Promotoria acusa motorista de Porsche que matou motoboy de homicídio triplamente qualificado
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Foto: Divulgação |
Pedro Kaique foi atingido na madrugada da última segunda-feira (29), na avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo.
Na denúncia, a promotora Renata Cristina de Oliveira Mayer aponta que o motivo para o homicídio foi fútil porque o condutor do Porsche decidiu matar Pedro porque havia se irritado "com o fato de ele ter danificado seu carro durante uma colisão de trânsito"
Em depoimento à polícia, Sauceda disse que o caso foi um acidente.
Ele afirmou também que Figueiredo havia chutado seu retrovisor e que,
por isso, havia ficado com medo.
Outro ponto apresentado na denúncia é o emprego do meio cruel, já que
Pedro Kaique foi atingido e arrastado por alguns metros, "provocando
atroz e desnecessário sofrimento a Pedro, além de revelar brutalidade
fora do comum e em contraste com o mais elementar sentimento de
piedade."
Por último, a promotora aponta que o motorista do Porsche dificultou a defesa do motociclista ao atingi-lo por trás em alta velocidade. Ela também pede uma indenização à família da vítima, "vez que Pedro era casado e sua esposa estava grávida na data do crime".
Sauceda continua preso. Na tarde de terça-feira (30), a juíza Vivian Brenner de Oliveira converteu a prisão em flagrante para preventiva (sem prazo) durante a audiência de custódia realizada no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo.
RELEMBRE O CASO
De acordo com a Polícia Militar, testemunhas disseram que Pedro Kaique, o
motociclista, teria batido no retrovisor do Porsche de Sauceda, que
teria discutido com ele. O empresário foi preso na tarde de
segunda-feira.
O motociclista foi socorrido em estado grave pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Grajaú, onde morreu. A namorada de Sauceda, de 24 anos, teve ferimentos nas mãos em razão dos estilhaços. O empresário aguardou no local do acidente a chegada da polícia.
Ainda na segunda-feira, o advogado Carlos Bobadilla, que defende Igor Sauceda, classificou o ocorrido como uma fatalidade.
"O Igor estava voltando para casa junto com a namorada, o Igor não havia ingerido qualquer bebida alcoólica, qualquer entorpecente e, infelizmente, aconteceu essa fatalidade. Ele não fez absolutamente nada de errado que pudesse legitimar a conduta de homicídio doloso conforme o delegado colocou. O resto será apurado no ínterim das investigações", disse o advogado.
Por Lucas Lacerda | Folhapress
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