Setembro é mês de conscientização sobre o Linfoma: doença ainda é pouco conhecida no país

O mês de setembro é considerado o mês de conscientização sobre o câncer linfático, mais conhecido como Linfoma. Mesmo a doença tendo acometido a presidente Dilma Rousseff e o ator Reynaldo Gianecchini, ser o quinto câncer mais frequente no mundo e ocupar o primeiro lugar entre o que os que registraram maior crescimento nos últimos 25 anos, tendo o número de casos praticamente dobrado no período, como atesta o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer linfático ainda é desconhecido pela população, que não sabe como se prevenir contra a doença, perceber seus sintomas e a quem se dirigir em caso de suspeita. Existem vários tipos de Linfoma. O de Hodgkin, por exemplo, é curável, apesar de raro. Nos últimos anos, com os avanços nos tratamentos, cerca de 80% e 90%, dos pacientes se curam, segundo a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH). Sua maior incidência está entre os adultos jovens, de 25 a 30 anos. O tratamento é realizado por meio de quimioterapia ou radioterapia, e o transplante de medula óssea autólogo é indicado para quem não responde às terapias iniciais.  Outro tipo de Linfoma é o não-Hodgkin e existe cura para alguns deles. Pode ser indolente (de crescimento lento), agressivo (de crescimento rápido) ou possuir características de ambos os tipos. O tratamento é realizado por meio de quimioterapia ou radioterapia, cirurgia, transplante de células tronco hematopoéticas e imunoterapia (terapias com anticorpos monoclonais, radioimunoterapia, imunotoxinas e terapia com vacinas). Em todo o Brasil, a estimativa é de quase 10 mil novos casos em 2014, apenas do tipo Não-Hodgkin, o mesmo que acometeu a presidente Dilma Roussef. Ainda segundo o INCA, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente esta matéria.