Maior ato indígena em Brasília tem início com movimento insatisfeito com governo Lula

Principal pauta é a das demarcações de terras indígenas
O Acampamento Terra Livre (ATL), principal ato do movimento indígena em Brasília, teve início nesta segunda-feira (22). É a 20ª edição do ato. Ele será realizado entre os dias 22 e 26 de abril. A principal pauta será a das demarcações de terras indígenas, além de um balanço das duas décadas de luta na capital.

O tema do evento é “nosso marco é ancestral”, uma crítica à tese do marco temporal, transformada em lei pelo Congresso Nacional em uma ofensiva da bancada ruralista e da oposição.

Além de debates e palestras, o evento terá três atos principais: uma projeção nas torres do Congresso Nacional e duas marchas —uma rumo ao MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), pela reivindicação das demarcações, e outra em direção à praça dos Três Poderes, para marcar os 20 anos de mobilização e cobrar por políticas públicas também em saúde, educação e assistência social, por exemplo.

Será divulgada ainda uma carta com as reivindicações do movimento.

Diferentemente das duas edições anteriores, o presidente Luis Inácio Lula da Silva não foi convidado para a deste ano. A organização ATL decidiu não convidar o mandatário pelas insatisfações em relação às promessas não cumpridas de demarcação.

Dos 14 territórios que o governo federal prometeu demarcar em seu primeiro ano, fez apenas oito.

Folhapress

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