Detalhamento de pacote sem ministros ‘sociais’ causa estranhamento em ala do governo
Antes de fechar a lista de medidas para tentar equilibrar as contas públicas, a equipe econômica do ministro Fernando Haddad (Fazenda) estudou propostas que causaram forte reação no governo, como mudanças no seguro-desemprego para reduzir o número de parcelas pagas pelo governo ou dificultar o acesso a quem faz uso recorrente da proteção.
Na ocasião, o ministro Luiz Marinho (Trabalho) chamou o debate de fake e ameaçou pedir demissão caso fosse tomada decisão envolvendo sua pasta sem que fosse consultado. O governo estudou ainda acabar com os pisos de Saúde e Educação, levando os titulares das pastas, Nísia Trindade e Camilo Santana, respectivamente, a negociarem a manutenção da medida.
Ao longo do processo de negociação, Haddad manteve reuniões com Marinho, Nísia, Camilo, Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Carlos Lupi (Previdência) e o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). Nenhum deles esteve no detalhamento desta quinta.
Além de Haddad, participaram da coletiva as ministras Esther Dweck (Gestão) e Simone Tebet (Planejamento) e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação).
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