Mendonça e Michelle reagiram com ‘glória a Deus’ a aprovação ao STF

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress/Arquiv
O presbiteriano André Mendonça estava ao lado de Michelle Bolsonaro, da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e de líderes de um proeminente galho da ala da Assembleia de Deus, o Ministério Madureira, quando soube do placar a seu favor na votação que definiu sua nomeação para o STF (Supremo Tribunal Federal).

A aprovação no Senado, na quarta (1º), é uma importante vitória para pastores que fizeram campanha de quase cinco meses pela nomeação de Mendonça, também ele um líder evangélico. A conquista foi recebida com “glória a Deus” e “aleluia” por Michelle, simpática à candidatura do agora ministro do STF.

Acompanhado da família, Mendonça levanta os braços para cima quando ouve o resultado e abraça Michelle, que dá pulinhos de alegria. A primeira-dama também fala em línguas, o que pentecostais veem como um dom guiado pelo Espírito Santo.

O grupo se juntou no gabinete do senador evangélico Luiz do Carmo (MDB-GO) para assistir ao ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro ser sabatinado para uma vaga na corte. Manoel Ferreira, bispo primaz dessa ala assembleiana, estava lá com o atual líder da igreja, o bispo Samuel Ferreira, seu filho.

Em junho, Manoel —que foi deputado nos anos 2000 e presidente da bancada evangélica em seu tempo— se reuniu com o ex-presidente Lula. O encontro enervou pastores bolsonaristas e foi minimizado pelo atual líder do bloco religioso na Câmara, Cezinha de Madureira (PSD-SP) —também presente no gabinete de Luiz do Carmo.

Representante da igreja no Congresso, naquela mesma semana Cezinha passeou na garupa de Jair Bolsonaro, em uma das motociatas promovidas em nome do presidente, a Acelera para Cristo.
Anna Virginia Balloussier / Folhapress

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