Queiroga corta militares e pazuellistas polêmicos para montar equipe com seus escolhidos na Saúde

Foto: Raul Spinassé/Folhapress

Desde a chegada de Marcelo Queiroga ao cargo de ministro da Saúde, a pasta já exonerou três militares que ocupavam postos importantes e três integrantes do time de Eduardo Pazuello envolvidos em polêmicas.

Na quarta-feira (31), o tenente-coronel da reserva Jorge Luiz Kormann, que em novembro havia sido indicado para ocupar cadeira na diretoria da Anvisa por Jair Bolsonaro (que depois recuou), foi exonerado do posto de secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde.

Kormann disse ao Painel que não entregou o cargo e que foi uma “substituição natural”. Ele foi internado na UTI no começo do ano com Covid-19. À época, ele defendia o kit composto por medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus.

Antes dele, o coronel Élcio Franco, o número dois da pasta, e o coronel e médico Roberto Batista, diretor do departamento de engenharia de Saúde Pública da Funasa, também foram exonerados.

Airton Cascavel, empresário que encabeçou ações sem ter vínculo oficial (ele foi nomeado após revelação do Painel), Zoser Hardman, criminalista que defendeu milicianos do Rio (como mostrou a coluna), e Marcos Arnoud, hipnólogo conhecido como Marquinhos Show que trabalhava como marqueteiro de Pazuello, perderam os cargos.

Queiroga tem dito que pretende colocar nomes técnicos. O presidente afirmou que além de ter um posto Ipiranga, Paulo Guedes, agora tem um posto de Saúde.

Na terça-feira (30), Queiroga nomeou o engenheiro e servidor da Infraestrutura Rodrigo Otávio Moreira da Cruz como novo secretário-executivo, vaga que era de Élcio Franco.

Ele também anunciou colaboração com o Carlos Carvalho, professor da USP e médico de renome na comunidade científica.

Painel/Folhapress

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