Método brasileiro para desenvolver vacinas contra aids é patenteado nos EUA

Um método desenvolvido por pesquisadores brasileiros, que pode resultar em vacinas, como a contra aids foi patenteada nos Estados Unidos. Segundo comunicado da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desta segunda-feira (27), o método se baseia na modificação do código genético do vírus que transmite a febre amarela para ser usado no combate de outras doenças. A tecnologia foi reconhecida pelo Escritório Americano de Patentes e Marcas (UPTO, na sigla em inglês) após dez anos de trâmites. Patenteado no Brasil em 2005, a experiência corresponde a vários anos de trabalho de pesquisadores da Fiocruz. Os cientistas explicam que é introduzido ao vírus da febre amarela uma pequena partícula de outro vírus viva, mas atenuada, ou seja, sem capacidade para desenvolver a doença que é transmissora. Com o vírus geneticamente modificado, os pesquisadores querem introduzir em pacientes uma determinada quantidade do outro vírus, com o objetivo que as defesas dos seres humanos possam reconhecer os patógenos e estabelecer um padrão para combatê-los, ou seja, que desenvolvam defesas. O método de desenvolvimento de vacinas foi elaborado pelos pesquisadores Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e Ricardo Galler, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

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