Procuradoria denuncia oito por fraudes de R$10 mi na Caixa e no Banco do Nordeste

Foto: Tiago Teixeira/Estadão
O Ministério Público Federal denunciou nesta segunda, 30, oito integrantes de suposto grupo criminoso que atuava em Feira de Santana, na Bahia, cometendo fraudes contra a Caixa e o Banco do Nordeste (BNB). Segundo a Procuradoria, a organização criminosa teria causado prejuízos de mais de R$ 10 milhões obtendo empréstimos ilegais para empresas fantasmas.

Os oito denunciados foram alvo de mandados de prisão preventiva na Operação Assepticus, deflagrada no último dia 4. Na ocasião, a Polícia Federal cumpriu ainda 29 mandados de busca nas cidades de Feira de Santana, Salvador, Santa Bárbara e Catu (BA), além de Fortaleza.

Segundo a Procuradoria o grupo ‘inclui servidores públicos do BNB e da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb)’.

A investigação foi desencadeada com base em provas reunidas na Operação Ali Babá, realizada em 2016. Em agosto daquele ano, a Procuradoria denunciou 11 investigados que tomavam os empréstimos por meio de fraudes e não quitavam os débitos.

Já na ‘Assepticus’ são investigados funcionários públicos que facilitaram a obtenção dos empréstimos ilegais, diz o Ministério Público Federal.

A Procuradoria apontou ainda que ‘outros fatos criminosos ainda estão sob investigação’ – uma vez que a Polícia Federal ainda está analisando provas colhidas durante a ‘Assepticus’ – contratos, documentos e celulares.

Veja a lista dos denunciados e as imputações feitas pela Procuradoria a cada um:

Joymmir Coutinho de Souza (denunciado na Operação Ali Babá) e Aquileade Carvalho dos Santos (ex-empregado da Juceb) – integrar e liderar organização criminosa, estelionato (por quatro vezes) e falsificação de documento público (por três vezes);
Fabiano Tadeu Lefundes Sampaio e Graziela Lisboa Marques (casal) – integrar organização criminosa, estelionato (por duas vezes) e falsificação de documento público (por seis vezes);
Marcos Roberto Santos – integrar organização criminosa, estelionato (por três vezes) e falsificação de documento público (por uma vez);
Tiago Barbosa Boaventura (gerente do BNB) – integrar organização criminosa e estelionato (por três vezes);
Grinalson de Alencar Dutra e José Jesus da Silva (gerente do BNB) – integrar organização criminosa;

Estadão

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