PMs do 8 de Janeiro estão como gado à espera do abate, diz associação
A Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal afirma que os sete PMs que aguardam julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) pelos ataques de 8 de Janeiro de 2023 estão como gado à espera do abate.
A ação penal contra os policiais entrou e saiu da pauta do plenário virtual do Supremo duas vezes na semana passada, sem maiores explicações. O processo foi retirado de pauta na quarta (6), incluído de novo no mesmo dia e suspenso novamente na quinta (7), sem nova data. A sessão online começaria na sexta-feira (8). O julgamento já havia sido adiado em junho pelo STF.
“Acusados indevidamente de apoiar uma suposta tentativa de golpe, os oficiais da PMDF estão pré-julgados e encarcerados, com suas vidas e carreiras destroçadas. Esquecidos por quase todos, seguem aguardando silenciosamente a hora do ‘abate’, como verdadeiro gado em um matadouro”, afirma a associação.
“O julgamento é divulgado como a ‘responsabilização da alta cúpula da PMDF’, mas, em seu bojo, leva de roldão oficiais que estavam presentes apenas por mera escala de serviço e que jamais fizeram parte de qualquer tipo de planejamento ou organização do policiamento para o fatídico dia.”
Dois ex-comandantes da Polícia Militar do DF e mais cinco policiais são réus pela destruição das sedes dos Poderes: Fábio Augusto Vieira, Klepter Rosa Gonçalves, Jorge Naime Barreto, Paulo José Ferreira, Marcelo Casimiro, Flávio Silvestre e Rafael Pereira Martins. Dos sete, cinco são coronéis.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) pede não só a condenação do grupo, mas também a perda dos cargos ou funções. As alegações finais, apresentadas em fevereiro, avançam pouco em relação à denúncia aceita em fevereiro do ano passado.
Thaísa Oliveira/Folhapress
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