Bloco do PCdoB ‘não é de partidos de oposição’, diz petista

Foto: Reprodução / Faceb
O PT não tentou restringir a liberdade de organização do PCdoB ao questionar a incorporação do PPL pelos comunistas e apenas pretendia evitar “colocar a oposição na mão de quem não é oposição”, segundo o deputado federal petista Afonso Florence.
“Saiu uma interpretação de Rodrigo Maia e a incorporação, ainda não decidida pelo TSE, foi referendada por ele. Com isso, esse bloco, que não é de partidos de oposição, ficaria maior [do que o nosso]”, afirmou Florence ao bahia.ba.
O PT disputou com PDT e PCdoB para atrair o PSB e formar um bloco simbólico de esquerda. Após os socialistas fecharem com os petistas, o bloco do PCdoB articulou com partidos como PPS, Patriota e SD.
De acordo com o regimento interno da Câmara dos Deputados, a prerrogativa de indicação para o posto de líder da minoria é do maior partido ou bloco de oposição.
“O assunto não é a liberdade do PCdoB ou quem quer que seja. Não pode ter margem para confusão [sobre a liderança da oposição]”, disse Florence, que acrescentou não querer entrar em uma “polêmica artificial” com o PCdoB e evitou comentar nota divulgada pela bancada comunista.
Ainda assim, o petista não deixou de provocar os históricos aliados, ao ressaltar que PT e PSB não estão “em um bloco confuso, com a direita dentro”.
Em nota, o PCdoB expressou sua “indignada surpresa” com a “manobra regimental” do PT. “Esperávamos este ataque pela direita, pelos que não aceitam nossa história e ideologia, pelos que querem nos aniquilar, nos criminalizar, impedir nossa luta”, diz trecho do texto.
Candidata derrotada a vice-presidente na chapa do PT, a ex-deputada Manuela D´Ávila também se manifestou sobre o assunto.

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