Ao cassar Dilma, a oposição pensou conquistar o paraíso, deu no inferno
“Os golpes da adversidade são terrivelmente amargos, mas nunca estéreis”
Ernest Renan, escritor francês (1823-1892)
Reprodução/Instagram |
Um deputado baiano derrotado estava ontem na Assembleia conversando com colegas creditando muito do insucesso dos opositores de Rui Costa a um monumental erro político cometido por eles, adversários do PT; fazer o impeachment de Dilma.
Ele fez paródia com a frase do mineiro Magalhães Pinto, aquela famosa: ‘Política é como uma nuvem, você olha agora está um jeito, daqui a pouco está de outro’.
— Nós olhamos e o céu estava sorridente, dia lindo. De repente, fechou uma tempestade arrasadora, como um salto do céu para o inferno. E o pior é que só agora nos demos conta da vastidão dos estragos.
A mudança
Nas cenas reais, lembra o personagem em apreço, tudo parecia maravilha quando Michel Temer assumiu. Geddel na chefia da Casa Civil, diretamente ligada ao presidente da República, significava a esperança de dinheiro farto para obras entre os adversários de Rui Costa.
Sem falar na ocupação de espaços secundários que poderiam engordar o cacife de quem nada tinha e passou a ter máquina federal na mão.
De repente, o tempo turvou. Geddel (até hoje preso) caiu duas vezes, do governo e com as malas dos R$ 51 milhões. Com o escândalo de Temer, Aécio e Joesley, as barganhas para manter o presidente, quem vislumbrava o céu, virou leproso. E pagou caro nas urnas deste ano. Simplesmente um desastre.
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