Violência na América Latina

Agricultores de coca e apoiadores do presidente deposto da Bolívia, Evo Morales, lamentam morte de manifestante — Foto: Reuters/Marco Bello
Os protestos que tomam as ruas da Bolívia há quase um mês deixaram ao menos 23 mortos e 715 pessoas feridas, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Apenas na sexta-feira, a CIDH registrou nove mortes após um confronto entre apoiadores de Evo Morales e as forças policiais.

A comissão também denunciou como "grave" um decreto do governo interino de Jeanine Áñez que isenta as forças militares de responsabilidade criminal.

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales disse à agência de notícias EFE que teme que possa acontecer uma guerra civil no país e pediu que seus compatriotas terminem imediatamente os confrontos.
Apoiadores do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, participam de protesto em El Alto, perto de La Paz — Foto: Reuters/Henry Romero

No Chile, o Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile denunciou que forças de segurança impediram o socorro de uma vítima de ataque cardíaco em meio a protestos. O caso se junta a outros 1.000 sendo atualmente investigados por promotores públicos. Acusações de abuso de forças de segurança variam de tortura à violência sexual. Protestos no país deixaram mais de 20 mortos.
Membro de forças de segurança dispara gás lacrimogêneo contra manifestantes em Santiago, no Chile, no sábado (16) — Foto: Reuters/Goran Tomasevic

A onda de violência fez com que o presidente chileno, Sebastián Piñera, condenasse pela primeira vez os abusos cometidos pela polícia nas manifestações.

"Houve uso excessivo da força, foram cometidos abusos ou delitos e não se respeitaram os direitos de todos", disse Piñera.
g1.globo.com/

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