Para catapultar Denice, Rui planeja transformá-la em sua herdeira em Salvador
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Foto: Divulgação/Arquivo |
Apesar da base ampla, na qual vários partidos lançaram pré-candidatos à Prefeitura de Salvador, o governador Rui Costa vai assumir como se fosse sua a pré-candidatura da major licenciada da PM Denice Santiago à sucessão municipal na capital baiana.
Rui parte da avaliação, primeiro, de que ela tem chances de levar o Palácio Thomé de Souza, mas, nas conversas com aliados, enfatiza que tem total responsabilidade sobre a pré-candidata, tanto do ponto de vista pessoal quanto político.
Ele assume que foi quem “criou” a pré-candidatura a partir de uma pacata policial que é também uma neófita na política, motivo porque considera que precisa ir até o fim com o projeto de fazê-la prefeita de Salvador, custe o que custar.
Para isso, o governador vai colocar no colo de Denice todo o legado de obras do governo na capital baiana, algo com que nenhuma aliado histórico seu nunca contou, andando com ela por bairros de Salvador com o objetivo de vinculá-la às iniciativas do governo do Estado.
O jargão “o melhor governo da Bahia”, lançado na última campanha de comunicação do Estado e criticado pela oposição, já foi criado pensando numa forma de transformar Denice na herdeira política do governador, diz um deputado petista.
O presidente municipal do PT, Ademário Costa, afirma a este Política Livre não ter dúvidas de que o governador vai assumir o compromisso de liderar o processo sucessório no PT, que deve escolher oficialmente Denice entre os cinco pré-candidatos no próximo dia 21 de março.
Embora atribua a iniciativa de envolvimento na campanha ao próprio governador, Ademário foi um dos responsáveis pelo “mergulho” que Rui resolveu dar no processo eleitoral da capital e de outros municípios nesta campanha.
Desde que assumiu o comando da legenda na capital, ele conseguiu realizar pelo menos cinco reuniões com Rui para discutir a situação do partido e da sucessão, o que é considerado um verdadeiro feito em se tratando de uma liderança como o líder petista, que sempre foi considerado avesso à política.
O presidente municipal do PT tem uma explicação para o fato: alega que, depois de ter eleito e reeleito dois governadores em sequência, o PT avalia que o novo ciclo do partido na Bahia começaria com uma atenção especial às eleições municipais, com o que Rui Costa concorda.
“Depois do nosso estrondoso sucesso no campo estadual, que mudou a fisionomia do Estado, o que faltava agora era iniciar um novo ciclo conquistando a Prefeitura de Salvador. Salvador é o centro da abertura de um novo ciclo para o PT na Bahia”, diz.
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