MENU Mundo Israel se retira de Netzarim, corredor que divide Gaza, e palestinos voltam para suas casas no norte do enclave, diz Hamas
Militares israelenses se retiraram de uma área da Faixa de Gaza que corta o enclave e divide as áreas norte e sul, conhecida como corredor Netzarim, disse o Hamas neste domingo (9). O movimento já era esperado sob o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista.
Uma fonte de segurança israelense, solicitando anonimato, pois não estava autorizada a falar publicamente, confirmou que os militares israelenses estavam se retirando de suas posições no centro de Gaza. As forças israelenses já haviam reduzido sua presença lá.
O Hamas comemorou a retirada como uma vitória e a força policial administrada pelo Hamas foi enviada para a área para gerenciar o fluxo de palestinos que cruzavam. Os militares israelenses ainda não comentaram oficialmente.Imagens da agência de notícias Reuters mostraram o que pareciam ser veículos militares israelenses se afastando da costa em direção à fronteira israelense.
Desde os primeiros meses da guerra, as forças israelenses ocuparam o corredor de aproximadamente 4 milhas (cerca de 6,4 km) de comprimento ao sul da Cidade de Gaza, que se estende da fronteira israelense até o Mar Mediterrâneo.
Alguns que cruzaram descreveram seu choque após ver a destruição de comunidades e descobrir o que disseram ser restos humanos em áreas onde as forças israelenses haviam se retirado.
Grande parte do norte de Gaza se tornou um deserto após a campanha devastadora de Israel. Depois de encontrar suas casas destruídas, alguns moradores de Gaza voltaram para o sul, enquanto outros montaram tendas onde antes ficavam suas casas.
Ex-soldados americanos empregados como contratados privados foram mobilizados para inspecionar veículos que passavam pelo corredor nas últimas semanas após o acordo de cessar-fogo, que foi implementado em 19 de janeiro depois de mais de 15 meses de guerra.
As forças militares e policiais do Hamas aumentaram sua presença pública desde o cessar-fogo de janeiro, no que analistas dizem ser uma mensagem intencional de que o grupo não foi derrotado.
Israel prometeu destruir o Hamas por seu ataque de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas foram mortas, a maioria delas civis, e mais de 250 foram feitas reféns.
Mais de 46.000 pessoas foram mortas pelo ataque retaliatório de Israel, de acordo com autoridades de saúde palestinas, que dizem que a maioria dos mortos são mulheres e crianças.
Veja fotos da volta dos palestinos à região
Por Reuters
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