Deputados do PSL são suspensos após disputa entre Bivar e Bolsonaro

(Divulgação/PSL)
Doze deputados federais filiados ao PSL foram punidos pela Executiva Nacional do partido com a suspensão de suas funções parlamentares por um ano. A medida é reflexo da disputa entre o presidente da legenda, Luciano Bivar, e o presidente Jair Bolsonaro, que se elegeu pelo partido e se desfiliou no ano passado.

Foram punidos Aline Sleutjes, Bibo Nunes, Carlos Jordy, Caroline de Toni, Daniel Silveira, General Girão, Filipe Barros, Junio do Amaral, Hélio Lopes, Márcio Labre, Sanderson e Vitor Hugo. Também foram aplicadas sanções aos deputados Bia Kicis, Carla Zambelli, Alê Maia, Chris Tonietto e o atual líder do partido, Eduardo Bolsonaro, mas não tiveram efeito por causa da suspensão determinada por liminar da 1ª Vara Cível de Brasília.

Com a suspensão das funções desses parlamentares, a bancada do PSL passará de 53 para 41 deputados. A medida impactará ainda nas atividades da Câmara, uma vez que há interferência no direito dos parlamentares votarem e serem votados nas reuniões internas e de ocuparem cargos partidários.

Os doze deputados também perdem prerrogativas junto à bancada e ao partido, do cargo e e da função que exerçam em decorrência da representação e da proporcionalidade partidária. A decisão preserva apenas os mandatos dos parlamentares nas presidências e vice-presidências de comissões temporárias, além de vaga no Conselho de Ética.

O PSL também não poderá apresentar alguns requerimentos e emendas aglutinativas nas votações em Plenário. Outra implicação da punição é a redução no número de tentativas de alterações de um texto parlamentar, os chamados destaques, a serem apresentadas em Plenário.

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