Defesa de Bolsonaro pede a Moraes autorização urgente para cirurgia
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) voltou a pedir, nesta segunda-feira (15), ao ministro do Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorização para que o ex-presidente seja submetido a uma cirurgia de urgência.
Segundo os advogados, ele precisa de procedimento cirúrgico de herniorrafia inguinal bilateral, além de intervenções complementares.
O ex-presidente está preso na superintendência da Polícia Federal desde 22 de novembro. Ele foi condenado pelo STF no processo da trama golpista.
Moraes autorizou na sexta-feira (12) que Bolsonaro recebesse um médico para fazer um exame de ultrassonografia. Ele também determinou à Polícia Federal, um dia antes, a realização de uma perícia médica em 15 dias para avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica.
"Ocorre que, desde a última manifestação da defesa, houve evolução objetiva e comprovada do quadro clínico, agora amparada por exame de imagem recentemente realizado e por novo relatório médico conclusivo, que impõem atuação imediata", disseram os advogados.
O relatório apresentado pela equipe afirma ainda que os sintomas de dor e desconforto na região inguinal se intensificaram em razão das frequentes crises de soluço.
Essas crises também "provocam aumento intermitente da pressão abdominal, elevando significativamente o risco de encarceramento ou estrangulamento intestinal – hipóteses que, se concretizadas, demandariam cirurgia de emergência, com riscos exponecialmente maiores".
"Diante desse cenário, não se está diante de hipótese remota ou preventiva abstrata, mas de necessidade médica atual, objetiva e comprovada, cuja postergação expõe o Peticionário a risco real de agravamento súbito, internação emergencial e possíveis complicações cirúrgicas evitáveis", afirmaram.
Os advogados Celso Vilardi, Paulo Cunha Bueno e e Daniel Tesser disseram ainda que a realização do procedimento de forma planejada, em ambiente hospitalar adequado, com acompanhamento pósoperatório e fisioterapia motora é indispensável.
A defesa do ex-presidente pediu na terça-feira (9) autorização para que ele deixasse superintendência e afirmou que Bolsonaro precisa passar por procedimento "tanto para tratamento do quadro de soluços, sequela das cirurgias já registrada nos presente autos, como em razão da piora do diagnóstico de hernia inguinal unilateral, que também indica a necessidade de intervenção cirúrgica".
A defesa reiterou ainda o pedido de concessão de prisão domiciliar humanitária.
Antes do episódio, a defesa já havia acrescentado ao processo vários documentos e exames listando os problemas de saúde de Bolsonaro e falado em "risco à vida" do ex-presidente. Eles pediram que o político fosse mantido em casa, onde cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto.
De acordo com relatórios médicos acrescentados ao pedido pela defesa, essas intervenções cirúrgicas demandariam a internação imediata com duração de 5 a 7 dias.
Antes do episódio, a defesa já havia acrescentado ao processo vários documentos e exames listando os problemas de saúde de Bolsonaro e falado em "risco à vida" do ex-presidente. Eles pediram que o político fosse mantido em casa, onde cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto.
No pedido feito ao Supremo, os advogados dizem que a saúde de Bolsonaro, que sofre crises de soluço, está "profundamente debilitada" e mencionam que ele foi ao hospital três vezes desde que foi determinada sua prisão domiciliar.
Eles dizem que o ex-presidente têm doenças graves de múltiplas naturezas: cardiológica, pulmonar, gastrointestinal, neurológica e oncológica —foi diagnosticado com câncer de pele. Por isso, afirmam, precisa de monitoramento o tempo todo, algo que o sistema prisional não poderia proporcionar.
Por Ana Pompeu/Folhapress
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