bom diálogo com o PT e portas abertas para se filiar ao MDB.

Lucas Ribeiro deve assumir o governo em 2026, quando o governador João Azevedo (PSB) renunciar para concorrer ao Senado. Mas enfrenta resistências na cúpula da federação por apoiar Lula.

A divisão interna na federação deu musculatura ao senador Efraim Filho, que nas últimas semanas selou uma aliança com o PL com as bênçãos de Michele Bolsonaro: “O controle da federação no estado está aberto e sou o único que faz oposição a Lula”, afirma.

A divisão se estende ao Ceará. O presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, esteve em Fortaleza para o show Aviões Fantasy, com apresentações de Bell Marques e Xand Avião, e teve tratativas tanto com os governistas quanto com os oposicionistas do partido.

O governador Elmano de Freitas (PT) tenta atrair a federação para a sua base e acena como uma vaga na chapa majoritária. Mas o comando da aliança caminha para ficar com Capitão Wagner (União Brasil), um dos principais nomes da oposição.

“Há tentativa do governo de cooptar o União Brasil, mas seria contraditório fazer acordos com o PT”, diz Wagner. Nas próximas semanas, o União Brasil deve oficializar a filiação do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, que deixou o PDT. Ele deve ser o candidato ao governo da oposição caso ex-ministro Ciro Gomes não assuma a missão.

Os ministros dos Esportes, André Fufuca (PP-MA), e do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), enfrentam o dilema entre seguir para a oposição com seus partidos ou manter o apoio ao governo Lula, mesmo que deixem seus cargos. Ambos querem concorrer ao Senado.

Fufuca é aliado do governador do Maranhão, Carlos Brandão (sem partido), que tem indicado apoio à reeleição de Lula, mas enfrenta rusgas como PT local. Sabino, por sua vez, é próximo ao governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), outro aliado do petista.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), tem situação mais confortável para apoiar Lula, já que não será candidato em 2026. Ele é padrinho político dos ministros Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicações), além o presidente da Codevasf.

Em Minas, Lula busca estreitar relações com o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil). Mas a federação é aliada de primeira hora do governador Romeu Zema (Novo).

“É natural que o prefeito queira ter uma boa relação com o presidente. Mas temos uma postura clara de oposição ao PT”, diz o secretário estadual Marcelo Aro (PP), pré-candidato ao Senado.

Enquanto preparam a saída do governo, União Brasil e PP atuam para minimizar possíveis baixas em estados. Líderes locais reclamam de falta de espaço para seus projetos eleitorais.

O senador Sergio Moro (União Brasil) confirmou que vai assumir o comando do União Brasil no Paraná. Ele quer ser candidato ao governo, mas enfrenta resistência do PP local, que lançou a ex-governadora Cida Borghetti para a sucessão.

Próximo ao governador Ratinho Júnior (PSD), o partido começa a sofrer as primeiras baixas: o deputado federal Pedro Lupion está a caminho do Republicanos.

O senador Alan Rick (União Brasil), que mira o governo do Acre, também deve deixar o partido e negocia filiação ao Republicanos. O senador Márcio Bittar saiu na frente e trocou o União Brasil pelo PL.

João Pedro Pitombo/Folhapress

Governo Lula deve ter comitiva reduzida na Assembleia da ONU após gastar R$ 8 mi em 2024

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá ser representado por uma comitiva mais enxuta na 80ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, que será realizada em Nova York a partir desta segunda-feira (22).

Até sexta (19), tinham sido publicadas no Diário Oficial da União autorizações para viagem de 58 integrantes do governo. O número ainda é subestimado, e há funcionários cujos nomes não são divulgados, como os da área de segurança e a equipe médica do presidente.

Lula embarcou neste domingo (21) ao lado dos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Camilo Santana (Educação), Márcia Lopes (Mulheres) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), além do assessor especial da Presidência, Celso Amorim, e do governador do Ceará, Elmano de Freitas.

Outros ministros, Jader Barbalho (Cidades), Mauro Vieira (Itamaraty) e Marina Silva (Meio Ambiente), também devem compor a comitiva.

Em 2024, o governo enviou ao menos 161 pessoas aos Estados Unidos, incluindo oito ministros. Apenas os gastos declarados pelo Itamaraty para a comitiva de Lula alcançaram cerca de R$ 8 milhões.

Ainda não há informações disponíveis sobre qual deve ser o gasto com os deslocamentos, diárias e outras despesas deste ano. A comitiva de 2025 também não foi confirmada pelo governo.

A participação brasileira se dará em um contexto de crise diplomática com os EUA. Os governos Trump e Lula estão em plena rota de colisão devido ao julgamento que levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Trump se referiu ao processo como uma caça às bruxas e determinou diversas sanções contra o Brasil, incluindo o tarifaço de 50% sobre produtos do país e a suspensão do visto de ministros do Supremo Tribunal Federal e de autoridades do Executivo.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de participar da Assembleia-Geral da ONU devido a limitações impostas pelo governo Trump à sua circulação na cidade de Nova York.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também decidiu que não irá à assembleia, apesar de ter recebido visto do governo americano. Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que também teve o documento suspenso, obteve no último dia 16 a autorização de entrada nos EUA.

O Brasil e países aliados ainda decidiram não convidar representantes americanos para a reunião “Democracia Sempre”, que será feita às margens da Assembleia-Geral da ONU. Washington participou do encontro do ano passado, idealizado por Brasília e pela Espanha.

Na Assembleia-Geral da ONU, Lula discursará no debate anual de alto nível, que reúne 193 membros do órgão, incluindo os EUA. O Brasil é sempre o primeiro país a se manifestar na assembleia —o discurso do brasileiro será na terça-feira (23).

Rosângela da Silva, a Janja, já viajou a Nova York. Segundo sua assessoria, a primeira-dama irá participar de reuniões relacionadas à COP30.

Em 2024, o governo levou para Nova York os ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Vinicius Carvalho (Controladoria-Geral da União).

A divulgação das autoridades, assessores e técnicos que acompanham as atividades do governo, além das despesas do grupo, é fragmentada.

A reportagem verificou que ao menos 161 pessoas foram mobilizadas para o evento em Nova York no ano passado, com gastos de diárias e passagens superando R$ 1,6 milhão. Mas o valor ainda é subestimado.

Em resposta à Câmara dos Deputados no fim de 2024, o Ministério das Relações Exteriores afirmou ter desembolsado R$ 8 milhões apenas com a participação de Lula e de sua comitiva no evento, que incluía ainda, entre outras pessoas, a primeira-dama, Janja, e os então presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Segundo o mesmo documento, foram desembolsados R$ 6,14 milhões com a hospedagem do grupo e de suas equipes, além de R$ 1,34 milhão com aluguel de veículos. O restante das despesas não foi detalhado.

Em junho, ao avaliar uma representação de deputados bolsonaristas, o TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu que não há “registro de irregularidades ou excessos” nos gastos da comitiva de 2024. “As despesas examinadas encontram respaldo em atos oficiais publicados e observaram os procedimentos normativos aplicáveis às viagens internacionais com ônus para a União”, afirma ainda acórdão do tribunal.

Na noite de quinta (18), a Secretaria de Comunicação Social da Presidência disse que a comitiva que acompanhará Lula neste ano estava em definição. Informou também que a relação dos integrantes seria divulgada quando estivesse fechada.

Mateus Vargas/Folhapress

Polícia Civil faz novas incursões em local onde arsenal foi apreendido

Os responsáveis pelo arsenal de 22 fuzis, munições, peças de armas e acessórios apreendidos em um sítio localizado em Vila de Abrantes, distrito de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na sexta-feira (19), são os principais alvos das investigações da 26ª Delegacia Territorial (DT/Vila de Abrantes). Neste domingo (21), novas incursões foram realizadas no local, com o objetivo de recolher mais elementos que possam colaborar com as apurações.
Em uma área de mata próxima ao sítio onde foram apreendidos os fuzis e demais materiais, foram encontradas uma balança de precisão, bombonas vazias utilizadas para armazenar os objetos, além de um caderno com anotações que registram movimentações financeiras que ultrapassam o valor de R$ 1 milhão, referentes ao tráfico de drogas e com indícios de negociações de armas de fogo.
Os levantamentos também subsidiarão investigações acerca da origem e do destino das armas e outros materiais encontrados no local. A principal linha de investigação aponta para um grupo criminoso responsável por tráfico e homicídios, com forte atuação em Salvador e na Região Metropolitana.
Atividades de inteligência policial, aliadas ao uso de recursos tecnológicos, reforçam as ações. A Polícia Civil conta com o apoio da população, que pode fornecer informações, sem precisar se identificar, ligando 181, para o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA).
Fonte: Tony Silva/ASCOM-PCBA

‘Para mudar esse País, temos que mudar o Congresso’, diz José Dirceu em ato em Brasília

O ex-ministro José Dirceu (PT) fez críticas ao Congresso, neste domingo, 21, durante manifestação de apoiadores do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Temos que tomar consciência de que para mudar esse País, temos que mudar o Congresso Nacional”, disse o ex-ministro.

O ato em Brasília, que se repete em mais de 30 cidades pelo país, tem foco contra a chamada PEC da Blindagem, aprovada na Câmara na última semana, e a tentativa de anistia a envolvidos em tentativa de golpe de Estado. Para Dirceu, os congressistas se negam a discutir projetos de Lula que “protegem a economia popular”, como o da isenção de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil e o do fim da escala 6 por 1.

“É hora de cobrar impostos dos ricos, do BBB”, disse, em referência ao mote contra Bilionários, Bancos e Bets, explorado pelo PT. “Precisamos de unidade entre nós, contra o que a família Bolsonaro está fazendo, contra o que a extrema-direita está fazendo, contra o que Tarcísio de Freitas e outros governadores estão fazendo, apoiando Trump, traição nacional”, disse.

Com a ascensão de Edinho Silva à presidência do PT, José Dirceu ganhou assento na direção do partido. O ex-ministro se articula para tentar viabilizar uma nova candidatura à Câmara em 2026. “Quero saudar cada companheiro que veio aqui com a certeza de que vamos derrotá-los e reeleger Lula”, afirmou, do palanque. Dirceu foi ministro da Casa Civil, deputado federal e presidente do PT.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) também participaram da manifestação. “É um tapa na cara da sociedade votar essas duas matérias (PEC da Blindagem e anistia). São matérias de alta restrição na sociedade e que provocam essa reação. Há muito tempo não via em Brasília um ato tão grande”, disse Pimenta.

O ato em Brasília foi marcado para as imediações do Museu Nacional e contou com uma passeata até a frente do Congresso. Os manifestantes carregavam faixas com dizeres “sem anistia para golpista”, “Congresso inimigo do povo” e “não à PEC da Bandidagem”. Nos discursos de militantes e nos refrãos cantados por manifestantes também houve críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele decidiu pautar a votação da urgência do projeto da anistia que pode beneficiar Jair Bolsonaro e que agora está sendo tratado como “PL da Dosimetria” pelo relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP).

Com a presença de políticos do entorno do PT de Brasília na manifestação, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também foi alvo das críticas ao ser associado ao bolsonarismo.

Vinícius Valfré, Estadão Conteúdo

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