Operação LavaJato 56ª Fase - Operação Sem Fundos

Foto: Google Street View
Os projetos e a obra do prédio da Petrobras em Salvador custaram R$ 1,3 bilhão, devido ao superfaturamento da construção, segundo a procuradora do Ministério Público Federal (MPF) Isabel Groba. O custo inicial do prédio era de R$ 320 milhões. A informação foi dada em coletiva de imprensa para detalhar a 56ª Operação Lava Jato, em Curitiba (PR).

“Esquema bastante orquestrado e organizado de sangria dos cofres da Petrobras e atentado a rigidez financeira do fundo de pensão Petros”, disse a procuradora Isabel Groba, em coletiva de imprensa. O prédio em Salvador é localizado na Torre Pituba.

Segundo a procuradora, os dirigentes da empresa gerenciadora da obra, Mendes Pinto, desde o primeiro momento, já estava em conluio com executivos da Petros e escolheu a OAS e a Odebrecht para realizar a construção. “Com esses contratos fraudulentos realizados com a Petros, essa empresa gerenciadora chegou a receber mais de R$ 69 milhões. Esses trabalhos de gerenciamento praticamente não eram realizados, porque quem produzia todos os projetos e levantamentos para realizar a obra já eram a Odebrecht e a OAS”. disse Isabel Groba.

A 56ª Operação Lava Jato cumpriu 6 mandados de prisão preventivas e 9 temporárias na Bahia, nas cidades de Camaçari, Lauro de Freitas, Salvador e Simões Filho. Também forma cumpridos mandados em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Conforme a investigação, a suspeita é de que o então presidente do fundo de pensão Petros, Wagner Pinheiro, teria feito tratativas e recebido, como contrapartida ao favorecimento da OAS e da Odebrecht, R$ 2,8 milhões em vantagens indevidas, por meio de empresa de fachada.

Wagner Pinheiro e empresas ligadas a ele foram alvo de buscas. Marice Correa, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e o marqueteiro ligado ao PT Valdemir Garreta foram alvo de mandados de prisão temporária.

Assista a coletiva de imprensa na íntegra:

                    
Por- bahia.Ba

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